tag:blogger.com,1999:blog-54745173460034905642024-03-05T06:41:18.536-08:00Natureza & AmbienteAna Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.comBlogger70125tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-12057100368197535062016-12-27T03:50:00.000-08:002016-12-27T03:50:00.900-08:00Compostagem no Jardim<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sabia que pode utilizar a parte
orgânica do lixo que produz em casa para fazer composto e usar esse material no
seu quintal ou jardim, melhorando a fertilidade do solo?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="Go_1"></a>Vamos
sugerir-lhe uma forma de aumentar a fertilidade do solo do seu jardim,
resolvendo parcialmente o problema do lixo doméstico. Comece por colocar uma
pilha de composto (inicialmente lixo) num canto menos utilizado do jardim.
Escolha um local nivelado com aproximadamente 1 metro quadrado por cada caixa
que queira fazer, preferencialmente fora do alcance da luz solar directa e com
uma fonte de água próxima. Deve ainda ser um local protegido das vistas principais,
por questões estéticas, e perto de casa para que não seja penoso utilizá-lo
diariamente. Limpe o chão de folhas e de relva, pois vai aplicar a primeira
camada directamente no chão que não pode ser impermeável (cimento, pedra,
etc.).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Ao construir a "caixa" de compostagem (biodigestor), com rede
galinheira ou madeira, etc., esteja certo que deixa bastante espaço aberto para
que o ar alcance a pilha. Um lado da "caixa" removível facilita o
manuseamento da pilha com uma pá. O compostor para uma família de três a cinco
pessoas deve ter uma capacidade de cerca de um metro cúbico: duas caixas com
aquela dimensão cada, com a da figura, permitem fazer a viragem de uma para a
outra e manter o composto numa delas por uns dias enquanto se começa a encher a
outra.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMcw4aVekjcR0G1z1m568QBbI_4EQFaaQYBAwikZeSO-ReBr6f94liA04Ezycni0MAxr62T2kiPIIqrlIyy2iCjzzyJIGShJw1JWum45NmWrTUEN41rjUYZNhWWnWPmen7no9eMRc3bg/s1600/Compostagem+no+Jardim2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMcw4aVekjcR0G1z1m568QBbI_4EQFaaQYBAwikZeSO-ReBr6f94liA04Ezycni0MAxr62T2kiPIIqrlIyy2iCjzzyJIGShJw1JWum45NmWrTUEN41rjUYZNhWWnWPmen7no9eMRc3bg/s320/Compostagem+no+Jardim2.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Fig. Biodigestor para compostagem de lixo doméstico. Caixa dupla com 1 m3
por compartimento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Todos os resíduos orgânicos,
desde que não sejam tóxicos ou poluentes, podem ser transformados em composto.
Na prática, a maior parte dos resíduos orgânicos produzidos numa cozinha e num
jardim podem ser compostados, dividindo-se normalmente os materiais em dois
tipos: materiais com maior teor de azoto (materiais N) e materiais com maior
teor de carbono (materiais C).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="Go_2"></a><br />
Os materiais N, tipicamente os restos produzidos na cozinha, são, por exemplo,
as cascas e restos de batata e frutas, os legumes e hortaliça, as borras e
filtros usados de café, as folhas e sacos de chá, o pão, o arroz e a massa, a
casca de ovo esmagada, os restos de comida cozinhada (tapar com terra) e
cereais. Os materiais C são sobretudo os produzidos nas limpezas do jardim,
nomeadamente, aparas de relva e erva, folhas secas, ramos pequenos provenientes
de podas ou limpezas do jardim, cabendo também nesta classificação feno e
palha, aparas de madeira e serradura e pequenas quantidades de cinzas de
madeira .<br />
Não se deve juntar nunca ao material
a compostar a carne, peixe e ossos, pois podem atrair animais indesejáveis; os
excrementos, pois podem conter microorganismos patogénicos passíveis de
sobreviver ao processo de compostagem e resíduos de jardim com pesticidas,
plantas com doenças e ervas daninhas com sementes, por razões óbvias.<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2o6yzICxhggpdrHNkpwDtOx9JQPWByrzz7GmsBjWDEwh55EPYQJvrqFssqTcb9BY04pZvgNb-9JoQ44OY-lU84s2AqQEtdK5AmFsSk5atru4201-dV2UbSZkMSN1YEp8T6hmvz24bCw/s1600/Compostagem+no+Jardim3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2o6yzICxhggpdrHNkpwDtOx9JQPWByrzz7GmsBjWDEwh55EPYQJvrqFssqTcb9BY04pZvgNb-9JoQ44OY-lU84s2AqQEtdK5AmFsSk5atru4201-dV2UbSZkMSN1YEp8T6hmvz24bCw/s1600/Compostagem+no+Jardim3.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A pilha que vai construir deverá ter a maior diversidade possível de resíduos,
numa proporção semelhante de materiais C e materiais N. Deverão ser feitas
camadas alternadas de um e de outro tipo de material. É importante notar que
além de materiais N e C, há materiais mais grossos e mais finos, mais secos e
mais húmidos, devendo todos estes componentes estar presentes na pilha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Comece a pilha com uma camada de ramos partidos para facilitar o arejamento.
Depois faça uma camada com 5 a 10 cm com materiais C, depois uma de igual
espessura de materiais N e assim sucessivamente. A camada do topo deverá ser de
material C. Logo que os resíduos orgânicos sejam colocados no recipiente de
compostagem inicia-se o processo de decomposição através da acção de bactérias
e fungos, sem termos que fazer nada. É um processo natural que se desenvolve
por si. No entanto, para que corra bem e sem maus cheiros, é necessário que
haja oxigénio suficiente, uma certa temperatura e que a humidade esteja dentro
de certos limites.<br />
<br />A pilha deve ser virada de 15 em 15
dias, para que, dependendo das condições climáticas, o composto fique pronto em
3 ou 4 meses. Se virar a pilha raramente, o composto fica pronto num período de
6 meses a um ano.Quando se vira a pilha deve-se ter o cuidado de inverter as
camadas (a inferior passa para cima e vice-versa). A pilha não deve estar
exposta a ventos frios, demasiada chuva ou demasiado calor. O composto está
pronto quando não se degrada mais mesmo sendo revirado, tem um aspecto
relativamente homogéneo e granuloso onde os componentes originais não são
reconhecíveis, tem cor escura e cheiro a terra rica em matéria orgânica. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9u-p3qsWauW_qWnGdwTrg7hcvvXVoceiXYi4jN1xc-HHmuNHwoDsMDRTglklkpzxXVEH4dGjrgBrrKleOgLYS3b2NBpLeFZzVwQwLlrCRb_4259oOF57KusDxOovbeOASr5E6m_7Mxg/s1600/Compostagem+no+Jardim4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9u-p3qsWauW_qWnGdwTrg7hcvvXVoceiXYi4jN1xc-HHmuNHwoDsMDRTglklkpzxXVEH4dGjrgBrrKleOgLYS3b2NBpLeFZzVwQwLlrCRb_4259oOF57KusDxOovbeOASr5E6m_7Mxg/s1600/Compostagem+no+Jardim4.jpg" /></a></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="Go_3"></a><br />
Há coisas que podem correr mal durante o processo de compostagem, mas que são
normalmente passíveis de correcção. Quando o processo é lento, é possível que
existam demasiados materiais C, sendo necessário adicionar materiais com maior
teor de azoto e revirar a pilha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
O cheiro a podre pode ter origem em excesso de humidade (o composto não deve
estar a escorrer água nem alagado). Neste caso revire a pilha e adicione
materiais secos e porosos como folhas secas, serradura, aparas de madeira ou
palha. Outra causa possível para o cheiro a podre é o excesso de compactação;
deve, neste caso, revirar a pilha ou diminuir o seu tamanho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
O cheiro a amónia, tem normalmente origem em excesso de materiais N. Deve neste
caso adicionar materiais C.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
A temperatura muito baixa: pode ter diversas causas:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Pilha pequena demais: aumente o
tamanho da pilha ou isole-a lateralmente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Humidade insuficiente: adicione
água quando revirar ou cubra a parte superior da pilha ( o composto deve ter
cerca de 50% de humidade).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Arejamento insuficiente: revire
a pilha. Certifique-se que o recipiente tem aberturas laterais e que a primeira
camada premite a passagem de ar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Falta de materiais N (azoto):
adicione este tipo de materiais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Clima frio: aumente o tamanho
da pilha ou isole-a com um materia que deixe passar o ar.<br />
<br />
Quando a temperatura é muito elevada, ou a pilha é grande demais ou o
arejamento é insuficiente. Há que diminuir o tamanho da pilha e revirá-la com
maior frequência.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Por último, a presença de pragas: pode ser devida à presença de restos de carne
ou de restos de comida com gordura. Deve retirar este tipo de alimentos e
cubrir a pilha com uma camada de solo ou folhas. Pode em alternativa usar um
compostor que não permita a entrada às pragas. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-fa1BSY0p2jCAzzqmFGU2DFb9-uXjQ1CmUuTyERiOY1HWbpn8rDJRfpn4T_HbQ-ilaUEoxckbxQWOz3BQ3_KAXs9ZjkSmlrkJbr4JsSNrIJXwGzvc2SGAM0ON6eGXKQknwB6-CfnIeA/s1600/Compostagem+no+Jardim5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-fa1BSY0p2jCAzzqmFGU2DFb9-uXjQ1CmUuTyERiOY1HWbpn8rDJRfpn4T_HbQ-ilaUEoxckbxQWOz3BQ3_KAXs9ZjkSmlrkJbr4JsSNrIJXwGzvc2SGAM0ON6eGXKQknwB6-CfnIeA/s1600/Compostagem+no+Jardim5.jpg" /></a></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Depois de pronto, o composto deve repousar entre duas a quatro semanas antes de
ser aplicado. Depois desta fase de maturação, pode ser aplicado em relvados,
jardins, quintais, à volta das árvores ou mesmo para envasar plantas (neste
caso deve juntar 1/3 de composto, 1/3 de areia e 1/3 de terra).<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
O composto é geralmente aplicado uma vez por ano, na Primavera ou no Outono.
Deve ser espalhado por cima da terra ou colocado numa camada com 2 ou 3 cm,
misturado com aquela, mas nunca deve ser enterrado.<o:p></o:p></div>
Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-3184147103465435512016-12-27T03:38:00.000-08:002016-12-27T03:38:09.309-08:00Golfinhos portugueses têm das maiores concentrações de mercúrio da Europa<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Investigadores da Universidade de
Aveiro descobriram que os níveis de mercúrio presentes em roazes e botos da
costa portuguesa são dos mais elevados que ocorrem na costa atlântica europeia,
o que é preocupante para golfinhos e humanos.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmVCI-kNaP0Ziav-UAimlfIvHYgpUvP2rCHJfjbNxixBw4fl1_oferHyC5SCmUwHAyuxqGBGqiVn7DBE3jI624kczbpOXv8wOGDND-6kPKPvo_bEUE5_N9UVB6DrTXTJaNF5nwBAUxNg/s1600/ffoto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="135" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmVCI-kNaP0Ziav-UAimlfIvHYgpUvP2rCHJfjbNxixBw4fl1_oferHyC5SCmUwHAyuxqGBGqiVn7DBE3jI624kczbpOXv8wOGDND-6kPKPvo_bEUE5_N9UVB6DrTXTJaNF5nwBAUxNg/s200/ffoto.jpg" width="200" /></a>Os golfinhos da costa portuguesa
têm dos níveis mais elevados de mercúrio no organismo quando comparados às
populações que habitam na restante costa europeia. A quantidade deste metal
pesado altamente tóxico para a saúde, e cujos valores presentes nas populações
nacionais de golfinhos foram investigados por uma equipa de biólogos da
Universidade de Aveiro (UA) liderada por Sílvia Monteiro, do Departamento de
Biologia da UA, só é mesmo ultrapassada pelas espécies que habitam nas costas
dos mares Mediterrâneo e Adriático. A investigação da UA deixa o alerta e diz
que podemos estar perante um “potencial problema associado ao mercúrio no
ecossistema marinho em Portugal”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As análises ao mercúrio,
realizadas em dezenas de animais que deram à costa nos últimos anos - já mortos
ou que acabaram por morrer nas praias – centraram-se nos organismos de duas das
espécies mais comuns das águas nacionais: o roaz (Tursiops truncatus) e o boto
(Phocoena phocoena). No caso da espécie roaz, verificaram-se dos níveis
mais elevados de mercúrio em águas europeias, com valores só excedidos por
animais analisados em águas do Mediterrâneo e Adriático. Resultados similares,
embora relativamente menores, foram encontrados para a espécie boto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os investigadores do Departamento
de Biologia e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da UA lembram que a
principal via de entrada do mercúrio e de outros poluentes químicos nos
golfinhos ocorre por ingestão. A bióloga Sílvia Monteiro, salienta que “algumas
das presas principais destes golfinhos são espécies comerciais importantes,
pelo que representam alimento frequentemente ingerido pelos humanos”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
De onde vem o mercúrio?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Da origem do mercúrio, Sílvia
Monteiro refere dois fatores que podem estar a influenciar a presença deste
metal pesado nos golfinhos analisados: fenómenos naturais ligados a processos
oceanográficos ou geotérmicos e a ação do homem, nomeadamente a agricultura, a
indústria, o tráfego marítimo ou a exploração mineira.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Os golfinhos possuem um conjunto
de características – são predadores de topo, têm uma limitada capacidade de
excreção de poluentes, têm uma elevada longevidade e elevada mobilidade - que
os torna potencialmente ameaçados por poluentes químicos e potenciais
sentinelas do estado de contaminação do ecossistema marinho”, explica Sílvia
Monteiro, investigadora do Departamento de Biologia e do Centro de Estudos do
Ambiente e do Mar da UA.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_sCX1-LYLgfSQ4-LQ8tdq_X14HUnp4wAbDiNARBHtG2EwqUJTf7z1rcOCkHawOP8840OBD6-TMBJYoOtSUZQcTyLhBDQXneCXPHwU9CWolKoyd6fM6C3Imk8yAE45MZqptEeEEDrDHg/s1600/Golfinhos-roazes210.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_sCX1-LYLgfSQ4-LQ8tdq_X14HUnp4wAbDiNARBHtG2EwqUJTf7z1rcOCkHawOP8840OBD6-TMBJYoOtSUZQcTyLhBDQXneCXPHwU9CWolKoyd6fM6C3Imk8yAE45MZqptEeEEDrDHg/s1600/Golfinhos-roazes210.jpg" /></a></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Apesar da comunidade científica
mundial pouco ainda saber sobre os efeitos dos poluentes químicos na saúde dos
golfinhos, Sílvia Monteiro lembra que “existem já vários estudos que mostram
que a exposição a metais pesados interfere no desenvolvimento e crescimento, em
processos neurológicos e no sucesso reprodutivo, e pode provocar alterações
mutagénicas, imunossupressão e danos hepáticos e renais”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Considerando o estatuto de
conservação destas espécies e considerando a sobreposição entre algumas
atividades humanas e os habitats mais utilizados pelos golfinhos da costa
continental portuguesa, Sílvia Monteiro diz que “é fundamental conhecer o
impacto das ameaças antropogénicas sofridas por estas espécies de modo a
permitir uma implementação eficaz de estratégias de conservação”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Fonte: http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=20&cid=94892&bl=1 </div>
Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-71188625466138611942016-12-20T08:58:00.003-08:002016-12-20T08:58:31.088-08:0025 Dicas para uma casa mais sustentável<div style="font-family: verdana, tahoma; font-weight: bold; margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 10pt;">Comprar, construir ou arrendar uma casa é uma decisão que envolve muitas e importantes questões. Se pretende mudar de casa, eis a altura certa para olhar para o futuro espaço de forma mais sustentável. A Quercus vai tentar ajuda-lo nesta decisão, de forma a torná-la social, económica e ambientalmente equilibrada. Apresentando 25 sugestões, vamos tentar contribuir para que a sua decisão seja o mais próxima dos seus padrões de conforto, “poupando na sua carteira” ao mesmo tempo que “poupa no ambiente”!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<u><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;">Localização</span></u><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: "verdana" , sans-serif;">1.</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: "verdana" , sans-serif;">A localização de um edifício é muito importante no que respeita às necessidades térmicas do espaço interior. Estas necessidades estão contempladas no Regulamento de Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE), onde se apresentam estratégias que contribuem significativamente para a melhoria do desempenho térmico dos edifícios. Procure aconselhamento especializado para verificar se a casa que vai habitar cumpre este Regulamento tanto para a situação de Verão como para a situação de Inverno.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: "verdana" , sans-serif;">2. </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: "verdana" , sans-serif;">Prefira um local arejado com pouco trânsito automóvel, o que se traduz em menos poluição e, bem servido de transportes públicos, para que os possa usar em alternativa. Se lhe for possível habitar próximo do seu local de trabalho, desloque-se a pé. Far-lhe-á bem à saúde e contribuirá para um ambiente mais saudável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<u><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;">Orientação Solar</span></u><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #343434; font-family: "verdana" , sans-serif;">3.</span><span style="color: #343434; font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O Sol é a nossa maior fonte de energia. Tire disso o melhor proveito escolhendo uma casa maioritariamente orientada a Sul de molde a minimizar consideravelmente as necessidades de aquecimento durante a estação de Inverno. A radiação solar incide nas janelas de vidro e aquece de forma natural o espaço interior. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV50zwY2S2Od_FtKSofUY0K61qb9HhTrIxn2MQxnJR6E1IpfKTLRqzdmP76n0NQdjMQ8ztwzkzEAQPwv4xNw-V1xTtvDRThLHZ-mUqU-byxYe-vVVD3aK-UktiPZspMWUa11MDANQqiA/s1600/eco-residential-solar-roof.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV50zwY2S2Od_FtKSofUY0K61qb9HhTrIxn2MQxnJR6E1IpfKTLRqzdmP76n0NQdjMQ8ztwzkzEAQPwv4xNw-V1xTtvDRThLHZ-mUqU-byxYe-vVVD3aK-UktiPZspMWUa11MDANQqiA/s200/eco-residential-solar-roof.jpg" width="200" /></a></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">4.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> Durante a estação de Verão, há que impedir o sol de incidir nas janelas voltadas a Sul, verifique se as janelas possuem uma protecção pelo lado exterior: uma pala, persiana ou até vegetação (de folha caduca no Inverno).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">5. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Se a casa que vai habitar tiver janelas orientadas a nascente (Este) ou poente (Oeste) necessita obrigatoriamente de persianas exteriores, pois é nestas orientações que o sol incide mais horizontalmente. É imperativo, durante a situação de Verão, correr estas persianas, protegendo o vidro, pela manhã a Nascente e ao final da tarde a Poente.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">6.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> O lado Norte da casa deve ser reservado a W.C.s, arrumos, ou outras divisões que necessitem de poucas aberturas (ou mesmo nenhuma) para o exterior. É nesta orientação que se originam grandes perdas térmicas através do vidro durante a estação fria. Se for impossível a escolha de uma casa sem divisões orientadas a Norte, então tenha sempre presente esta questão.<a href="https://www.blogger.com/null" name="Go_2"></a><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">7.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> As fachadas envidraçadas originam grandes ganhos térmicos na estação quente e perdas térmicas muito consideráveis durante a estação fria, o que implica sistemas de climatização adicionais para corrigir este efeito. A área de envidraçado de uma divisão não deve ultrapassar 15% da área de pavimento dessa divisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin: 12pt 0cm;">
