sábado, 27 de junho de 2009

Dicas Ambientais

Cozinha

1. ÁGUAS SANITÁRIAS (AQS) E AQUECIMENTO AMBIENTE

A produção de águas quentes para fins sanitários é um dos principais consumos de energia na habitação. Ao longo de todo o ano, os habitantes utilizam água quente para banhos e lavagens, recorrendo geralmente a equipamentos de queima como esquentadores e caldeiras a gás, existindo também outras soluções como termoacumuladores (cilindros) eléctricos ou o, cada vez mais habitual, colector solar.

Caldeira de condensação:

A caldeira é um dos componentes mais importantes de uma instalação de produção de AQS e/ou de aquecimento. Nela, o calor produzido ao queimar-se um combustível é transmitido a um fluido, normalmente água. Actualmente, a caldeira e o queimador formam um conjunto homogéneo, seccionados e unidos adequadamente para que a combustão seja óptima. As caldeiras tradicionais utilizam parte do calor gerado pela queima do combustível e a sua eficiência pode atingir valores superiores a 90%.
Actualmente estão disponíveis caldeiras ainda mais eficientes – designadas de caldeiras de condensação – onde é recuperada uma grande parte do calor existente nos gases de exaustão expedidos através da chaminé, proporcionando acréscimos de eficiência que podem chegar ao 15 -20%.

Quanto poupo?

A utilização de painéis solares com apoio de uma caldeira de condensação nesta habitação, com rendimento de 107%, quando comparada apenas com a utilização de uma caldeira convencional com 82% de rendimento, pode significar uma poupança anual até 200€ em gás e 300 kg/ano de CO2 evitados.

Sabia que…

  • As caldeiras podem ser utilizadas para duas funções: produção de águas quentes sanitárias (banhos, lavagens, etc.) e aquecimento ambiente;
  • A energia obtida nos colectores solares deve constituir a fonte prioritária de energia, podendo a caldeira ser utilizada como complemento ou apoio nos períodos de menor radiação ou de maiores necessidades de água quente;
  • A eficiência de um sistema de produção de AQS ou de aquecimento é, em grande parte, determinada por uma boa regulação e manutenção periódica dos equipamentos;
  • A produção de água quente para fins sanitários ou para aquecimento pode também ser realizada com recurso a bombas de calor eléctricas, assente num conceito semelhante aos dos sistemas de ar condicionado;
Para mais informações sobre esta dica consulte http://www.baxi.pt/
2. BANCADA
  • Evite utilizar produtos descartáveis – copos, guardanapos, panos de limpeza, fraldas, sacos de plástico e até máquinas fotográficas – e escolha alternativas que façam menos lixo.
  • Normalmente este tipo de produtos requer mais recursos e energia do que os reutilizáveis e muitas vezes ficam mais caros a longo prazo.
  • Use a sua própria caneca para beber chá ou café no emprego e pode fazer com que a sua empresa poupe mais de € 16 por ano.

3. COLECTORES SOLARES

Um colector solar é um dispositivo que converte a energia solar em energia térmica, em geral para aquecimento de águas sanitárias. O sistema completo é constituído por um painel que recebe a luz do sol, um permutador em que o fluido de aquecimento circula e um depósito onde a água quente é armazenada. É também essencial dispor de um sistema de apoio convencional (caldeira, resistência eléctrica, etc.) para fazer face a situações às situações de ausência pontual do recurso renovável.

A área de colector necessária para uma habitação ronda 1 m2 por pessoa, ao qual deverá estar associada uma capacidade de depósito de 50 a 70 litros, também por pessoa. Estes sistemas produzem geralmente água quente de baixa temperatura (entre 50 e 90 °C) em quantidade suficiente para satisfazer até cerca de 70% das necessidades energéticas médias anuais para aquecimento de águas sanitárias.

Energia renovável:

Os sistemas de colectores são uma das formas mais comuns de aproveitamento da energia solar como recurso renovável. Um colector solar com 2 m2 de área de captação pode proporcionar entre 1500 e 2500 kWh/ano de energia útil de origem renovável.

Para maximizar o aproveitamento desta energia, devem ser seguidas algumas regras simples de boas práticas, como por exemplo:

O ângulo dos colectores relativamente à linha horizontal deve ser o correspondente à latitude do local;As tubagens devem ser isoladas de forma adequada para reduzir as perdas de calor desde o colector até ao ponto de utilização;

Quanto poupo?

Nesta habitação, o contributo estimado do colector solar será na ordem de ???? kWh/ano, o qual terá um impacto directo na redução da factura energética da habitação equivalente a 150€ em gás natural e 375 kg/ano de CO2 evitados.

Sabia que…

  • Para um adequado funcionamento e maior eficiência do aproveitamento solar é fundamental que:
  • O colector ou sistema solar seja certificado, com qualidade de desempenho comprovados
  • A instalação seja feita por um técnico acreditado pela DGEG
  • Seja assegurada uma manutenção periódica do sistema e seus componentes

4. FERRO DE ENGOMAR

  • Aproveite o aquecimento do ferro de engomar e utilize-o quando houver uma grande quantidade de roupa para passar, aproveitando assim o aquecimento do mesmo.
  • Seleccione a temperatura correcta para cada tipo de tecido, iniciando o trabalho pelas roupas que precisem de temperaturas mais elevadas.
  • Não deixe o ferro ligado se tiver que interromper a tarefa.
  • Desligue o ferro um pouco antes de terminar de passar a roupa.
  • Depois de utilizar o ferro de engomar desligue-o da tomada eléctrica. Nunca se esqueça dele ligado.