<u><span style="color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;">Iluminação e Equipamentos</span></u><span style="color: #343434; font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">8.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> Devemos também tirar partido do sol no que respeita a iluminação. Prefira divisões iluminadas naturalmente para minimizar a necessidade de iluminação artificial. Existem no mercado equipamentos de transporte de luz natural para divisões não iluminadas. Este “transformador de luz natural” canaliza a luz do exterior para o interior. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhceagzlQVzSnoCmed-Mc3Ta3TpcDuLQ7ImiohzeZI3drXaD241a36_2GFvsOoPRmex0ApTGqv1cfRNZyLPP7UFvatv0yitasuzgzbMWBTCJ8oKxpG4oIxGgNx9xMc8rQoYLmsOfpDnyA/s1600/lampada_fluorescente.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhceagzlQVzSnoCmed-Mc3Ta3TpcDuLQ7ImiohzeZI3drXaD241a36_2GFvsOoPRmex0ApTGqv1cfRNZyLPP7UFvatv0yitasuzgzbMWBTCJ8oKxpG4oIxGgNx9xMc8rQoYLmsOfpDnyA/s200/lampada_fluorescente.jpg" width="180" /></a></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">9.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> Sempre que necessária a iluminação artificial, opte por lâmpadas de baixo consumo e por iluminação localizada (só apenas onde é de facto necessária). Esta iluminação deverá ser provida de dispositivos para regulação do ambiente luminoso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9YHYNtAvxE9xTD73cpsC5JXPQfYtulcM-ofhf6qk6jEXU5LrvR6atDGWbnLdIQt61m6xiXlA6VXEH-p-U8hk_NwQOtrm4QEjF7BnjMhHBLuPg3K0Zs7WO1dvCP48BbsXp7rydvoxN9Q/s1600/eco-residential-solar-roof.jpg"><span style="color: blue; font-family: "verdana" , sans-serif; text-decoration: none;"></span></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">10.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> Se a casa que vai habitar ainda não possui equipamentos electrodomésticos, prefira, sempre que possível, os de Classe A, mais eficientes no que respeita ao consumo de energia e ao contrário do que se pensa não são necessariamente mais caros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin: 12pt 0cm;">
<u><span style="color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;">Construção</span></u><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">11.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> A localização e orientação solar, bem como a construção do edifício, é determinante para se ter uma casa confortável, do ponto de vista térmico. Verifique na Ficha Técnica da Habitação (FTH) como são as paredes exteriores do edifício. Deverá optar por soluções de parede dupla com isolamento ou parede simples com isolamento pelo exterior da parede.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">12. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O isolamento térmico adequado é determinante para evitar perdas de calor no Inverno ou ganhos de calor no Verão, mantendo assim uma temperatura constante no interior de sua casa. Prefira um material de isolamento com um baixo índice de condutibilidade térmica (U-value), mas com baixo teor de energia incorporada (energia consumida desde a extracção da matéria prima até ao produto final).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">13. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Verifique as caixilharias e o vidro. Aquelas com corte térmico (são fabricadas de forma a promover uma redução da transmissão térmica entre 40% a 60%) e vidro duplo são as mais indicadas do ponto de vista de conservação de energia. No entanto, deverá optar por caixilharias com grelhas de ventilação, para facilitar a renovação do ar. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1RUv_Q587Zb1wH0lrWucYNrnZgmvAqSa6Rwl_WBLJNaXNuOD14nG6Ieomca8AJUnvOXKQ5bu9MV6-Yefqeedw9H8uWixKAEsNwdr2sV67P4ErjrOSpFeNkFN8AyKIsg_A3s7enPXZ3g/s1600/lampada_fluorescente.jpg"><span style="color: blue; font-family: "verdana" , sans-serif; text-decoration: none;"></span></a><span style="color: #343434; font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 13.5pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">14.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> Dê especial importância aos materiais utilizados, preferindo os de baixo impacte ambiental, não só na sua produção, mas também ao longo da sua vida útil. Informe-se sobre o poder de reutilização ou reciclagem dos materiais utilizados na sua casa.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">15.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> É importante escolher materiais homologados e/ou com marcação CE e, nos casos mais importantes, solicitar os certificados de conformidade de acordo com as especificações aplicáveis, emitidos por entidades idóneas e acreditadas, seguindo as instruções dos fabricantes para a aplicação dos mesmos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">16. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Verifique se a cobertura do edifício (terraço ou telhado), está adequadamente isolada (poderá fazê-lo através da FTH). Prefira um isolamento imputrescível e resistente à água, preferencialmente colocado sobre a laje e sobre a camada de impermeabilização.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">17.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> Se o pavimento de sua casa estiver em contacto com o solo, opte por isolantes térmicos imputrescíveis e resistentes à água, ou pavimentos com caixa-de-ar e devidamente impermeabilizados para evitar perdas térmicas ou outras patologias associadas através do solo (estas soluções construtivas devem vir explicadas na FTH)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="Go_3"></a><span style="font-family: "times new roman" , serif;">18</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> A renovação do ar interior é muito importante para que se mantenham as condições de salubridade interior nos edifícios. Uma casa insuficientemente ventilada poderá gerar humidade através dos vapores que se formam, afectando o conforto ou mesmo a saúde dos habitantes. Verifique se as caixilharias possuem dispositivos que permitem a ventilação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">19.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> As cores utilizadas nas fachadas e coberturas também influenciam o conforto térmico. Seja selectivo na escolha da cor de sua casa, considerando que, as cores claras não absorvem tanto o calor como as cores mais escuras (enquanto uma fachada branca pode absorver só 25% do calor do sol, a mesma fachada, pintada com cor preta, pode absorver o calor do sol em 90%).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<u><span style="color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;">Energias Reno</span><span style="color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;">váveis</span></u><span style="color: #343434; font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">20.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> Se a casa que pensa habitar está provida de equipamentos que funcionam à base de energia renovável, tanto melhor! Se vai construir é altura de os aplicar. De entre os vários existentes no mercado destacam-se:<br /><br /><i>Colectores solares térmicos</i><br /><br />Estes equipamentos captam a energia do Sol e transformam-na em calor, permitindo poupar até 70% da energia necessária para o aquecimento de água. O RCCTE diz que todos os edifícios novos com condições de exposição solar adequada serão obrigados a ter, sempre que seja tecnicamente viável.<br /><br /><i>Painéis solares fotovoltaicos</i><br /><br />Estes painéis constituem uma das mais promissoras formas de aproveitamento de energia solar. Por meio do efeito fotovoltaico, a energia contida na luz do Sol é convertida em energia eléctrica. Estes sistemas podem ser utilizados em locais isolados, sem rede eléctrica, ou como sistemas ligados à rede.<br /><br /><i>Bombas de calor geotérmicas</i><br /><br />São sistemas que aproveitam o calor do interior da Terra para o aquecimento do ambiente. Actuam como máquinas de transferência de calor. No Inverno, absorvem o calor da Terra e levam-no para sua casa. No Verão, funcionam como ar condicionado, retirando o calor de sua casa para arrefece-lo, no solo.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9uynubg-vNRf4KiDFWh-812ht2WVfvsQZAe6wqmL3m7r9bwL2xC4QoJzMlHXM37t6RVthZhtSyX14qQ7ZJQNsKV5hQYkRa_1e26h96eVqTE5-fnJGNC2nvK3Bk-Pef7KrkDIMrVBMvQ/s1600/minieolica.jpg"><span style="color: blue; font-family: "times new roman" , serif; text-decoration: none;"></span></a><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim_p5niJiz-UBU1r0S30J8V3HH3c07g0BKm4gByqwqEplc6XDybcYCyT7COlK_Iz6AmWvBJX-kpRWvJQuPBj1s7L0iIxzXLvH7hyphenhyphenVt6rYAEg1ujdbatPIy4vBRaz9Wz8lzEMExlIwjfw/s1600/minieolica.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim_p5niJiz-UBU1r0S30J8V3HH3c07g0BKm4gByqwqEplc6XDybcYCyT7COlK_Iz6AmWvBJX-kpRWvJQuPBj1s7L0iIxzXLvH7hyphenhyphenVt6rYAEg1ujdbatPIy4vBRaz9Wz8lzEMExlIwjfw/s200/minieolica.jpg" width="183" /></a></div>
<i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Mini-turbinas eólicas</span></i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /><br />A energia do vento acciona estes sistemas para fornecer electricidade a uma micro-escala. Embora as micro-turbinas eólicas mais comuns sejam colocadas no terreno, existem umas de pequena dimensão que podem ser colocadas no topo das habitações. Podem significar uma redução do consumo de electricidade de 50% a 90%.<br /><br /><i>Sistemas de aquecimento a biomassa</i><br /><br />A biomassa pressupõe o aproveitamento da matéria orgânica (resíduos provenientes da limpeza das florestas, da agricultura e dos combustíveis resultantes da sua transformação). Em casa, este tipo de matéria pode ser utilizada, por exemplo, em sistemas de aquecimento, representando importantes vantagens económicas e ambientais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin: 12pt 0cm;">
<u><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;">Água</span></u><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">21.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> Existem no mercado torneiras de regulação do fluxo de água, que permitem reduzir o caudal estimulando a poupança deste recurso. Se a casa que vai habitar não possui estas torneiras, existem peças acessórias redutoras de caudal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">22. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Verifique se os autoclismos são providos de dispositivos de dupla descarga que induzem poupança de água. (Poderá ainda colocar quando possível, uma ou duas garrafas de água com areia no interior, dentro do depósito do seu autoclismo. Isso significa poupar até 3 litros de água por descarga).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">23. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Se vai construir a sua casa e tem terreno disponível, tem a possibilidade de a equipar com mini estações de tratamento de água ou mini cisternas de armazenamento de águas pluviais, para posteriores utilizações em descargas não potáveis (como regas de jardim, autoclismos ou lavagem de automóveis).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin: 12pt 0cm;">
<u><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;">Resíduos</span></u><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">24.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> No caso de vir a habitar um edifício de vários condóminos, verifique se no prédio existe espaço destinado a contentores adequados à separação de resíduos domésticos.<br /><br />25. Dentro de sua própria casa opte sempre por um depósito de resíduos domésticos com pelo menos três divisões para estimular a separação destes resíduos.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2qyDDrDX-Z4-ZqNeFpEFM-qiG91V46tAHbh5gPmI3vImNpl0D7uRPPaHrou1GM3BGwcfb-m9pWVZA8_0zktAtBCT0OKsGWIPmyQ4EiNTIPRAQuI_wSTgjGzMYB0zptYRsRcFbvot3rQ/s1600/descarte_correto_36.png"><span style="color: blue; font-family: "times new roman" , serif; text-decoration: none;"></span></a><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; line-height: normal; margin: 12pt 0cm; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAtxm28ClhDs56JDVazXvolEQzA1xVQpO3AMkNLc7g5VSL77joOAZC8gD6Bu54xa3lYTQpvNRHZ3MpuXbsgHtXSdC7Ps4UFImVwhe69DjiRYJ0a3LVcxnamOcPJb99kKjYir29bGSnyg/s1600/descarte_correto_36.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAtxm28ClhDs56JDVazXvolEQzA1xVQpO3AMkNLc7g5VSL77joOAZC8gD6Bu54xa3lYTQpvNRHZ3MpuXbsgHtXSdC7Ps4UFImVwhe69DjiRYJ0a3LVcxnamOcPJb99kKjYir29bGSnyg/s400/descarte_correto_36.png" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Para terminar, se tiver oportunidade de reabilitar em vez de construir de novo, e se essa opção for economicamente viável, está desde logo a ter uma atitude mais sustentável. Reabilitar um edifício existente possibilita a diminuição dos impactes resultantes da energia associada à produção de um novo e da extracção das respectivas matérias-primas, para além de contrariar a tendência do crescimento urbano excessivo e a ocupação e impermeabilização de novas áreas de solo importantes para a conservação dos valores e equilíbrios naturais e para as várias actividades humanas!<span style="color: #343434; font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; font-weight: bold; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #343434; font-family: "verdana" , sans-serif;">Fonte: Site: <a href="http://www.quercus.pt/"><span style="color: #60b001; text-decoration: none;">www.quercus.pt</span></a><span style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="clear: none; font-family: verdana, tahoma; font-weight: bold; line-height: 1.4; margin-bottom: 16px; margin-top: 16px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana, tahoma; font-weight: bold; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #343434; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9pt;"><a href="mailto:construcaosustentavel@quercusancn.org"><span style="color: #60b001; text-decoration: none; text-underline: none;">E-mail: construcaosustentavel@quercus</span></a></span></div>
Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-73150208627612326712016-12-20T08:24:00.003-08:002016-12-20T08:24:48.795-08:00Doe material que já não precise!<div class="MsoNormal">
O CERAS é um dos hospitais de fauna selvagem a cargo da
Quercus e lança agora uma <b>campanha de angariação de donativos monetários e/ou
em géneros</b>. Saiba como pode apoiar o trabalho deste e doutros centros, que em
grande parte funcionam a partir do esforço de voluntários e estudantes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A manutenção de um centro de recuperação implica muitos
gastos entre despesas de alimentação, manutenção de instalações, materiais,
tratamentos e funcionários.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Existem diversas formas de colaborar com o CERAS:<br />
- ações de voluntariado e divulgação dos nossos contactos e atividades<br />
- donativos económicos<br />
- apadrinhamento de animais selvagens<br />
- donativo de materiais, medicamentos ou outro tipo de elementos que possam ser
de utilidade para o centro.<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguFUFrT18LGNoXHxe1eq6K86GGlDFaqoQrXgm80Qqsf-jCQPI8lNQGWHaYBONLfKaWjpcvE406Y30FDxiorCdoPAftlHv4qHohZZFFcBzx5oof2FgsG37z9xstzEYR1prJrz9yWJJlOA/s1600/doe.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguFUFrT18LGNoXHxe1eq6K86GGlDFaqoQrXgm80Qqsf-jCQPI8lNQGWHaYBONLfKaWjpcvE406Y30FDxiorCdoPAftlHv4qHohZZFFcBzx5oof2FgsG37z9xstzEYR1prJrz9yWJJlOA/s1600/doe.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Atualmente, os apadrinhamentos e donativos monetários são
especialmente importantes. Qualquer contributo, por pequeno que seja, marca a
diferença!</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Que materiais posso doar?<br />
Em baixo segue uma lista dos materiais, alimentos e medicamentos que mais
utilizamos no CERAS.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Material de enfermaria: agulhas, seringas, compressas,
ligaduras, gazes, adesivos, sistemas de administração de medicação intravenosa,
frascos para recolha de amostra (de diversos tamanhos), material para curas:
tesouras, bisturi, laminas de bisturi, pinças, fio de sutura<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Desinfectantes/antisepticos: povidona iodada, agua
oxigenada, clorhexidina, desinfetante superfícies, alcool<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Suplementos alimentícios e alimentos: ração de gato
júnior, papa para insectívoros, mistura de sementes, ração de cão , alimentos
para nutrição enteral altamente calóricos ou com proteínas de alta qualidade
(Tipo Ensure plus, recovery, convalescence...), carnes e peixes, complexos
vitamínicos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Medicamentos: tanto injectáveis como em comprimidos,
orais, tópicos ou outras formulações (pediátricas são de especial interesse).
Soros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Outros materiais: jornais velhos, caixas de transporte de
animais (de diversos tamanhos), tapetes de relva artificial, pregos e parafusos
de diversos tamanhos, fita-cola (fita americana, fita de pintor...), luvas de
soldador (para assegurar aos animais), luvas de jardinagem, caixas ou gaiolas
para o internamento, luvas de látex, luvas tipo "vileda", pratos e
recipientes de plástico, caixinhas de plástico de diversos tamanhos, serradura
para as caixas do biotério, limpador amoniacal, lava-loiça, lixivia, toalhas e
panos, esfregão, esfregona, vassoura...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para qualquer questão, podem contactar:<br />
Telemóvel: 963 957 669<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
E-mail: <a href="mailto:ceras.quercus@gmail.com">ceras.quercus@gmail.com</a><o:p></o:p></div>
Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-7886944922800947862016-12-20T08:19:00.002-08:002016-12-20T08:19:31.195-08:00O que fazer quando encontra um animal ferido?Por vezes a caminho de casa ou do trabalho, damos de caras com um animal ferido. O que devemos de fazer? Parar e avaliar a situação? Ou simplesmente fingir que não vemos e seguir viagem? <div>
Caso queira ajudar o animal ferido, siga os seguintes passos:</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div class="MsoNormal">
1 - Aproxime-se cautelosamente, usando uma toalha ou manta
para cobrir o animal, de modo a que este não o possa ferir enquanto se debate.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
2 - Se tiver uma caixa de cartão, preferencialmente apenas um pouco maior do
que o animal em si, coloque-o lá dentro, perfurando-a previamente. Se não
tiver, enrole a toalha que usou à volta do animal para lhe limitar os
movimentos, de forma a proteger-se a si e a ele próprio. Se tiver luvas grossas
– de cabedal ou de jardinagem – use-as.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
3 - Contacte as entidades para procederem à recolha do animal e o encaminharem
para os Centros de Recuperação de Animais Selvagens (<a href="mailto:sepna@gnr.pt">SEPNA-GNR</a>, Parque/Reserva Natural...). Poderá
contactar directamente um Centro de Recuperação de Fauna Selvagem. Consulte
aqui a <a href="http://www.vidasilvestreiberica.org/es/content/centros-de-recupera%C3%A7%C3%A3o-de-fauna-selvagem-em-portugal" target="_blank">lista de centros a nível nacional</a>. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbGooQD-ZKd-gkMqTlJ9buFqPmTMsy4vOVaTrZNZ5HtAhyphenhyphenxI4LwTgEzJIoHJ0Zr-GiBO8Z6kruBiDfvHEUsuIwVsRduuRx6fBQycxu31HrSDAlra3FEYHzf5xERnp0vk-iwGf7zwD8bg/s1600/coruja_buraqueira_Humberto_Russo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbGooQD-ZKd-gkMqTlJ9buFqPmTMsy4vOVaTrZNZ5HtAhyphenhyphenxI4LwTgEzJIoHJ0Zr-GiBO8Z6kruBiDfvHEUsuIwVsRduuRx6fBQycxu31HrSDAlra3FEYHzf5xERnp0vk-iwGf7zwD8bg/s320/coruja_buraqueira_Humberto_Russo.jpg" width="320" /></a></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
4 - Até à recolha mantenha o animal num local calmo, escuro
e aquecido. Evite contactos excessivos. Não lhe dê alimento nem medicação.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
5 - Recolha todas informações sobre o local e condições em que o encontrou (ex:
junto a uma estrada, linha de água, reserva de caça, linha eléctrica...).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
6 - Se não se sentir confortável a manipular o animal,
contacte directamente o SEPNA e vigie-o para garantir que ele não se esconde
antes de chegar ajuda.<br />
<br />
7 - Durante as épocas de reprodução pode encontrar crias de ave no chão e
pensar estarem feridas. Muitas vezes caíram apenas do ninho na primeira
tentativa de voo ou passeio, estando bem e continuando a ser alimentadas pelos
progenitores. Nestes casos tente verificar se os progenitores se encontram na
zona ou se a ave está realmente ferida (com sangue ou muito debilitada). Pode
colocá-la num ramo mais alto para não estar tão desprotegida no chão. Se em
caso de dúvida a recolher para entregar às autoridades, registe bem o local
onde foi encontrada, pois pode ser possível devolvê-la ao ninho, uma vez
avaliada e tratada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte: http://www.quercus.pt/saber-agir </div>
</div>
Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-60848564266910629612016-12-20T08:13:00.000-08:002016-12-20T08:13:00.920-08:00Quer ajudar a recuperar um Animal Selvagem? Ofereça esta maravilhosa prenda de Natal!Junte-se então a esta causa!<br />
<div>
<br /></div>
<div>
O Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco tem animais selvagens que precisam da sua ajuda para recuperarem de ferimentos, pode assim apadrinhar e ajudar!</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjof8DW8zU3BnipNwCC-h0oLCNJReYwhlD-G9xvXDovktcgjZLAMBK7olZTKdwqrCc7gtK-jC1qtudI2SidegsSUXKVq6UOd2r5MpQ17epBB9yvVAS-iFwa_KZmJRA6dOq6NjYDmuZN0w/s1600/apadrinhar.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjof8DW8zU3BnipNwCC-h0oLCNJReYwhlD-G9xvXDovktcgjZLAMBK7olZTKdwqrCc7gtK-jC1qtudI2SidegsSUXKVq6UOd2r5MpQ17epBB9yvVAS-iFwa_KZmJRA6dOq6NjYDmuZN0w/s200/apadrinhar.jpg" width="200" /></a></div>
<div>
São estes os animais que pode apadrinhar:<br />
<br />
<b>Classe 0:</b> Andorinhas, Andorinhões, Pardais e Morcegos (nenhum em recuperação).<br />
<br />
<b>Classe 1:</b><br />
- 1 Perdiz (Alectoris rufa);<br />
- 1 Coruja - das - torres (Tyto alba);<br />
-1 Tartaruga Mediterránia (Testudo hermanni);<br />
- 2 Gaviões (Accipiter nisus).<br />
<br />
<b>Classe 2:</b><br />
- Bútio-comum (Buteo buteo);<br />
-1Garça-real (Ardea cinerea).<br />
<br />
<b>Classe 3:</b><br />
- 2 Grifos (Gyps fulvus);<br />
- 1 Bufos-reais (Bubo bubo).<br />
<br />
<b>Classe 4:</b><br />
- 1 Abutre-preto (Aegypius monachus) <b>irrecuperável</b>.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPWb8bXFg1nGOIGckXzKqNFL1DxUKhHdzA02BJ2kBm5sLuJ63R9f2SAJ2YiJoLjBC85h9W0KncUuCgHpcMhTcynyDVfn9_wcRefOtUlrbWrjzvllIUWevHY26NrM2rEs7zU6izNyx2Mg/s1600/buforealelelee.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPWb8bXFg1nGOIGckXzKqNFL1DxUKhHdzA02BJ2kBm5sLuJ63R9f2SAJ2YiJoLjBC85h9W0KncUuCgHpcMhTcynyDVfn9_wcRefOtUlrbWrjzvllIUWevHY26NrM2rEs7zU6izNyx2Mg/s200/buforealelelee.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJlArFNk2iRN8AbMcHLyqlEPCh-6FFKDhlzS6xyxG81oNx8RUJWxDH7Gx8eUcCCU1qNwALkDKbW1nNX0PZEB1TmfCUSLyVbYogYQhKhQm2H0rNaCxkH3a-fB1L99Cu3Ic6Iw_Io8JYzA/s1600/butre-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="131" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJlArFNk2iRN8AbMcHLyqlEPCh-6FFKDhlzS6xyxG81oNx8RUJWxDH7Gx8eUcCCU1qNwALkDKbW1nNX0PZEB1TmfCUSLyVbYogYQhKhQm2H0rNaCxkH3a-fB1L99Cu3Ic6Iw_Io8JYzA/s200/butre-1.jpg" width="200" /></a></div>
Como apadrinhar?<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1 - Faça <a href="http://quercus.pt/images/PDF/ficha_apadrinhamento_so_dados.doc">download</a> da
ficha de apadrinhamento.<br />
2 - Realize a transferência bancária no valor de donativo pretendido para um
dos três Centros de Recuperação<br />
3 - Envie um e-mail para o Centro de Recuperação que escolher apoiar, com
informação sobre o apoio realizado e dados fiscais para emissão do recibo de
donativo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBEx3lUS63QmyJ9zS6K5Tn-LTZfCVAfeZauGeecaBdV0HV-H-csG_1-gvz6nGC-3b4BPq6aes7RNgXTKXi4Y3ODIZ0ObOgH5-HTw6y8_7jXJ1xfIaz9wNtsWLPsIYzVl5OXjOSpcmm2Q/s1600/eronceras.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBEx3lUS63QmyJ9zS6K5Tn-LTZfCVAfeZauGeecaBdV0HV-H-csG_1-gvz6nGC-3b4BPq6aes7RNgXTKXi4Y3ODIZ0ObOgH5-HTw6y8_7jXJ1xfIaz9wNtsWLPsIYzVl5OXjOSpcmm2Q/s200/eronceras.jpg" width="200" /></a>Dados bancários e contactos</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
NIB: 0035 0222 0004 6017 0308 3<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
IBAN: PT50 0035 0222 00046017030 83 <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1il_IS9bVX9BftsrHM3a0yAy4ig6CNttQxKSnAXRX6eofoUaFawA2lxCs6GQkFOHYYjUnFhScbyKIH8IeQ7QN0rVldPJ2iWFACRup1kzx9ocPbhhxP0FeXDxpug57w_vQIuANQotB1Q/s1600/fafafaaefrnat.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1il_IS9bVX9BftsrHM3a0yAy4ig6CNttQxKSnAXRX6eofoUaFawA2lxCs6GQkFOHYYjUnFhScbyKIH8IeQ7QN0rVldPJ2iWFACRup1kzx9ocPbhhxP0FeXDxpug57w_vQIuANQotB1Q/s200/fafafaaefrnat.jpg" width="200" /></a><br />
<span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; mso-bidi-font-family: "MS Gothic";"> </span>Banco:
Caixa Geral de Depósitos<br />
<span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; mso-bidi-font-family: "MS Gothic";"> </span>Morada: Rua
Tenente Valadim nº 19, r/c - 6000-284 Castelo Branco<br />
E-mail: <a href="mailto:castelobranco@quercus.pt">castelobranco@quercus.pt</a><br />
<span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; mso-bidi-font-family: "MS Gothic";"> </span>Telefone/fax:
272324272 | Tlm: 963 957 669<o:p></o:p></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGnEhqjgFVD6xp9rLuA0b9ZokH8pKpiud_wVDq0jqnvVrOk423JWHT2rXX43rWgr9sS98nvLNhalqXBggNmpsWmGOgvD_DVKVOY_HcgWV3kF-Ch1pEZyLev9iNVVVJ3xMOJGmtThz4LA/s1600/gaviao2016.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="138" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGnEhqjgFVD6xp9rLuA0b9ZokH8pKpiud_wVDq0jqnvVrOk423JWHT2rXX43rWgr9sS98nvLNhalqXBggNmpsWmGOgvD_DVKVOY_HcgWV3kF-Ch1pEZyLev9iNVVVJ3xMOJGmtThz4LA/s200/gaviao2016.jpg" width="200" /></a></div>
<b>Valores de apadrinhamento</b><br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Classe 0: 5 Euros - Animais de tamanho muito pequeno<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Por exemplo: Morcegos, andorinhões, andorinhas, e
outros pequenos passariformes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9v_vuS4sv8SNeQog97SXg_XIk2WwdKp0FxuEAC0QuEViVeC8-JySy6Es9Os0ddcdbRRuoz8lVpGM3U5L3yGbqMneL6Dib50Wbe0ML3spcyQoiswzDyR38XgawsiuvbJme-zk9AbRTTA/s1600/perdis.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9v_vuS4sv8SNeQog97SXg_XIk2WwdKp0FxuEAC0QuEViVeC8-JySy6Es9Os0ddcdbRRuoz8lVpGM3U5L3yGbqMneL6Dib50Wbe0ML3spcyQoiswzDyR38XgawsiuvbJme-zk9AbRTTA/s200/perdis.jpg" width="200" /></a>Classe 1: 25 Euros- Animais de tamanho pequeno<br />
Por exemplo: Animais de tamanho pequeno: mochos e corujas, , gralhas,
ouriços e<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Classe 2: 40 Euros - Animais de tamanho pequeno<br />
Por exemplo:águia-calçada, milhafres, tartanhões, lontras e texugos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Classe 3: 60 Euros- Animais de tamanho médio<br />
Por exemplo:águia cobreira, bufo real, garça-real, cegonha branca e corço<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHGJ7EH8BJTgmYIfQtxga03ZWoAi2NL5JrmdkbERouaeyQkz8edmq0I3l1vdmidT7gz544-40U0A454nxaYa3972vYQZUnJxY2o9raDea0sR9d0J8mn615kiJGtOrp-ZX7w1u0CB8AQg/s1600/tartarugua.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHGJ7EH8BJTgmYIfQtxga03ZWoAi2NL5JrmdkbERouaeyQkz8edmq0I3l1vdmidT7gz544-40U0A454nxaYa3972vYQZUnJxY2o9raDea0sR9d0J8mn615kiJGtOrp-ZX7w1u0CB8AQg/s200/tartarugua.jpg" width="200" /></a>Classe 4: 100 Euros Animais altamente ameaçados<br />
Por exemplo: águia-real, cegonha preta, garça imperial, abutre negro e gato
bravo<o:p></o:p></div>
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Mais informações: http://quercus.pt/apadrinhe-animal-selvagem/194-animais-para-apadrinhamento<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghcqAOt7d-vo5LZ5xU1wFtavuNKRcdb8TPoMmsf46rcKQ4qQi0nMD_Elww47I5iFnJOnmQfsJmRytlgowXWzsCqDGLRiBuTTjikJwS9zIEoKPuMbXg3pRayn2RaPLuVRlbyMhPo-oEzA/s1600/titityo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghcqAOt7d-vo5LZ5xU1wFtavuNKRcdb8TPoMmsf46rcKQ4qQi0nMD_Elww47I5iFnJOnmQfsJmRytlgowXWzsCqDGLRiBuTTjikJwS9zIEoKPuMbXg3pRayn2RaPLuVRlbyMhPo-oEzA/s200/titityo.jpg" width="200" /></a></div>
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Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-56117689475776102812011-11-25T13:29:00.000-08:002011-11-25T13:29:14.004-08:00Floresta e energias renováveis<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>As energias renováveis são encaradas como decisivas no combate ao efeito de estufa e redução da dependência de fontes energéticas externas. A utilização da biomassa florestal pode dar um contributo relevante na resolução destes problemas.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No final do século XX, o aumento da poluição, o efeito de estufa e a previsível escassez petrolífera levaram a comunidade científica, em primeiro lugar, e depois os governos, a advogarem o uso de energias alternativas.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As energias alternativas, como a solar, a geotérmica, a eólica ou a hídrica, para além de serem ambientalmente favoráreis, são praticamente inesgotáveis. No entanto, os interesses financeiros de alguns grupos económicos, a falta de incentivos para Investigação e Desenvolvimento e a inexistência de tecnologias baratas que permitam a sua utilização em grande escala, levam a que a sua importância no panorama energético internacional seja ainda reduzida. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://turismo.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/floresta-da-tijuca-rio-de-janeiro/floresta-da-tijuca-rio-de-janeiro2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hda="true" height="150" src="http://turismo.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/floresta-da-tijuca-rio-de-janeiro/floresta-da-tijuca-rio-de-janeiro2.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O problema energético europeu</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A nível europeu, dados relativos ao ano 2000 apontam para uma dependência energética externa da UE em contínuo aumento. Actualmente, 50% das necessidades energéticas da UE são supridas por produtos importados, maioritariamente do Médio Oriente e da Rússia, e pensa-se que este número poderá aumentar. Esta fraqueza da UE tem tido consequências económico-financeiras evidentes, por exemplo, aquando do forte aumento dos preços do petróleo, em finais do ano 2000.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em Portugal, os números não são muito diferentes, com o nosso País muito dependente do exterior para o fornecimento de energia. Assim, as importações líquidas de energia têm vindo a aumentar, de 15 501 000 tep em 1990, para 24 118 091 tep em 2000. Registe-se que, em 2000, a produção doméstica nacional foi de 2 426 909 tep, cerca de 10% do total importado. Adicionalmente, o consumidor português ‘gasta’ cada vez mais energia; assim, se em 1990 um português consumia 1,66 tep de energia primária, em 1999 este valor era de 2,35 tep. Outro dado importante é que o nosso país continua a aumentar a sua intensidade energética (consumo de energia por unidade de PIB), contrariamente ao que acontece nos restantes países UE, o que significa que, em média, por cada unidade de PIB produzida em Portugal, gastamos mais energia que os restantes membros da UE.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.jornaldoalgarve.pt/wp-content/uploads/2011/04/Energias-Renov%C3%A1veis-Espanha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hda="true" height="193" src="http://www.jornaldoalgarve.pt/wp-content/uploads/2011/04/Energias-Renov%C3%A1veis-Espanha.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Energias renováveis: parte da solução</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dada a inexistência de fontes petrolíferas nacionais ou europeias em larga escala, a dependência energética externa, a forte poluição atmosférica provocada pelo uso massivo de combustíveis petrolíferos e, também, os compromissos assumidos no âmbito do Protocolo de Quioto de diminuição da libertação de gases com efeito de estufa (GEE), uma das soluções para o problema passa, inevitavelmente, pelas energias renováveis (ER). Tal como foi referido, estas têm a vantagem de serem inesgotáveis e pouco agressivas para o meio ambiente.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De entre os inúmeros exemplos de ER, iremos ver com mais atenção a biomassa, em particular a biomassa florestal. Por biomassa adoptamos a definição constante da Directiva 2001/77/EC, de 27 de Setembro de 2001, isto é, “a fracção biodegradável de produtos e resíduos da agricultura (incluindo substâncias vegetais e animais), da floresta e das indústrias conexas, bem como a fracção biodegradável dos resíduos industriais e urbanos.”</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Biomassa florestal</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A biomassa florestal, usualmente associada aos países em vias de desenvolvimento (PVD), têm vindo a ser crescentemente utilizada nos países desenvolvidos (PV). Enquanto que nos PVD, a biomassa representa 90% da oferta energética, nos países da UE representa apenas 3%, com grandes variações de país para país. Com os apoios europeus às ER, prevê-se que possa atingir os 8,5%.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://files.eco-ville.webnode.pt/200000207-f1d45f2cea/Clima-Protocolo-de-Kyoto-Porto-Seguro-BA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hda="true" height="320" src="http://files.eco-ville.webnode.pt/200000207-f1d45f2cea/Clima-Protocolo-de-Kyoto-Porto-Seguro-BA.jpg" width="280" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O cumprimento do Protocolo de Quioto</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Caso as metas definidas no Protocolo de Quioto sejam realmente para cumprir, pelos países signatários, as suas escolhas energéticas terão necessariamente que mudar.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No caso português, a meta definida para 2008-2010, de não aumentar a emissão de GEE em mais de 27% relativamente aos valores de 1990, foi ultrapassada em 2000, com 31% de emissões. Na prática, o nosso país já gastou o crédito de emissões e terá agora que fazer um esforço suplementar para reduzi-las em, pelo menos, 4%. Estes objectivos só poderão ser atingidas combatendo os principais responsáveis pela emissão: o sector dos transportes e da oferta de energia. </span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como pode a biomassa regular as emissões de CO2 atmosférico?</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Contrariamente à energia produzida pelas centrais eléctricas a carvão, na combustão de biocombustíveis a quantidade de CO2 libertada equivale à quantidade retirada do ar durante o crescimento da biomassa nos anos anteriores, motivo pelo qual se considera como neutra para o ambiente a queima de biomassa.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Também a constituição de povoamentos com espécies arbóreas de rápido crescimento e curta rotação, explorados com o fim de produção de energia ou da sequestração de carbono, poderiam contribuir para esta meta. No entanto, levantam-se problemas ecológicos e ambientais a esta prática.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os usos ancestrais dos resíduos da floresta</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As transformações da sociedade portuguesa das últimas décadas, nomeadamente a diminuição da população rural, o abandono de práticas agrícolas e dos campos, levaram à desvalorização económica dos resíduos da floresta, encarados agora como lixo e abandonados na floresta. A lenha que outrora se recolhia nos baldios para o aquecimento e confecção das refeições foi substituída pela electricidade e pelo gás, a cama dos animas feita com matos foi abandonada, os fertilizantes orgânicos substituíram os matos e o estrume e os homens e mulheres que roçavam o mato vieram para a cidade.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A produção de energia eléctrica a partir da biomassa</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A presença de matos e de outros resíduos da exploração florestal nas matas e povoamentos nacionais contribuem para o elevado número de incêndios que, anualmente, consomem mais de 100 mil hectares.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A biomassa florestal existente pode ser transformada, pelas diferentes tecnologias de conversão, em energia térmica e eléctrica, trazendo importantes benefícios sociais, económicos e ambientais. Uma contabilização dos resíduos florestais existentes nos povoamentos nacionais aponta para um potencial energético de 44,55 PetaJoule por ano, o equivalente a 1 238 milhões de litros de petróleo.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No nosso País existem duas centrais termoeléctricas que permitem o uso dos resíduos florestais para produção de energia eléctrica. Uma das centrais localiza-se em Mortágua (Central de Mortágua) e a outra em Vila Velha de Ródão (Centroliva, SA). A Centroliva tem menor dimensão, com uma capacidade instalada de 3 MW e um consumo diário de cerca de 120 toneladas de biomassa.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A central de Mortágua representou um investimento de 25 milhões de euros, em 1999. Com este investimento esperava-se a produção de 63 GWh de energia eléctrica, para fornecimento directo à rede eléctrica nacional. Dados relativos ao ano 2001 apontam, no entanto, para uma produção muito aquém da esperada. Espera-se para breve um relatório do "Grupo de trabalho sobre biomassa florestal" do INETI sobre a actividade da central, para se perceberem as fragilidades do projecto, de forma a corrigir futuros investimentos.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Condicionantes ao uso da biomassa florestal</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">1. Um dos problemas na difusão e maior aproveitamento dos resíduos florestais é a sua baixa densidade que, ao encarecer o transporte, implica que o mesmo só se faça de forma rentável para pequenas distâncias. Terão que ser equacionadas práticas de compactação ou estilhaçamento no local de recolha do material vegetal, de modo a rentabilizar economicamente o transporte e evitar um acréscimo da circulação rodoviário;</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">2. Grande parte dos produtores de resíduos florestais não se encontra sensibilizada para a sua utilização energética; será necessária uma maior divulgação e incentivos para fomentar esta prática;</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">3. É importante aumentar a divulgação da reutilização de resíduos madeireiros em processos fabris;</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">4. O aproveitamento da biomassa florestal requer cuidados especiais, de modo a que a vegetação que permaneça no local consiga assegurar a protecção dos solos e a manutenção dos habitats;</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">5. Falta de um levantamento nacional para identificação do potencial de utilização de biomassa, o que condiciona possíveis investimentos financeiros nesta matéria.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O desafio português</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A problemática energia/ambiente e as orientações legislativas da UE levaram o governo português a publicar, em Setembro de 2001, o programa E4 “Eficiência Energética e Energias Endógenas”. Este Programa envolve um conjunto de medidas com o objectivo de, pela promoção da eficiência energética e da valorização das energias endógenas, contribuir para a melhoria da competitividade da economia nacional e para a modernização da sociedade portuguesa, salvaguardando simultaneamente a qualidade de vida das gerações vindouras, pela redução de emissões atmosféricas. Uma das medidas mais ambiciosas do E4 é a meta imposta de, num horizonte de 10 a 15 anos, 39% da energia eléctrica nacional ser assegurada por energias renováveis. Relativamente à biomassa, espera-se que os investimentos, até 2010, atinjam os 160 milhões de euros. Outras medidas importantes são a promoção das fontes de energia emergentes, como a biomassa, os incentivos fiscais à utilização de energias endógenas e os apoios financeiros, via Programa Operacional da Economia.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Definição útil</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">tep – tonelada equivalente de petróleo</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Bibliografia consultada</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Staiss C. e Pereira H. (2001). Biomassa, energia renovável na agricultura e no sector florestal. Revista AGROS, 1:21-30. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Biomass energy: data, analysis and trends</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">www.iea.org</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">World Energy Outlook</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://www.iea.org/weo/insights.htm">www.iea.org/weo/insights.htm</a></span>Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-65233541470016682262011-11-25T11:07:00.000-08:002011-11-25T11:07:31.045-08:00Nuvens, quando o invisível se revela<div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando a humidade atmosférica se revela criam-se as nuvens, de suprema importância para a vida na Terra. Qualquer que seja a perspectiva com que as encaremos, uma visita ao mundo das nuvens é, quase por definição, apaixonante.</span></strong></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nem mesmo nos desertos mais áridos, o ar é desprovido de humidade. Quando esta se torna visível, chamamos-lhe nuvem. As nuvens são simultaneamente causa e efeito de uma série de fenómenos atmosféricos e nessa medida, têm um forte impacto nas nossas vidas. Elas dizem-nos que roupa devemos vestir, se devemos usar óculos de sol e mesmo se devemos ficar em casa ou ir à rua.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A humidade existente no ar provém em cerca de 90% da evaporação dos oceanos. Sempre que uma massa de ar carregada de humidade arrefece, a água até ali no estado gasoso condensa em minúsculas gutículas ou cristais de gelo e torna-se visível. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.fotodependente.com/data/media/52/foto_nuvens3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" hda="true" height="240" src="http://www.fotodependente.com/data/media/52/foto_nuvens3.jpg" width="320" /></span></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os fenómenos que estão na origem do aparecimento de nuvens são de origem diversa e podem actuar separadamente ou em conjunto, dando origem a nuvens muito diferentes umas das outras. De uma forma geral, a temperatura do ar vai diminuindo à medida que a altitude vai aumentando. Daí que sempre que uma massa de ar é, por qualquer motivo, impelida para cima, entra em contacto com um meio mais frio, levando a que a água em si contida se condense e forme nuvens. Existem várias razões para que o ar se desloque verticalmente. A convecção, resulta do aparecimento de correntes ascendentes, provocadas pelo aquecimento da superfície da Terra, que impelem o ar para cima e que podem originar nuvens. As nuvens frontais formam-se sempre que uma massa de ar quente se encontra com uma massa de ar frio: a primeira é empurrada no sentido ascendente e condensa, formando nuvens densas e até tempestades. Existem ainda, as nuvens orográficas, que como o nome indica estão intimamente ligadas ao relevo. Quando o vento, que não é mais do que ar em movimento, encontra no seu caminho montanhas, segue o declive ascendente até eventualmente atingir o ponto de condensação.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O nevoeiro é o caso particular de uma nuvem que se forma ao nível do solo e que por isso não está dependente de qualquer tipo de corrente ascendente. O nevoeiro forma-se quando o ar húmido entra em contacto com um solo que perdeu temperatura durante a noite ou, com uma massa de ar mais frio. Por esta razão, o nevoeiro é mais frequente em noites claras em que a superfície da terra perde mais calor, sendo provável que no dia seguinte o Sol dissipe rapidamente o nevoeiro e se constate o ditado português "manhã de nevoeiro, dia soalheiro". Como o ar frio é mais denso, também acontece que ao se precipitar em vales ou outras depressões, entra em contacto com ar húmido que condensa e dá origem a um nevoeiro ou bruma característicos.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://fascinora.files.wordpress.com/2011/01/por-do-sol-das-nuvens-b170e1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" hda="true" height="240" src="http://fascinora.files.wordpress.com/2011/01/por-do-sol-das-nuvens-b170e1.jpg" width="320" /></span></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As nuvens têm acompanhado a existência do nosso planeta desde a sua formação, mas apenas no início do sec. XIX é que os Homens se debruçaram sobre a sua classificação. A terminologia que ainda hoje utilizamos, baseia-se na proposta em 1803 pelo cientista inglês Luke Howard. Pelo facto das nuvens serem estruturas altamente dinâmicas que podem apresentar formas intermédias, mesmo com regras de classificação bastante claras, a atribuição de um determinado epíteto nem sempre é fácil. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A terminologia utilizada para distinguir as nuvens assenta fundamentalmente em dois critérios: a forma e a altitude. Quanto à forma, as nuvens dividem-se entre as Cumuliformes, que fazem lembrar algodão e as Estratiformes que se apresentam sob a forma de uma camada. Quanto à altitude, classificam-se as nuvens a cima dos 5000m como cirros e para tal associa-se ao restante nome o prefixo "cirro". Para as nuvens situadas entre os 5000 e os 2000 metros, acrescenta-se o prefixo "alto". Às nuvens baixas não se acrescenta qualquer prefixo. A estas designações pode ainda somar-se uma adjectivação mais completa, também com origem no latim, e que descreve aspectos particulares da forma ou da dimensão das nuvens. Através da conjugação, destes termos podem designar-se cerca de três dezenas de tipos diferentes de nuvens, mas as mais vulgares, começando de baixo para cima são os Cumulonimbus, Cúmulos, Estratos, Estratocúmulos, Altoestratus, Altocúmulos, Cirroestratus, Cirrocúmulos e Cirros. As nuvens cumuliformes assinalam frequentemente tempo instável com aguaceiros. As nuvens estratiformes, decorrem muitas vezes da aproximação de uma superfície frontal, e por consequência anunciam uma viragem do estado do tempo, muitas vezes para regimes de pluviosidade intensa.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em comum a todas estas nuvens, há o facto de mais tarde ou mais cedo, acabarem por desaparecer de uma de duas maneiras: ou se dissipam, o que significa que a água volta por acção da temperatura novamente ao estado gasoso, ou se precipitam, dando origem a chuva, granizo ou neve. Este último é o cenário que decorre do aumento do tamanho das partículas de água que a constituem. Uma gutícula de água numa nuvem tem em média 0,02mm, que é uma dimensão tão ínfima que lhe permite que, por acção do atrito e das correntes ascendentes, se encontre suspensa. No entanto, se no seio da nuvem houver turbulência, as gutículas colidem umas com as outras dando origem a gutículas maiores, que podem ir dos 0,5 aos 6,35mm e que forçosamente se precipitam por acção da gravidade. A natureza dessa precipitação, água, gelo ou neve, vai depender da temperatura dentro e fora da nuvem.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://sp8.fotolog.com/photo/40/36/90/lmah/1282523586564_f.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" hda="true" height="213" src="http://sp8.fotolog.com/photo/40/36/90/lmah/1282523586564_f.jpg" width="320" /></span></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para alem de serem responsáveis pela precipitação, as nuvens protagonizam ainda outro fenómeno atmosférico ímpar: as trovoadas. Apesar da trovoadas acontecerem muito frequentemente (em cada momento existem entre 1500 e 2000 tempestades activas no globo, que produzem mais de 100 raios por segundo e que apenas nos Estados Unidos da América vitimam todos anos cerca de 100 pessoas), a maneira como estas se processam ainda não foi completamente decifrada. Desde as primeiras experiências do cientista americano Benjamim Franklin, no sec. XIX até aos dias de hoje, ficámos a saber que as trovoadas se devem a diferenças de polaridade dentro das nuvens, mas continua a ser surpreendente a força resultante dessas trocas eléctricas. Um raio, que pode ter um comprimento de 30 Km, viaja a 96 000 Km por segundo e pode atingir uma temperatura de 30 000º C, ou seja cinco vezes mais quente que a superfície do Sol.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para além das suas implicações de carácter meteorológico, as nuvens acrescentam frequentemente à paisagem uma inegável valia estética e contribuem de forma ímpar para enriquecer o imaginário cultural e onírico de muitos. Quantos de nós não nos detivemos já a encontrar nas nuvens formas familiares? A isso chama-se "nephelococcigia".</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As nuvens constituem ainda um aspecto visível de uma atmosfera em permanente movimento, e nessa medida são auxiliares importantíssimos na previsão tempo. Mesmo assim, os seus caprichos não cessam de nos recordar a nossa verdadeira dimensão.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Fonte: Naturlink</span></div>Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-39854807215573222382011-08-23T10:25:00.000-07:002011-08-23T10:25:52.229-07:00Estudo: Parques Naturais contribuem para a prosperidade das populações adjacentes<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><strong>O trabalho de investigação concluiu que, entre 1996 e 2006, a maioria das famílias que viviam nos arredores do Parque Nacional de Kibale, no Uganda, melhoraram a sua vida através de um melhor acesso a água potável, posse de mais cabeças de gado e aquisição de um telhado de metal em substituição do de colmo que é característico das casas tradicionais.</strong></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://br.viarural.com/servicos/turismo/florestas-estaduais/floresta-estadual-de-uaimii/uaimii-01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="233" qaa="true" src="http://br.viarural.com/servicos/turismo/florestas-estaduais/floresta-estadual-de-uaimii/uaimii-01.jpg" width="320" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Foi recentemente publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, um estudo que contraria a ideia generalizada de que as áreas protegidas contribuem de forma negativa para a prosperidade e bem-estar das populações envolventes.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A investigação, que teve como objectivo esclarecer a relação entre a conservação da Biodiversidade, os parques e a pobreza acompanhou a vida de 252 famílias que viviam a menos de 5Km do Parque Nacional de Kibale (Uganda) entre 1996 e 2006, e comparou-a com a de outras famílias que habitavam zonas mais distantes do parque.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os resultados revelaram que, embora 10% das famílias do parque tenham tido de vender as terras, um sinal de pobreza extrema, a maioria prosperou mais ao longo dos 10 em que foram monitorizadas do que os agregados familiares que viviam longe da área protegida, através de um melhor acesso à água potável, a posse mais cabeças de gado e a substituição do telhado de colmo das casas tradicionais por um telhado de metal.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os cientistas concluíram por isso que a pobreza que rodeia o parque não é consequência da sua existência.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como explica Lisa Naughton, primeira autora do artigo recém-publicado “Se está preocupado com o bem-estar das pessoas que vivem à volta dos parques, não parta do princípio que é o Parque que os está a condenar à pobreza. Em vez disso, vire-se e olhe na direcção oposta. A terra está a tornar-se mais escassa e a maioria das florestas públicas foram eliminadas ou privatizadas. Há muitos outros factores, não apenas o parque”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fonte: <a href="http://www.news.wisc.edu/">http://www.news.wisc.edu/</a></div>Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-61171278419445311712011-08-08T08:14:00.000-07:002011-08-08T08:14:32.652-07:0025 Dicas para uma casa mais sustentável<div style="text-align: justify;">Comprar, construir ou arrendar uma casa é uma decisão que envolve muitas questões. Se pretende mudar de casa, é a altura certa para olhar para o futuro espaço de forma sustentável, para que seja social, económica e ambientalmente equilibrado.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://biosferams.org/wp-content/uploads/2010/06/imagem3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="168" naa="true" src="http://biosferams.org/wp-content/uploads/2010/06/imagem3.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">Comprar, construir ou arrendar uma casa é uma decisão que envolve muitas e importantes questões. Se pretende mudar de casa, eis a altura certa para olhar para o futuro espaço de forma mais sustentável. A Quercus vai tentar ajuda-lo nesta decisão, de forma a torná-la social, económica e ambientalmente equilibrada. Apresentando 25 sugestões, vamos tentar contribuir para que a sua decisão seja o mais próxima dos seus padrões de conforto, “poupando na sua carteira” ao mesmo tempo que “poupa no ambiente”!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">1. A localização de um edifício é muito importante no que respeita às necessidades térmicas do espaço interior. Estas necessidades estão contempladas no Regulamento de Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE), onde se apresentam estratégias que contribuem significativamente para a melhoria do desempenho térmico dos edifícios. Procure aconselhamento especializado para verificar se a casa que vai habitar cumpre este Regulamento tanto para a situação de Verão como para a situação de Inverno.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">2. Prefira um local arejado com pouco trânsito automóvel, o que se traduz em menos poluição e, bem servido de transportes públicos, para que os possa usar em alternativa. Se lhe for possível habitar próximo do seu local de trabalho, desloque-se a pé. Far-lhe-á bem à saúde e contribuirá para um ambiente mais saudável.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">3. O Sol é a nossa maior fonte de energia. Tire disso o melhor proveito escolhendo uma casa maioritariamente orientada a Sul de molde a minimizar consideravelmente as necessidades de aquecimento durante a estação de Inverno. A radiação solar incide nas janelas de vidro e aquece de forma natural o espaço interior.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">4. Durante a estação de Verão, há que impedir o sol de incidir nas janelas voltadas a Sul, verifique se as janelas possuem uma protecção pelo lado exterior: uma pala, persiana ou até vegetação (de folha caduca no Inverno).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">5. Se a casa que vai habitar tiver janelas orientadas a nascente (Este) ou poente (Oeste) necessita obrigatoriamente de persianas exteriores, pois é nestas orientações que o sol incide mais horizontalmente. É imperativo, durante a situação de Verão, correr estas persianas, protegendo o vidro, pela manhã a Nascente e ao final da tarde a Poente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">6. O lado Norte da casa deve ser reservado a W.C.s, arrumos, ou outras divisões que necessitem de poucas aberturas (ou mesmo nenhuma) para o exterior. É nesta orientação que se originam grandes perdas térmicas através do vidro durante a estação fria. Se for impossível a escolha de uma casa sem divisões orientadas a Norte, então tenha sempre presente esta questão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">7. As fachadas envidraçadas originam grandes ganhos térmicos na estação quente e perdas térmicas muito consideráveis durante a estação fria, o que implica sistemas de climatização adicionais para corrigir este efeito. A área de envidraçado de uma divisão não deve ultrapassar 15% da área de pavimento dessa divisão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">8. Devemos também tirar partido do sol no que respeita a iluminação. Prefira divisões iluminadas naturalmente para minimizar a necessidade de iluminação artificial. Existem no mercado equipamentos de transporte de luz natural para divisões não iluminadas. Este “transformador de luz natural” canaliza a luz do exterior para o interior.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">9. Sempre que necessária a iluminação artificial, opte por lâmpadas de baixo consumo e por iluminação localizada (só apenas onde é de facto necessária). Esta iluminação deverá ser provida de dispositivos para regulação do ambiente luminoso.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">10. Se a casa que vai habitar ainda não possui equipamentos electrodomésticos, prefira, sempre que possível, os de Classe A, mais eficientes no que respeita ao consumo de energia e ao contrário do que se pensa não são necessariamente mais caros.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">11. A localização e orientação solar, bem como a construção do edifício, é determinante para se ter uma casa confortável, do ponto de vista térmico. Verifique na Ficha Técnica da Habitação (FTH) como são as paredes exteriores do edifício. Deverá optar por soluções de parede dupla com isolamento ou parede simples com isolamento pelo exterior da parede.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">12. O isolamento térmico adequado é determinante para evitar perdas de calor no Inverno ou ganhos de calor no Verão, mantendo assim uma temperatura constante no interior de sua casa. Prefira um material de isolamento com um baixo índice de condutibilidade térmica (U-value), mas com baixo teor de energia incorporada (energia consumida desde a extracção da matéria prima até ao produto final).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">13. Verifique as caixilharias e o vidro. Aquelas com corte térmico (são fabricadas de forma a promover uma redução da transmissão térmica entre 40% a 60%) e vidro duplo são as mais indicadas do ponto de vista de conservação de energia. No entanto, deverá optar por caixilharias com grelhas de ventilação, para facilitar a renovação do ar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">14. Dê especial importância aos materiais utilizados, preferindo os de baixo impacte ambiental, não só na sua produção, mas também ao longo da sua vida útil. Informe-se sobre o poder de reutilização ou reciclagem dos materiais utilizados na sua casa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">15. É importante escolher materiais homologados e/ou com marcação CE e, nos casos mais importantes, solicitar os certificados de conformidade de acordo com as especificações aplicáveis, emitidos por entidades idóneas e acreditadas, seguindo as instruções dos fabricantes para a aplicação dos mesmos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">16. Verifique se a cobertura do edifício (terraço ou telhado), está adequadamente isolada (poderá fazê-lo através da FTH). Prefira um isolamento imputrescível e resistente à água, preferencialmente colocado sobre a laje e sobre a camada de impermeabilização.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">17. Se o pavimento de sua casa estiver em contacto com o solo, opte por isolantes térmicos imputrescíveis e resistentes à água, ou pavimentos com caixa-de-ar e devidamente impermeabilizados para evitar perdas térmicas ou outras patologias associadas através do solo (estas soluções construtivas devem vir explicadas na FTH)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">18. A renovação do ar interior é muito importante para que se mantenham as condições de salubridade interior nos edifícios. Uma casa insuficientemente ventilada poderá gerar humidade através dos vapores que se formam, afectando o conforto ou mesmo a saúde dos habitantes. Verifique se as caixilharias possuem dispositivos que permitem a ventilação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">19. As cores utilizadas nas fachadas e coberturas também influenciam o conforto térmico. Seja selectivo na escolha da cor de sua casa, considerando que, as cores claras não absorvem tanto o calor como as cores mais escuras (enquanto uma fachada branca pode absorver só 25% do calor do sol, a mesma fachada, pintada com cor preta, pode absorver o calor do sol em 90%).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">20. Se a casa que pensa habitar está provida de equipamentos que funcionam à base de energia renovável, tanto melhor! Se vai construir é altura de os aplicar. De entre os vários existentes no mercado destacam-se:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><strong>Colectores solares térmicos</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estes equipamentos captam a energia do Sol e transformam-na em calor, permitindo poupar até 70% da energia necessária para o aquecimento de água. O RCCTE diz que todos os edifícios novos com condições de exposição solar adequada serão obrigados a ter, sempre que seja tecnicamente viável.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Painéis solares fotovoltaicos</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estes painéis constituem uma das mais promissoras formas de aproveitamento de energia solar. Por meio do efeito fotovoltaico, a energia contida na luz do Sol é convertida em energia eléctrica. Estes sistemas podem ser utilizados em locais isolados, sem rede eléctrica, ou como sistemas ligados à rede.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Bombas de calor geotérmicas</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">São sistemas que aproveitam o calor do interior da Terra para o aquecimento do ambiente. Actuam como máquinas de transferência de calor. No Inverno, absorvem o calor da Terra e levam-no para sua casa. No Verão, funcionam como ar condicionado, retirando o calor de sua casa para arrefece-lo, no solo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mini-turbinas eólicas</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A energia do vento acciona estes sistemas para fornecer electricidade a uma micro-escala. Embora as micro-turbinas eólicas mais comuns sejam colocadas no terreno, existem umas de pequena dimensão que podem ser colocadas no topo das habitações. Podem significar uma redução do consumo de electricidade de 50% a 90%.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sistemas de aquecimento a biomassa</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A biomassa pressupõe o aproveitamento da matéria orgânica (resíduos provenientes da limpeza das florestas, da agricultura e dos combustíveis resultantes da sua transformação). Em casa, este tipo de matéria pode ser utilizada, por exemplo, em sistemas de aquecimento, representando importantes vantagens económicas e ambientais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">21. Existem no mercado torneiras de regulação do fluxo de água, que permitem reduzir o caudal estimulando a poupança deste recurso. Se a casa que vai habitar não possui estas torneiras, existem peças acessórias redutoras de caudal.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">22. Verifique se os autoclismos são providos de dispositivos de dupla descarga que induzem poupança de água. (Poderá ainda colocar quando possível, uma ou duas garrafas de água com areia no interior, dentro do depósito do seu autoclismo. Isso significa poupar até 3 litros de água por descarga).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">23. Se vai construir a sua casa e tem terreno disponível, tem a possibilidade de a equipar com mini estações de tratamento de água ou mini cisternas de armazenamento de águas pluviais, para posteriores utilizações em descargas não potáveis (como regas de jardim, autoclismos ou lavagem de automóveis).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">24. No caso de vir a habitar um edifício de vários condóminos, verifique se no prédio existe espaço destinado a contentores adequados à separação de resíduos domésticos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">25. Dentro de sua própria casa opte sempre por um depósito de resíduos domésticos com pelo menos três divisões para estimular a separação destes resíduos.</div><div style="text-align: justify;">Para terminar, se tiver oportunidade de reabilitar em vez de construir de novo, e se essa opção for economicamente viável, está desde logo a ter uma atitude mais sustentável. Reabilitar um edifício existente possibilita a diminuição dos impactes resultantes da energia associada à produção de um novo e da extracção das respectivas matérias-primas, para além de contrariar a tendência do crescimento urbano excessivo e a ocupação e impermeabilização de novas áreas de solo importantes para a conservação dos valores e equilíbrios naturais e para as várias actividades humanas!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Site: <a href="http://www.quercus.pt/">http://www.quercus.pt/</a></div><div style="text-align: justify;">E-mail: <a href="mailto:construcaosustentavel@quercusancn.org">construcaosustentavel@quercusancn.org</a></div>Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-63174331019755349842011-08-02T10:31:00.000-07:002011-08-02T10:31:28.818-07:00Os sedutores ratos cantantes<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="http://naturlink.sapo.pt/ResourcesUser/noticias5/rato180.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://naturlink.sapo.pt/ResourcesUser/noticias5/rato180.jpg" t$="true" /></a><strong>Um grupo de investigadores da Universidade da Florida (EUA) demonstrou que uns ratos tropicais cantantes da família dos hamsters, conhecidos como Scotinomys teguina, cantam para conquistar as fêmeas.</strong></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Para estes roedores machos esta é a sua arma mais eficaz de sedução. Esta é uma das conclusões a que chegou este estudo recente publicado na revista “Animal Behavior”, em que foram estudados mais de 100 ratos capturados na Costa Rica. Os investigadores quiseram averiguar se os andrógenos, as hormonas sexuais masculinas, influenciam a qualidade do canto destes ratos. Os machos com mais hormonas cantaram com mais rapidez e utilizaram um reportório de frequências mais variado do que os machos castrados. O curioso é que as fêmeas detectaram essa diferença.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo os peritos, é possível que os andrógenos influenciem na musculatura da mandíbula e no diafragma, afectando a rapidez do movimento da boca e da respiração. Bret Pasch, o investigador que liderou este estudo, afirma que nunca antes se tinha estudo o papel destas hormonas na modulação das canções. Os cientistas sugerem que é possível que o canto do macho actue como um indicador de qualidade genética para as fêmeas, de tal maneira que o macho cujo trinado é mais sonoro indica que poderá ser um bom pai. Um estudo da Universidade Rutgers demosntrou que as mulheres associam aos homens com melhor simetria corporal a uma estabilidade emocional. Chegando a esta conclusão depois de os observar a dançar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Bret Pash explica que o que define um “excelente desempenho” é a “rapidez com que os machos repetem as notas mesmo mantendo uma ampla gama de frequências para cada nota.” Ele acrescenta que as fêmeas parecem "optar pelo macho que canta melhor." No entanto, o canto do Scotinomys teguina também tem limitações biomecânicas. Noutras palavras, quanto mais rápido é o trinado mais baixo será o campo de frequência de cada nota. Pash compara-o com o acto de aplaudir. Quanto mais lento se bate, mais alto parecerá cada aplauso porque tem-se mais tempo para separar as mãos gerando mais energia. Ao aplaudir mais rapidamente acontece o contrário.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para concluir que as fêmeas preferem os machos cujo canto é mais sonoro, os peritos seleccionaram uma canção “normal” de um rato e manipularam electronicamente para introduzir mais notas por segundo. Assim criaram uma canção que, segundo a sua hipótese, atraiam mais as fêmeas que uma canção normal. Posteriormente isolaram uma fêmea de Scotinomys teguina a qual fizeram escutar as gravações através de um altifalante. Ficaram espantados ao ver como ela se aproximava ao altifalante e se sentava na sua frente, como se tratasse de um atraente “macho virtual”. A experiência, confirmou então o papel crucial das “serenatas” do macho na sedução das roedoras.</div>Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-2570419232833504472011-05-03T10:06:00.000-07:002011-05-03T10:06:12.431-07:00Mercado de lugares vazios de automóveis é um sucesso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://naturlink.sapo.pt/ResourcesUser/noticias5/carsharing180.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="113" j8="true" src="http://naturlink.sapo.pt/ResourcesUser/noticias5/carsharing180.jpg" width="200" /></a></div><strong>Drummond Gilbert, um antigo contabilista britânico de 29 anos, é o fundador deste mercado, disponível em goCarShare.com desde 2009. Actualmente, o mercado online para lugares vazios em automóveis está a trabalhar com vários festivais para transportar os seus visitantes de uma forma mais ecológica. </strong><br />
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Há mais de 38 milhões de lugares vazios em automóveis todos os dias, só nas estradas do Reino Unido. Se os carros viajassem com todos os lugares ocupados seriam necessários menos automóveis o que teria como consequências imediatas a redução de custos de transporte, da poluição, do trânsito e logo do tempo de viagem.<br />
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“Gosto muito da ideia de consumo colaborativo, a ideia do que é meu é teu. A minha filosofia é que devemos tentar usar os nossos activos de forma mais eficiente,” refere Gilbert. “Tudo o que temos pode ser trocado, emprestado ou alugado. Não precisamos de ter tudo o que usamos.”<br />
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“Quando estava na escola a propriedade de objectos como CDs era muito importante mas agora, a maioria dos filmes e música estão em ficheiros digitais. Nos dias de hoje é valorizada a experiência em detrimento da propriedade. Quis transferir este sentimento para as viagens de carro.”<br />
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GoCarShare não é como uma boleia porque o portal funciona à volta do Facebook. Assim temos acesso aos anúncios de lugares disponíveis de amigos ou amigos de amigos. Leva apenas um minuto a ter acesso a um anúncio quando nos conectamos.<br />
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O portal tem 5000 utilizadores registados. Recentemente foi estabelecida uma parceria com o Festival de Literatura de Hay assim como outros festivais de música para reduzir o número de viagens de carro para os locais dos eventos.<br />
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Esta companhia faz parte do movimento de consumo colaborativo (collaborativeconsumption.com) de onde estão a surgir vários negócios à volta desta ideia.<br />
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Fonte: telegraphAna Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-73285878694883128802011-05-02T14:28:00.000-07:002011-05-02T14:28:27.411-07:00Rapaz de 13 anos é o responsável por uma iniciativa juvenil mundial de combate às Alterações Climáticas<div style="text-align: justify;"><strong>Felix Finkbeiner iniciou o Movimento “Plant for the Planet” há quatro anos com o objectivo de plantar 1 milhão de árvores no seu país natal, a Alemanha, como forma de contrariar as Alterações Climáticas. A iniciativa expandiu-se, estando actualmente activa em 131 países.</strong></div><br />
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Uma criança alemã está na origem de um iniciativa civil juvenil de luta contra as Alterações Climáticas que começou no seu país natal, a Alemanha, e que tem hoje uma dimensão mundial.<br />
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O movimento “Plante pelo Planeta” - “Plant for the Planet” - foi criado há quatro anos com o objectivo de conseguir a plantação um milhão de árvores como forma de lutar contra as alterações Climáticas naquele país europeu. A ideia surgiu no seguimento de um trabalho escolar que consistia em dar uma palestra.<br />
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Inspirado pelo que leu na internet sobe a iniciativa de Wangari Maathai, responsável pelo aparecimento do Green Belt Movement que teve como objectivo o combate à erosão do solo e o encorajamento da emancipação social feminina no Quénia, Félix preparou um discurso sobre como as crianças devem contribuir para a luta contra as Alterações Climáticas, e como isto é possível através da plantação de árvores.<br />
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Félix defende “ Nós as crianças compreendemos que não podemos confiar apenas nos adultos para salvar o nosso futuro. Temos nós de tomar as rédeas do nosso futuro”. E o jovem acrescenta “Para a maioria dos adultos o futuro parecem ser os próximos 20, 30 ou mesmo 40 anos. Mas para nós, as crianças, 2100 pode ainda fazer parte da nossa vida. Para os adultos a subida de 3cm dos níveis do mar é uma questão académica. Mas para nós, as crianças, é uma questão de sobrevivência”.<br />
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O seu discurso foi de tal modo convincente que o jovem activista foi convidado a proferi-lo para audiências cada vez mais influentes, tendo conseguido que lhe fossem atribuídas doações no valor de 11 000 euros no encontro anual de vendedores de automóveis Toyota.<br />
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O movimento tornou-se rapidamente um iniciativa à escala nacional, impelido pela fluência de Félix que o levou à Conferência das Crianças da ONU de 2008, onde foi eleito para a direcção da direcção juvenil do Programa de Ambiente das Nações Unidas (UNEP), ao Parlamento Europeu, à Conferência da UNEP na Coreia e ainda à Conferência do Clima de Cancún.<br />
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O convite dirigido por Félix à comunidade internacional para que se juntasse a ele foi amplamente aceite e o Movimento “Plant for the Planet” está hoje presente em 131 países, tendo na Alemanha atingido já o objectivo da plantação de 1 milhão de árvores.<br />
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Por outro lado, o empreendedorismo ambiental de Felix fez com que fosse considerado por um jornal um dos activistas ambientais mais importantes, ao nível de Brad Pitt e do Príncipe de Gales. <br />
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<div style="text-align: justify;">Fonte: <a href="http://www.telegraph.co.uk/">http://www.telegraph.co.uk/</a></div>Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-15136994952033176112011-04-20T14:15:00.000-07:002011-04-20T14:15:30.690-07:0018-04-2011 Virgílio Pestana: “A agricultura biológica permite a renovação dos recursos naturais do Planeta”Todos os sábados, Virgílio Pestana traz, ao Mercado Biológico de Cascais, doces, patés, frutas e produtos hortícolas fresquinhos. Convicto de que a Agricultura Biológica é a solução para renovar os recursos naturais respeitando o ambiente, o Sr. Virgílio conta porquê apostou em produtos cem por cento naturais, e o que o motivou a trazê-los para o nosso Concelho.<br />
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Que tipo de produtos comercializa no Mercado Biológico de Cascais?<br />
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No Mercado Biológico de Cascais comercializo produtos hortícolas, frutas e produtos transformados, tais como doces, compotas, patés, pão, broas doces e ervas aromáticas, entre outros. <br />
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Que balanço faz da procura destes produtos por parte dos Munícipes?<br />
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Ao longo do tempo venho registando um número significativo de clientes fidelizados no consumo destes produtos e verifico, com agrado, um crescente interesse por parte de outros, que entretanto se vão apercebendo da sua qualidade e das suas vantagens em termos ambientais. <br />
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O que o motivou a apostar na comercialização de produtos biológicos?<br />
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Sou produtor certificado destes produtos desde 1994 e acredito totalmente que a agricultura biológica é o processo que permite a renovação dos recursos naturais do Planeta, e também aquele que produz alimentos de qualidade, isto é, mais saudáveis e nutritivos e em quantidade sufi ciente para a alimentação humana.<br />
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Porque quis trazer os seus produtos também para Cascais?<br />
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Porque acredito que existe no Município um conjunto significativo de pessoas com informação sufi ciente para preferirem o seu consumo. Por outro lado, entendo que a aproximação do produtor ao consumidor cria laços de confiança relativamente à qualidade do produto, da época do seu consumo e da redução da pegada ecológica.<br />
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O que acha da iniciativa da Câmara Municipal de Cascais de disponibilizar este mercado aos Munícipes?<br />
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Acho que esta iniciativa demonstra bem a preocupação da Autarquia com a preservação ambiental, revelando um especial cuidado em oferecer aos Munícipes produtos com verdadeira qualidade, o que para nós, produtores em modo de produção biológico, muito apreciamos. <br />
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Horário do Mercado Biológico de Cascais: todos os sábados, entre as 10h e as 18h, no Parque Marechal Carmona.Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-47047035423056140622011-04-07T10:30:00.001-07:002011-04-07T10:30:35.759-07:00Desenvolvido plástico resistente a partir de resíduos de penas de galinha<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">No 241º encontro da American Chemical Society várias instituições apresentaram estudos em possíveis novas fontes de bioplástico 'amigo do ambiente'. Os resíduos de penas de galinha foram apresentados como um possível recurso para o fabrico destes plásticos.</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Antes deste estudo, já tinham sido realizadas tentativas de produzir plásticos a partir de resíduos de penas de galinha mas todas se revelaram infrutíferas. Agora, os cientistas alegam que os resultados desta investigação foram promissores.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As penas são principalmente compostos por queratina, a mesma proteína que é encontrada nos cascos de animais, chifres e nas nossas unhas e cabelos. Os filmes termoplásticos feitos a partir de queratina apresentam excelentes propriedades mecânicas, incluindo uma maior força e resistência ao rasgo que os plásticos feitos de outras fontes biológicas, como amido modificado ou proteínas de plantas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Yiqi Yang, do Instituto de Agricultura e Recursos Naturais da Universidade de Nebraska-Lincoln, explicou que as penas de galinha são ideais para usar em bioplásticos porque existem em abundância e apresentam baixo custo. Só os Estados Unidos geram mais de 1.36 mil milhões de quilos de penas anualmente, em que a maioria é encaminhada para os resíduos indiferenciados sem qualquer tipo de aproveitamento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Contudo os bioplásticos anteriormente produzidos a partir de resíduos de penas apresentaram baixa impermeabilidade. Para resolver este problema, Yang adicionou às penas químicos como acrilato de metilo que liga as moléculas do plástico em cadeias longas. O resultado foi um plástico resistente e impermeável que pode ser derretido e reutilizado como outros termoplásticos.</div><br />
Fonte: <a href="http://www.gizmag.com/">http://www.gizmag.com/</a>Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-90105615980580923712011-04-07T10:25:00.000-07:002011-04-07T10:25:16.555-07:00Um protector de ecrã permite carregar telemóveis com luz solar<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Seis horas de sol são o suficiente para que o protector de ecrã WYSIPS gere energia suficiente para carregar a bateria de um telemóvel.</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Este protótipo, cuja saída para o mercado está prevista para 2012, gera energia graças à sua superfície fotovoltaica. Esta tecnologia consiste basicamente em alternar na película franjas de células solares sobrepostas com uma superfície lenticular (um sistema semelhante ao dos ecrãs 3D que não precisam de óculos).</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://alltopstartups.com/wp-content/uploads/2011/03/Wysips.png" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="175" r6="true" src="http://alltopstartups.com/wp-content/uploads/2011/03/Wysips.png" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">O WYSIPS (What You See Is Photovoltaic Surface, ou “o que se vê é uma superfície fotovoltaica”), pode sobrepor-se em qualquer superfície sem tapar o que está por baixo, de maneira que o material actua na absorção de energia solar sem cobrir o objecto que envolve.</div><div style="text-align: justify;">O site especializado, o Engadget testou o protótipo e no momento do teste este gerou cerca de 1,2 a 2,5 volts. O dispositivo é capaz de carregar uma bateria e também pode ser utilizado para ir carregando a bateria lentamente à medida que esta é consumida. Segundo informam os responsáveis por este material, a energia produzida por 2.000 milhões de telemóveis é equivalente ao que produz uma central nuclear inteira. </div><br />
Fonte: <a href="http://www.elmundo.es/">http://www.elmundo.es/</a>Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-30518701313563239282011-02-10T04:35:00.000-08:002011-02-10T04:35:16.593-08:00A Sociedade Portuguesa de Botânica lança Curso de Botânica<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O Curso de Botânica - Morfologia e Identificação, organizado pela Sociedade Portuguesa de Botânica, decorrerá entre os dias 25 e 30 de Abril no Parque de Natureza de Noudar e pretende ser um curso inteiramente prático, com aulas de identificação à lupa e no campo.</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Sociedade Portuguesa de Botânica é uma associação que foi criada em Janeiro de 2009 e que com os seguintes objectivos e que para além de promover a conservação de espécies da flora e dos seus habitats, a troca de informação e experiência entre botânicos, profissionais e amadores, independentemente da sua formação, o conhecimento técnico e científico da botânica, da flora e da vegetação, em particular das presentes no território nacional, promove também acções de sensibilização para as questões relativas à flora e vegetação portuguesa, nas componentes de biodiversidade, conservação, ecologia, habitats, entre outros.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Difundir o gosto pela botânica, flora e vegetação, é um outro objectivo da SPB e dentro deste âmbito, a sociedade está a organizar o Curso de Botânica - Morfologia e Identificação, que vai decorrer durante uma semana, entre os dias 25 e 30 de Abril em Barrancos, no Parque de Natureza de Noudar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHczTZnyDJdpFMra7ao8RgdY63TsIQOb7Fg18_6U3gFtioepiQK4W4Pf9ukJXng2hb973sat3vwWSMcOLKHSQUF0TP5LMM2zUM0HvX-yK_AX853g-N7TfDd6Wkhw6sOPSsaZGtGGONHuw/s400/1narcisos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHczTZnyDJdpFMra7ao8RgdY63TsIQOb7Fg18_6U3gFtioepiQK4W4Pf9ukJXng2hb973sat3vwWSMcOLKHSQUF0TP5LMM2zUM0HvX-yK_AX853g-N7TfDd6Wkhw6sOPSsaZGtGGONHuw/s200/1narcisos.jpg" width="195" /></a></div><div style="text-align: justify;">Este curso tem como principais objectivos fornecer conhecimentos científicos práticos que permitam a identificação de plantas à lupa e no campo, adquirir as bases teóricas para a compreensão das estruturas morfológicas das plantas, desenvolver a prática na observação de material vegetal com recurso a instrumentos de observação e desenvolver a prática na utilização de chaves de identificação, uso de Floras e nomenclatura botânica.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para quem quiser ter uma semana dedicada à Natureza, este curso oferece os conhecimentos e o gosto essencial da botânica. As inscrições estão já abertas até ao dia 1 de Abril.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para mais informações sobre os detalhes do programa do curso, alojamento e outras condições podem consultar www.spbotanica.pt.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Leituras adicionais:</div><div style="text-align: justify;">Curso de Botânica – Morfologia e Identificação</div><div style="text-align: justify;">Criada a Sociedade Portuguesa de Botânica</div>Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-8590287072350188242011-02-10T04:27:00.000-08:002011-02-10T04:27:11.852-08:00Recuperação das áreas ardidas do Parque Natural Sintra-Cascais<strong><span style="background-color: white; color: #0b5394; font-size: large;">Já começou a recuperação das áreas ardidas relativas ao Parque Natural Sintra-Cascais, estando a ser realizadas acções de limpeza e cortes de árvores mortas.</span></strong><br />
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<div style="text-align: justify;">Já começou a ser implementado o plano de recuperação das áreas ardidas recentemente no Parque Natural Sintra-Cascais (PNSC), no entanto, tratar-se-á de um processo lento que poderá levar um a dois anos, dependendo da natureza e da capacidade de regeneração natural. Em primeiro lugar vão realizar-se acções de limpeza e corte de árvores sem recuperação, sendo o trabalho no terreno efectuado por diversos grupos, pelos quais serão distribuídos os trabalhos de vigilância e de apoio aos proprietários, nomeadamente quanto ao corte da vegetação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estas acções serão realizadas pelo PNSC e outras entidades, como a Câmara Municipal de Cascais, juntas de freguesia, associações cívicas e proprietários.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Até ao momento não houve possibilidade de falar com todos os proprietários, mas os responsáveis do parque estão disponíveis para receber reclamações, porque é importante a garantia de limpeza que o Parque Natural vai apoiar. Ainda não se podem precisar os custos totais deste plano de recuperação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.estorilcoast-tourism.com/Backoffice/galleries/bc96ff52-942c-437d-9f44-8b1c41158401/f950f1b1-a1bd-4f79-a74d-165ec1fc44c1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="217" src="http://www.estorilcoast-tourism.com/Backoffice/galleries/bc96ff52-942c-437d-9f44-8b1c41158401/f950f1b1-a1bd-4f79-a74d-165ec1fc44c1.jpg" width="320" /></a></div>Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-30546100935439446102010-12-13T01:43:00.000-08:002010-12-13T01:43:42.306-08:00Ficha de espécies - O Pisco-de-peito-ruivo<div style="text-align: justify;"><strong>O Pisco-de-peito-ruivo é um pequeno e atraente passeriforme, bem conhecido pela sua mancha alaranjada que lhe ornamenta o peito. É uma das aves portuguesas que mais alegra os dias de Inverno, com o seu canto melodioso e persistente.</strong></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAMyrjNnaTLE-fH09-4vPDxtTtEVZwxfXxwkn2MAc-1CUkMP5hPreg-7MRZ99I1gBQiH3bJVMJGBThVcKT8aO7WLj7-Z9q3DP7gaxRzLTsoG12zS3wQt0YkH2uXzn8HMQYhrOHcYQ8SAE/s1600-r/pisco_peito_ruivo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="196" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAMyrjNnaTLE-fH09-4vPDxtTtEVZwxfXxwkn2MAc-1CUkMP5hPreg-7MRZ99I1gBQiH3bJVMJGBThVcKT8aO7WLj7-Z9q3DP7gaxRzLTsoG12zS3wQt0YkH2uXzn8HMQYhrOHcYQ8SAE/s200-r/pisco_peito_ruivo.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000;">IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">O Pisco-de-peito-ruivo Erithacus rubecula é um pequeno Passeriforme da família Turdidae. Tem cerca de 14 cm de comprimento (mais ou menos como um Pardal), e pesa entre 15 e 20 gramas. É uma das aves portuguesas mais fáceis de identificar. Geralmente observa-se saltitando pelo chão (por vezes imobilizando-se com uma pequena "vénia"), ou poisado nos ramos baixos de uma árvore, adoptando sempre uma posição muito vertical com o corpo. Tem no peito uma grande mancha côr-de-laranja bem demarcada, que se estende até à face. As restantes partes inferiores são de um branco sujo, e por cima é de um castanho uniforme. As aves jovens são malhadas de castanho por baixo, e não apresentam tons alaranjados. É impossível distinguir os machos das fêmeas com base na morfologia externa, embora os primeiros sejam, em média, ligeiramente mais corpulentos. As suas vocalizações são consideravelmente variadas. O canto é muito melodioso, variado, e por vezes um pouco melancólico. É muito vocal, e pode fazer-se ouvir durante quase todo o ano. Para além do canto propriamente dito, emite chamamentos que podem soar como tic-tic-tic-tic, ou szziiiii.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000;">DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É uma ave tipicamente europeia, embora também ocorra no Médio Oriente e Norte de África. Em Portugal a sua distribuição é variável, conforme a altura do ano. No Outono/Inverno encontra-se por todo o lado, das montanhas às cidades, do norte ao sul, e do interior ao litoral. Na Primavera/Verão tem uma distribuição alargada a norte do Tejo, mas a sul é escasso, concentrando-se nas regiões mais húmidas e próximas do litoral. Encontra-se, por exemplo, nas Serras da Arrábida, Grândola e Monchique. Na Madeira e na maioria das ilhas do Açores está presente todo o ano. É uma ave muito abundante (uma das mais abundantes no país), sobretudo durante a época fria.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8mGzjSHy7NfQFbKRTn5CqsEyYwozpSfuwaqWoZ2MTT6oFPk8wkKlK9FMihXycheSvZBHWu6YLTyjEjXd4zIjHS_-_ZkRSvMHHHnaBMrfg_b6It6SfnmozlCmufX-5YlxJ2jxUN5mM3A59/s320/Pisco-de-peito-ruivo+Erithacus+rubecula.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8mGzjSHy7NfQFbKRTn5CqsEyYwozpSfuwaqWoZ2MTT6oFPk8wkKlK9FMihXycheSvZBHWu6YLTyjEjXd4zIjHS_-_ZkRSvMHHHnaBMrfg_b6It6SfnmozlCmufX-5YlxJ2jxUN5mM3A59/s200/Pisco-de-peito-ruivo+Erithacus+rubecula.jpg" width="198" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000;">ESTATUTO DE CONSERVAÇÃO</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Comum como é, por toda a Europa, esta ave não suscita quaisquer preocupações no que diz respeito à sua conservação, tanto a nível nacional como internacional. Isto apesar de ser fácil de apanhar em armadilhas ("ratoeiras"), e portanto tradicionalmente bastante perseguido no campo. Esta perseguição ainda hoje se verifica, apesar do Pisco-de-peito-ruivo ser, como quase todos os pequenos Passeriformes, protegido por lei.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000;">HABITAT</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tanto de Verão como de Inverno o Pisco-de-peito-ruivo surge numa enorme variedade de habitats, desde que tenham algum grau de cobertura arbórea ou apenas arbustiva. Encontra-se desde as matas agrestes no alto das serras do norte até ao centro das grandes cidades. No norte e centro tanto pode ser abundante em matas de folhosas como em coníferas. No entanto, nas áreas de invernada do sul é bastante mais numeroso em áreas de montado do que em pinhais. Nesta época também é extraordinariamente abundante em áreas de matagal mediterrânico, como os da Serra da Arrábida, e em olivais. Em regiões muito abertas, à partida inóspitas para a espécie, coloniza facilmente pequenas sebes ou qualquer vegetação que proporcione um abrigo mínimo. Durante a reprodução prefere zonas sombrias e com alguma humidade, como bosques fechados, jardins frondosos e matas ribeirinhas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000;">ALIMENTAÇÃO</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na Primavera/Verão o Pisco é quase exclusivamente insectívoro. Na verdade esta designação genérica significa que se alimenta não só de insectos, mas também de pequenas aranhas e outros invertebrados. Durante o Outono e Inverno, particularmente no sul da Europa, incluindo Portugal, torna-se parcialmente ou totalmente frugívoro. Nesta altura as suas fezes são negras ou côr de vinho, das cascas e polpas dos pequenos frutos ou bagas que ingeriu. Alimenta-se então das bagas de muitas espécies dos matagais mediterrânicos, como zambujeiros (ou oliveiras), aroeiras, medronheiros, madressilvas e folhados, entre outros. Nas áreas de montados ingere frequentemente partes de bolotas que foram parcialmente despedaçadas por outros animais. No norte da Europa também aceita alimentos sintéticos que lhe são oferecidos pelos amigos dos pássaros. Em períodos particularmente difíceis podem mesmo aventurar-se a apanhar minúsculos peixes em pequenos cursos de água.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000;">REPRODUÇÃO</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A nidificação desta espécie quase não foi estudada em detalhe em Portugal, havendo ainda muito por descobrir. Sabemos que a maioria cria de Abril a Julho, mas ocasionalmente podem ser observados ninhos activos no Outono ou mesmo em pleno Inverno. Por exemplo, o ornitólogo inglês William Tait observou uma ave jovem recentemente saída do ninho em 4 de Janeiro de 1884, nas imediações do Porto. Esta espécie é monogâmica e territorial. Os ninhos podem localizar-se em buracos no solo, taludes, muros, por entre raízes de árvores velhas e no interior de casas abandonadas. O ninho é volumoso, com uma base feita de folhas secas, e uma "tijela" central de musgo, ervas e pequenas folhas, revestida de material mais fino, incluindo cabelos, fibras vegetais e ocasionalmente penas. A postura geralmente é constituída por 4 a 6 ovos brancos ou ligeiramente azulados, com um número variável de pequenas manchas avermelhadas. A incubação dura 13 a 14 dias, e as crias permanecem no ninho em média cerca de 13 dias antes de o abandonarem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000;">MOVIMENTOS</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os Piscos-de-peito-ruivo que nidificam em Portugal são provavelmente quase todos sedentários. Por outro lado, os que aqui vêm apenas para passar o Inverno, são migradores bastante notáveis. Muitos são originários da Escandinávia, ou mesmo da Rússia. Muitos outros provêm da Europa Central e Ocidental. As primeiras aves migradoras geralmente surgem na última semana de Setembro e a espécie torna-se abundante logo desde o princípio de Outubro. Em Março dão-se a maior parte das partidas de volta às áreas de reprodução, embora algumas aves possam ainda permanecer nos territórios de invernada até ao princípio de Abril. Muitos dos Piscos invernantes voltam aos mesmos locais de invernada em Portugal de uns anos para os outros, conforme foi possível confirmar graças a estudos de anilhagem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000;">LOCAIS DE OBSERVAÇÃO</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pelo menos durante o Inverno, o Pisco-de-peito-ruivo pode observar-se em qualquer local, incluindo parques e jardins nas vilas e cidades.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000;">CURIOSIDADES</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Este é um dos poucos Passeriformes europeus em que as fêmeas cantam regularmente, durante o Inverno, com vocalizações muito semelhantes às dos machos. Os níveis de hormonas masculinas nas fêmeas são então muito elevados. Provavelmente graças a isto, tantos os machos como as fêmeas podem defender territórios nas áreas de invernada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000;">BIBLIOGRAFIA</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Catry, P., R. Rebelo, M. Lecoq 1 A. Campos (1999). Diferenças marcadas na actividade vocal de piscos Erithacus rubecula invernantes em biótopos distintos. Resultados preliminares. Actas do II Congresso de Ornitologia da SPEA. SPEA, Lisboa.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_70/1152789827e54WoT.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" n4="true" src="http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_70/1152789827e54WoT.jpg" width="200" /></a>Cuadrado, M. (1995). Site fidelity and territorial behaviour of some migratory passerine species overwintering in the Mediterranean area. Tese de Doutoramento, Universidade de Lund.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Lack, D. (1945). The life of the robin. Whiterby, London.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Rufino, R. (Coord.) (1989). Atlas das aves que nidificam em Portugal Continental. CEMPA. SNPRCN, Lisboa.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Schwabl, H. (1992). Winter and breeding territorial behaviour and levels of reproductive hormones of migratory European robins. Ornis Scandinavica 23: 271-276.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Snow, D.W. e C.M. Perrins (1998). The Birds of the Western Palearctic. Concise Edition. Oxford University Press, Oxford.</div>Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-5169943514783874342010-11-05T10:10:00.000-07:002010-11-09T03:19:13.096-08:00Portugal é 2º país europeu com frota automóvel mais eficiente em termos de emissões de carbono<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><strong><span style="color: #783f04;">Portugal perde o 1º lugar no ranking das emissões de carbono dos carros novos vendidos em 2009, mas mantém o 2º lugar no quadro dos 27 países da União Europeia.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="http://www.virtuallost.com/wp-content/uploads/Tr%C3%A2nsito-ao-vivo-em-sp.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" px="true" src="http://www.virtuallost.com/wp-content/uploads/Tr%C3%A2nsito-ao-vivo-em-sp.jpg" width="320" /></a>De acordo com um relatório publicado hoje pelo T&E - Federação Europeia dos Transportes e Ambiente, Portugal é no quadro dos 27 países da União Europeia o segundo com menor valor médio (134 gCO2/km) de emissões de CO2 nos veículos automóveis novos vendidos em 2009, a seguir à França. Tal prende-se com o facto de os portugueses, face ao seu poder de compra, serem muito sensíveis ao preço do veículo e ao seu consumo de combustível. Entre 2006 e 2008, Portugal esteve no primeiro lugar da tabela.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Francisco Ferreira, Vice-Presidente da Quercus disse: «Os dados de Portugal em comparação com o resto da Europa são animadores no combate às emissões de gases de efeito de estufa causadores das alterações climáticas, apesar de desaceleração na nossa melhoria de eficiência. Pena é que Portugal com uma frota automóvel nova eficiente a esteja a renovar tão lentamente e que os portugueses usem demasiado o carro nas deslocações casa-trabalho.»</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 2009, a redução das emissões de carbono por quilómetro nos novos veículos ligeiros foi variável entre os países da Europa. Portugal conseguiu a menor taxa de redução de emissões de carbono (3,6%) da Europa Ocidental, enquanto a Irlanda atingiu 7,9% de redução. Os países do Centro e Leste da Europa conseguiram reduções de emissões de carbono nos veículos ligeiros inferiores à média europeia. A República Checa e a Roménia são, pelo segundo ano consecutivo, os dois únicos países europeus com a pior eficiência no consumo de combustível nos novos veículos ligeiros. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Francisco Ferreira sublinhou que é preciso notar que «Portugal continua a ter um peso muito grande do sector rodoviário nas emissões poluentes». Sendo o sector dos transportes um dos que mais contribui para o crescimento das emissões de carbono, Francisco Ferreira desafiou o Estado e as empresas a estimularem mais o transporte público, incluindo o passe como regalia complementar em vez do automóvel, como forma de assumir efectivamente um real compromisso com uma política de sustentabilidade ambiental.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">No final de 2008, foi aprovada legislação Europeia que limita as emissões médias dos veículos novos vendidos na União Europeia a partir de 2012. O relatório agora apresentado pela T&E vem mostrar que os diferentes desempenhos dos fabricantes de automóveis indiciam que o efeito desta legislação já se está a fazer sentir mesmo antes de 2012.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Jos Dings, presidente da Federação Europeia para os Transportes e Ambiente, comentou: "Esse relatório mostra que a grande melhoria conseguida na eficiência de combustível nos novos veículos não foi apenas o reflexo da diminuição do tamanho dos veículos, mas sobretudo da aplicação de novas tecnologias. Portanto, a tendência da redução das emissões de carbono nos novos veículos ligeiros é estrutural e continuará, portanto, quando o mercado regressar à normalidade. O regulamento europeu sobre os limites de emissão de carbono nos novos veículos ligeiros funciona e está a conduzir a indústria automóvel para o caminho da sustentabilidade ".</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<br />
Fonte: <a href="http://www.quercus.pt/">http://www.quercus.pt/</a>Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-19144147003190106332010-11-01T08:32:00.000-07:002010-11-01T08:32:53.360-07:00Ficha de espécies - O gato bravo<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyaT3SlqX1tYdiLi0fCBzT5u1A3mhjQ1ompOtIOu6QfiCdDaSHWwKiErAvEzXTP1rMRBlHeYuBlsdq7SbMdofJPa-eG9UGkWmAW4tUKrW9iR1mAmYFq0c7sD_NxHGZRhsFqbsGM7Etm_R2/s320/Gato+Bravo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="165" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyaT3SlqX1tYdiLi0fCBzT5u1A3mhjQ1ompOtIOu6QfiCdDaSHWwKiErAvEzXTP1rMRBlHeYuBlsdq7SbMdofJPa-eG9UGkWmAW4tUKrW9iR1mAmYFq0c7sD_NxHGZRhsFqbsGM7Etm_R2/s200/Gato+Bravo.jpg" width="200" /></a></div><strong><span style="background-color: white; color: #073763;">O gato-bravo é um dos mais belos e interessantes carnívoros da nossa fauna. Maior e mais robusto do que o gato-doméstico, encontra-se particularmente ameaçado pela poluição genética que resulta da sua hibridação com este.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>O gato-bravo (Felis silvestris) é um carnívoro de médio porte pertencente à Família dos Felídeos e é mais robusto e de feições mais rudes que o gato doméstico. A sua pelagem densa apresenta uma coloração variável, podendo ser cinzenta, castanho clara ou, mais raramente, melânica (negra ou quase). Tem umas riscas negras características nos flancos e extremidades e, ao contrário do gato doméstico listado ou malhado, não tem pintas no corpo. A sua cauda é grossa, peluda e relativamente curta, com 3 a 5 anéis largos e negros, sendo a extremidade arredondada e também negra. A cabeça é arredondada e volumosa, com focinho curto e mandíbulas robustas. As orelhas são curtas e arredondadas, os olhos são grandes e geralmente verdes. As patas são curtas e estão dotadas de poderosa musculatura e grande flexibilidade.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>O corpo varia entre os 52 e 65 cm de comprimento nos machos e entre 48.5 e 57 cm nas fêmeas. O comprimento da cauda varia entre 25 e 34.5 cm. Os machos pesam em média 5 Kg e as fêmeas 3.5 Kg, não ultrapassando os primeiros 7.7 Kg e as segundas 4.95 Kg. Têm variações sazonais no seu peso, que podem ser de 2.5 Kg nos machos e 2.15 kg nas fêmeas.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>Actualmente, o gato-bravo encontra-se na Europa em regiões bem distintas: Pirinéus e Península Ibérica, Apeninos e Sul de Itália, uma região no centro da Europa que inclui o Nordeste da França, uma parte da Bélgica e outra da Alemanha, Norte da Escócia, as grandes ilhas mediterrânicas (Sicília, Sardenha, Córsega e Creta), Balcãs e Cárpatos, Ásia menor e Cáucaso.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>Em Portugal existe tanto no Norte como no Sul, estando a sua presença confirmada em muitos Parques Naturais. No nosso país esta espécie parece ser pouco abundante e a sua tendência populacional é desconhecida.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>ESTATUTO DE CONSERVAÇÃO</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www2.ufp.pt/units/geonucleo/parques/serra_nog/fotografias/gato_br.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong><img border="0" height="181" nx="true" src="http://www2.ufp.pt/units/geonucleo/parques/serra_nog/fotografias/gato_br.jpg" width="320" /></strong></span></a></div><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>Em Portugal tem o estatuto de indeterminada (I), ou seja é uma espécie que se sabe estar ameaçada, mas para a qual a informação é insuficiente para identificar a categoria apropriada. Pertence ao Anexo II da convenção de Berna (espécie estritamente protegida), ao Anexo IIA da convenção de Washington (CITES) e está abrangida pelo Dec. Lei 311/87.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>FACTORES DE AMEAÇA</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>A hibridação com o gato doméstico é considerada como um dos maiores factores de ameaça para esta espécie em grande parte dos países europeus. Outros factores de ameaça importantes são: a fragmentação das populações devido à construção de vias rodoviárias, ao desenvolvimento de culturas intensivas e à desflorestação; a destruição do habitat devido principalmente aos incêndios e ao recurso à silvicultura monoespecífica; o controlo de predadores e a escassez de informação biológica e ecológica existente sobre esta espécie no nosso país.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>HABITAT</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>De um modo geral o seu habitat preferencial é o bosque caducifólio. No sul da Europa está principalmente associado a matagais mediterrânicos, florestas e bosques caducifólios ou mistos e, marginalmente, a florestas de coníferas. Estudos efectuados sobre a selecção do habitat, inclusivamente em Portugal, revelaram que o gato-bravo tem preferência por bosques associados às linhas de água assim como por pinhais, que parecem ser bons locais de repouso.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>Durante o dia refugia-se em buracos de árvores, fendas nas rochas e em tocas abandonadas de texugo, raposa ou coelho. Durante os meses quentes de Verão pode permanecer ao ar livre, procurando o fresco e o refúgio que a floresta lhe oferece.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>ALIMENTAÇÃO</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>O gato-bravo é um predador oligófago, dependendo a sua alimentação não de um espectro limitado de presas mas sim da região em que se encontra. A base da sua dieta é constituída por pequenos roedores. Consome também lagomorfos (lebre e coelho), aves e com menor frequência anfíbios e répteis. Esporadicamente pode consumir peixes e também insectos.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>Confia nos seus reflexos e agilidade para surpreender as presas e prefere caçar em terrenos abertos do que em floresta densa. Um gato-bravo adulto consome em média 400 a 500 g de alimento por dia.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://naturlink.sapo.pt/ResourcesUser/Fichas/Ficha%20do%20Gato-bravo1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong><img border="0" nx="true" src="http://naturlink.sapo.pt/ResourcesUser/Fichas/Ficha%20do%20Gato-bravo1.jpg" /></strong></span></a></div><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>REPRODUÇÃO</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>Entra no cio entre Janeiro e Março, dependendo da localização geográfica, e os acasalamentos ocorrem no final do Inverno e na Primavera. Pensa-se que os machos mais competitivos copulam com várias fêmeas na mesma época reprodutora. Dois terços dos nascimentos verificam-se do meio de Março até ao final de Abril, sendo a gestação de 63 a 68 dias. Tem uma ninhada por ano, da qual em média nascem entre 3 e 4 crias. O aleitamento verifica-se até ás 6-7 semanas, mas as crias podem mamar esporadicamente até ao quarto mês. Nesta altura começam aos poucos a ganhar independência e passado pouco tempo procuram um novo território.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>As fêmeas são sexualmente maturas entre os 9 e 10 meses e os machos com 1 ano de idade. Em liberdade pode viver até aos 11 anos.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>MOVIMENTOS</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>É principalmente crepuscular e nocturno, tendo os olhos perfeitamente adaptados para ver na escuridão e um sentido de audição muito desenvolvido. É solitário, sendo feroz e intransigente frente a outros congéneres quando se trata de defender o seu território e só se mostra social no período nupcial. As fêmeas são mais territoriais e combativas, especialmente durante a época de criação. Os machos são nómadas e sobrepõem os seus movimentos ás áreas vitais de várias fêmeas. Durante a época de reprodução restringem-se a uma área vital na floresta. Os territórios de gato bravo variam entre 0.6 e 3.5 Km2, mas em Portugal, os estudos efectuados apontam para territórios maiores (entre 10 e 12 Km2).</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>CURIOSIDADES</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>Uma prova do apurado sentido de olfacto e excelente sentido de audição deste animal, é o caso de uma fêmea que estava a ser seguida por telemetria e que ficou cega durante um Inverno rigoroso devido à neve. Mesmo sem visão, conseguiu atravessar a maior parte do seu território e sobreviveu em condições razoáveis.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>LOCAIS FAVORÁVEIS DE OBSERVAÇÃO</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
<span style="color: #0b5394;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #0b5394;"><strong>O gato-bravo é uma espécie dificilmente observável no seu habitat natural devido aos seus hábitos nocturnos. Fazem latrinas (locais onde acumulam os dejectos) em locais proeminentes do terreno e enquanto que no interior do território enterram os dejectos, na sua periferia deixam-nos a descoberto. Estes são reconhecíveis por serem bastante compactos, pela ausência de estrangulações e por um dos extremos terminar numa ponta muito fina. São constituídos por pequenos pedaços que medem entre 1.5 e 8 cm de comprimento e 1.8 a 3cm de diâmetro. Afiam as unhas em árvores e arbustos deixando nestes as marcas das garras. As suas pegadas são constituídas pelas marcas de 4 dedos (cujas garras não estão marcadas) e por uma almofada principal trilobada. São normalmente maiores que as de gato doméstico.</strong></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-size: xx-small;"><strong>Fonte: Naturalink.sapo.pt</strong></span></div>Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-36333797967256921062010-08-09T06:48:00.000-07:002010-08-09T06:48:22.135-07:00Incêndios Florestais - Autoprotecção<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr5CwtLGtnImW0iZV4egVF86vKOJETABQIITWczCvSFKbsowU6clQ2EtWZhkXVPHju3RpYnRJCg-iREQPr3GdMh3WNcAO6Bshg-LuQUZl7i3h4K54sWj1TWrMi9zojeEDevg-aWwCL4A/s1600/icen.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" bx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr5CwtLGtnImW0iZV4egVF86vKOJETABQIITWczCvSFKbsowU6clQ2EtWZhkXVPHju3RpYnRJCg-iREQPr3GdMh3WNcAO6Bshg-LuQUZl7i3h4K54sWj1TWrMi9zojeEDevg-aWwCL4A/s320/icen.bmp" /></a></div><br />
<div style="text-align: justify;"><strong>Os incêndios florestais são uma das principais catástrofes em Portugal. Constituem uma fonte de perigo para as pessoas e bens, além de provocarem danos ambientais graves. As causas são muito variadas, mas muitos ocorrem por descuido humano. </strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #38761d;">Siga as medidas de autoprotecção descritas aqui e divulgue-as.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><strong>Se estiver próximo do incêndio:</strong><br />
<ul><li>ligue de imediato para o 112 ou para os Bombeiros da área;</li>
<li>se não correr perigo tente extingui-lo com pás, enxadas ou ramos;</li>
<li>não prejudique a acção dos Bombeiros e siga as suas instruções;</li>
<li>retire a sua viatura dos caminhos de acesso ao incêndio;</li>
<li>se notar a presença de pessoas com comportamentos de risco, informe as autoridades.</li>
</ul><strong>Se o incêndio estiver perto da sua casa:</strong><br />
<ul><li>avise os vizinhos.</li>
<li>corte o gás e a electricidade.</li>
<li>molhe abundantemente as paredes e os arbustos que rodeiam a casa.</li>
<li>solte os animais, eles cuidam de si próprios.</li>
<li>em caso de evacuação ajude a sair as crianças, idosos e deficientes.</li>
<li>não perca tempo a recolher objectos pessoais desnecessários.</li>
<li>não volte atrás por motivo algum.</li>
</ul><strong>Se ficar cercado por um incêndio. O que fazer?</strong><br />
<ul><li>saia na direcção contrária à do vento.</li>
<li>refugie-se numa zona com àgua ou com pouca vegetação.</li>
<li>cubra a cabeça e o resto do corpo com roupas molhadas.</li>
<li>respire junto ao chão, através de roupa molhada, para evitar inalar o fumo.</li>
<li>aguarde a chegada dos Bombeiros se não conseguir sair sozinho.</li>
</ul><em>Em caso de queimadura, passe-a por água fria. Nunca use gorduras.</em><br />
<br />
<strong>Depois do incêndio:</strong><br />
<ul><li>Há perigo de reacendimento. Impeça as crianças de brincar no local.</li>
<li>Colabore com as autoridades sempre que lhe solicitarem ajuda nas operações de rescaldo e vigilância.</li>
<li>Se houver evacuação regresse só quando os Bombeiros lhe disserem que o pode fazer.</li>
<li>Assegure-se de que a sua casa não está em risco de ruir. Tenha cuidado com fios eléctricos expostos e outros perigos.</li>
</ul><strong>Tenha em casa um RÁDIO A PILHAS. Esteja sempre atento às informações difundidas pela rádio</strong>.<br />
<br />
<strong><span style="color: #38761d; font-size: large;">Agir com Cuidado é a melhor forma de o Prevenir.</span></strong><br />
<strong><span style="color: #38761d; font-size: large;">Colabore, a protecção começa em si.</span></strong><br />
<br />
Telefones úteis:<br />
112 - Número de emergência<br />
<br />
Para mais informações consultar <a href="http://www.snbpc.pt/">http://www.snbpc.pt/</a>Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-40411199758768669462010-06-26T14:18:00.000-07:002010-06-26T14:18:13.368-07:00Estudo: Golfinhos escolhem as presas de acordo com o seu valor energético<div style="text-align: justify;"><strong>Ao contrário do que se pensava até agora, os golfinhos comuns não são oportunistas i.e., não se alimentam de acordo com a disponibilidade de presas, seleccionado os peixes com maior conteúdo energético por grama de peso.</strong></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.escapadinha.pt/pt/ofertas/oferta1195_300_300.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ru="true" src="http://www.escapadinha.pt/pt/ofertas/oferta1195_300_300.jpg" /></a></div><br />
<div style="text-align: justify;">No Reino Animal existem diferentes estratégias de alimentação vão desde a especialização – quando os animais se alimentam exclusivamente de um tipo de alimento – até ao generalismo – que se caracteriza pelo consumo de uma grande variedade de alimentos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estes constituem os extremos de um espectro que inclui uma infinidade de formas intermédias como é o caso da especialização ou do generalismo sazonais, em que uma dada estratégia alimentar é característica da espécie apenas em determinada estação do ano, não se verificando nas restantes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tendencialmente os animais generalistas são também oportunistas i.e., escolhem os alimentos de acordo com a sua disponibilidade no momento. Até agora, pensava-se que os golfinhos comuns pertenciam a este grupo de animais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No entanto, um estudo recentemente publicado na revista Journal of Experimental Marine Biology and Ecology sugere que tal não é verdade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A equipa liderada por Jerome Spitz, da Universidade de Rochelle, em França, analisou os conteúdos estomacais de vários exemplares de golfinho comum, Delphinus delphis, acidentalmente capturados nas redes de pesca de atum no Golfo da Biscaia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.baixaki.com.br/imagens/wpapers/BXK2267_golfinhos800.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" ru="true" src="http://www.baixaki.com.br/imagens/wpapers/BXK2267_golfinhos800.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">Os resultados revelam que os animais escolhem activamente os peixes de que se alimentam preterindo, por exemplo, peixes com menos de 5KJ de energia por grama de peso, apesar de serem os mais abundantes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com efeito, as três espécies mais abundantes - Xenodermichtys copei, Serruvomer beanii e Stomias boa ferox com um conteúdo energético de 2,2KJ/g, 2,1KJ/g e 2,8KJ/g, respectivamente - foram significativamente menos consumidas que Notoscopelus kroeyeri e Benthosema glaciale, que fornecem 7,9KJ e 5,9KJ de energia por grama de peso.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outros estudos realizados com uma espécie diferente de golfinho – Stena coeruleoalba – obtiveram resultados semelhantes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os autores sugerem que esta selectividade por parte dos golfinhos pode ser explicada pelas suas elevadas necessidades energéticas que advêm do facto de serem animais de “sangue quente” sociais, que percorrem grandes distâncias a velocidades elevadas diariamente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;">Fonte: news.bbc.co.uk</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-52720194652838653442010-06-26T14:12:00.000-07:002010-06-26T14:18:39.533-07:00Ficha de espécies - Bico-grossudo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://farm3.static.flickr.com/2165/3619830015_fde57122d7.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" ru="true" src="http://farm3.static.flickr.com/2165/3619830015_fde57122d7.jpg" width="212" /></a></div><div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong>O Bico-grossudo é uma pequena ave, cuja característica mais notável está evidenciada no seu nome comum – o bico. De forma triangular, a sua força pode exceder os 50kg de pressão, razão pela qual consegue alimentar-se de duros frutos e sementes.</strong></div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS</div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O Bico-grossudo (Coccothraustes coccothraustes) é um passeriforme granívoro, pertencente à família Fringillidae, onde também se incluem Pintassilgos, Tentilhões e Verdelhões. Em Portugal, o Bico-grossudo é o representante de maior dimensão desta família: pode pesar 60g, que é cerca de 3 a 4 vezes mais do que um Pintassilgo, tem um comprimento de 18 cm e uma envergadura que pode ultrapassar os 30 cm. Tem uma cabeça grande, um pescoço largo, um bico extremamente forte, adunco e triangular e uma cauda muito curta. A plumagem é dominada por um castanho avelã, com as costas castanho-escuro e um anel cinzento-claro no pescoço. As asas são preto-azuladas, com um painel branco muito visível em voo, e a ponta da cauda e as infracaudais são brancas. Tem uma mascarilha negra que envolve os olhos e a base do bico. Durante a época de reprodução o bico é preto e durante o resto do ano, amarelo-claro.</div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="http://www.avesdeportugal.info/images/coc_coc_j1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" ru="true" src="http://www.avesdeportugal.info/images/coc_coc_j1.jpg" width="320" /></a>DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA</div><br />
<br />
O Bico-grossudo distribui-se desde a Península Ibérica e Norte de África até ao Japão, passando pelas ilhas Britânicas, Escandinávia, Turquia, Caucaso, Sibéria e Mongólia.<br />
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Na Europa a espécie ocorre em 32 países e calcula-se que o efectivo populacional, que aumentou ligeiramente nos últimos anos, se situe entre 1 e 1,5 milhões de indivíduos, concorrendo a Alemanha sozinha com mais de 300 000 indivíduos. As densidades máximas de Bico-grossudo, que ocorrem por exemplo nas florestas da Polónia, podem atingir os 68 casais por quilómetro quadrado.</div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Em Portugal, ainda que em densidades aparentemente baixas, a espécie ocorre desde Trás-os-Montes ao Algarve.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">ESTATUTO DE CONSERVAÇÃO</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Na maior parte da Europa a tendência populacional da espécie é estável ou em ligeiro aumento, daí que não esteja entre as espécies europeias de conservação prioritária. O seu estatuto de conservação é Favorável e a principal ameaça parece ser, em alguns casos, a perda de habitat e eventualmente alguma pressão cinegética.</div><br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://farm4.static.flickr.com/3269/2594849293_875a59a49c.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" ru="true" src="http://farm4.static.flickr.com/3269/2594849293_875a59a49c.jpg" width="320" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">HABITAT</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O Bico-grossudo frequenta fundamentalmente as copas de árvores de folha caduca, em florestas de quercíneas, galerias ripícolas, sebes e até parques urbanos. De uma forma geral evita as coníferas. No Norte de Portugal é mais frequente em pomares, sebes ou bosques de árvores frondosas. No Sul utiliza fundamentalmente os montados de sobro e de azinho, os povoamentos de pinheiro manso, pomares e olivais.</div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">ALIMENTAÇÃO </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O poderoso bico desta espécie permite-lhe consumir um grande número de sementes, frutos e rebentos, incluindo pinhões, azeitonas e bolotas. Por vezes ingere os frutos para chegar até à semente. Principalmente durante a época de reprodução, também consome diversas espécies de invertebrados, incluindo aranhas, caracóis, lagartas e coleópteros.</div><br />
REPRODUÇÃO<br />
<br />
Os Bicos-grossudos são monogâmicos e nidificam isoladamente ou na proximidade de outros casais. Em Portugal iniciam a reprodução em finais de Abril. Constroem um ninho na copa de uma árvore, onde a fêmea põe 4 a 5 ovos azuis-claros ou cinzento esverdeados. A incubação dura 11 a 13 dias e as crias são alimentadas por ambos os progenitores. Abandonam o ninho 12 a 13 dias após a eclosão. Reproduzem-se pela primeira vez no ano seguinte.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9wLvCkDoi7BkCDlCF-SNWPkXcRKTvtaUbo8bA9csg8JYNdz7ATnJqzWbq2naIRKqYrqih_nIMU8B0l8ySX8PS0581uzH5UD_vv2oJ5kKnJ65QcXTJVMSvkTR7j_KwQId3LMNs81Mkkc-c/s1600/y1pOTFhq_IqJuVN1q7XQXbOY0ThxgjP2iko07WInMlib6kXXLXrQdhKqC95o8B8nlNrDi7Bv-S5Uro%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9wLvCkDoi7BkCDlCF-SNWPkXcRKTvtaUbo8bA9csg8JYNdz7ATnJqzWbq2naIRKqYrqih_nIMU8B0l8ySX8PS0581uzH5UD_vv2oJ5kKnJ65QcXTJVMSvkTR7j_KwQId3LMNs81Mkkc-c/s320/y1pOTFhq_IqJuVN1q7XQXbOY0ThxgjP2iko07WInMlib6kXXLXrQdhKqC95o8B8nlNrDi7Bv-S5Uro%5B1%5D.jpg" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">MOVIMENTOS</div><br />
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">A população do Norte e Centro da Europa migra para o Sul do continente. A população do Sul é sedentária e efectua durante o Inverno movimentos nómadas em busca de alimento, sendo frequente, neste período, que as aves se agrupem em bandos que podem atingir os 100 indivíduos.</div><br />
LOCAIS FAVORÁVEIS À OBSERVAÇÃO<br />
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<br />
A baixa densidade da espécie no nosso país, aliada aos hábitos esquivos da espécie, torna-a extremamente difícil de observar. Conhecer as suas vocalizações, em particular o seu chamamento curto, áspero e metálico, são meio caminho para a sua detecção. Mesmo assim, é frequente que as observações se resumam a um indivíduo a voar em altitude (50 m ou mais) e em contra luz. Dentro deste panorama pouco animador, as melhores oportunidades de observação talvez se encontrem nos montados que bordejam rios e ribeiras da margem esquerda do Guadiana, nas zonas de pinheiro manso e sobreiro da bacia do Sado e nas sebes de freixos que separam os lameiros do planalto Mirandês.<br />
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CURIOSIDADES <br />
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Experiência de laboratório revelaram que a força do bico desta espécie pode exceder os 50kg de pressão.<br />
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<span style="font-size: xx-small;">Fonte: Naturalink</span></div>Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5474517346003490564.post-18472113917442057612010-06-23T08:55:00.000-07:002010-06-26T13:40:32.425-07:00Não vai haver Compromisso Baleeiro<div style="text-align: justify;"><strong>Já poucas esperanças restam para que os países a favor da caça à baleia cheguem a um acordo com os países que desaprovam a actividade. O chamado “processo de paz” vai-se arrastar durante este ano, pelo menos.</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Comissão Baleeira Internacional está reunida em Agadir para a possibilidade de se estabelecer um compromisso entre os países que promovem a caça à baleia e os países que se opõem a essa actividade. Mas, ao fim de dois dias de negociações, não se verificam progressos significativos e já não subsistem possibilidades para se assumir tal compromisso até ao final desta semana. </div><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5sDlZjxoOXEmm9r0pz-aV9RfsSlB3pcvVTS1E7NhBZtQS1XD8wRA0gK83GRvZ8oKdRGriIX08Z2XQJGhzj0L2ZO_1Tokj6teVhPvpEpOAjJWTts0MBJ7QY2Me2j0dgsuVY-Q2hW8Vx88/s1600/20decwhalephotobig2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="286" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5sDlZjxoOXEmm9r0pz-aV9RfsSlB3pcvVTS1E7NhBZtQS1XD8wRA0gK83GRvZ8oKdRGriIX08Z2XQJGhzj0L2ZO_1Tokj6teVhPvpEpOAjJWTts0MBJ7QY2Me2j0dgsuVY-Q2hW8Vx88/s400/20decwhalephotobig2.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;">A proposta de compromisso levaria ao corte da cota de caça à baleia do Japão na Antárctica e à introdução de programas para as baleias sob supervisão internacional. A proposta é desde logo controversa porque, para muitos intervenientes desta reunião, é vista como uma forma de legitimar a actividade do Japão, da Islândia ou da Noruega. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Apesar da caça comercial à baleia estar banida desde 1986, através de objecções oficiais à decisão, a Islândia e a Noruega vão mantendo a actividade pelo interesse neste mercado e por ser sustentável, enquanto o Japão se escuda com as permissões reguladas para fins de investigação científica. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Perante um conflito internacional de interesses das últimas décadas, a Comissão Baleeira Internacional deu início a um processo de paz em Santiago há dois anos. O objectivo seria chegar a um compromisso ao fim do primeiro ano, mas é certo que o processo se deverá arrastar, pelo menos, ao longo do terceiro ano e muitos consideram que as relações têm piorado progressivamente.</div>Ana Catarina Martinshttp://www.blogger.com/profile/12735915676464490479noreply@blogger.com0