5. FOGÃO/PLACA

  • Procure utilizar recipientes cuja base seja superior à da placa eléctrica ou do bico do fogão, de modo a aproveitar ao máximo o calor.
  • Utilize panelas com fundos de grande difusão de calor.
  • Mantenha os recipientes tapados enquanto cozinha.
  • Aproveite o calor residual das placas eléctricas, apagando-as uns cinco minutos antes do prato estar pronto.
  • Descongele os alimentos antes de os cozinhar.

6. FORNO

  • Compre um forno com classificação energética de classe A.
  • Opte por um forno eléctrico com ventilação. Favorecem a distribuição uniforme de calor, poupando tempo e gastando menos energia.
  • Procure aproveitar ao máximo a capacidade do forno e cozinhe, se possível, o maior número de alimentos, em simultâneo.
  • Prefira recipientes de cerâmica ou vidro, que permitem baixar a temperatura necessária ao cozinhado em cerca de 25ºC, uma vez que retêm melhor o calor.
  • Normalmente não é necessário pré-aquecer o forno para cozinhados superiores a 1 hora.
  • Não abra o forno desnecessariamente. Cada vez que o faz está a desperdiçar 20% da energia (e calor) acumulada no seu interior.
  • Apague o forno um pouco antes de acabar de cozinhar: o calor residual será suficiente para acabar o processo.
  • Mantenha o forno limpo, pois o calor reflecte-se melhor, consumindo menos energia.
  • Verificar se a porta do forno veda bem. Se necessário substituir juntas e borrachas de vedação gastas ou com fissuras.

7. FRIGORÍFICO E COMBINADOS

  • Opte por um frigorífico que vá ao encontro das suas necessidades – tamanho da família, periodicidade das compras, volume de congelação e de refrigeração e “amigo do ambiente” (clase de eficiência A ou superior). Estes equipamentos são responsáveis pela maior parte do consumo de electricidade no sector residencial.
  • Coloque o frigorífico ou o combinado num local fresco e ventilado, afastado de possíveis fontes de calor: radiação solar, forno, etc.
  • Afaste a grelha traseira (condensador) deste equipamento, no mínimo 5 cm da parede, e limpe-a, pelo menos uma vez por ano. A acumulação de pó e sujidade dificulta a troca de calor do condensador com o meio ambiente.
  • Ajuste a temperatura do termóstato de modo a impedir a formação de gelo: 3ºC a 5ºC para o frigorífico e -15ºC para o congelador.
  • Evite abrir desnecessariamente a porta do frigorífico e, quando o fizer, seja rápido. 20% do consumo destes equipamentos deve-se à abertura de portas.
  • Não encha demasiado o frigorífico para que o ar possa circular livremente entre os alimentos.
  • Mantenha os alimentos bem tapados de modo a diminuir a libertação de humidade, evitando que o compressor gaste mais energia.
  • Nunca coloque alimentos quentes no frigorífico. Se os deixar arrefecer antes de os colocar no frigorífico, poupa energia.
  • Quando quiser tirar um alimento do congelador para o consumir no dia seguinte, descongele-o pondo-o no frigorífico em vez de no exterior. Deste modo, terá ganhos gratuitos de frio.
  • Descongele o congelador antes que a camada de gelo tenha 3 mm de espessura. Conseguirá uma poupança de 30%.
  • Certifique-se que as borrachas de vedação das portas estão em boas condições e que fecham bem, de modo a evitar perdas de frio. Coloque uma folha de papel entre a borracha e a porta: se a folha ficar solta, a porta não está a fechar convenientemente.
  • Quando se ausentar por tempo prolongado, esvazie o frigorífico e desligue-o da tomada.

9. LAVA-LOIÇA

  • Use a máquina de lavar loiça em vez de a lavar à mão. Poupe mais de 45 litros de água por cada carga e poupe 3 cêntimos por cada volta que a máquina dá.
  • Se lavar a loiça à mão, não deixe a água a correr continuamente, encha o lava-loiça com a água necessária.
  • Não lave a loiça peça a peça, junte-a e lave-a de uma só vez. Utilize a mínima quantidade de detergente possível para uma lavagem eficaz; diminui a quantidade de água necessária para enxaguar a loiça.
  • Quando cozer legumes, utilize apenas a água suficiente para os cobrir e mantenha a panela tapada; os legumes cozem mais rápido, poupa água e energia.

10. MÁQUINA DE LAVAR LOIÇA

  • Adquira máquinas de lavar loiça com etiqueta energética de classe A. Esta representa 3% no consumo de electricidade das famílias.
  • Escolha o tamanho da sua máquina de acordo com as suas necessidades.
  • Se tem contratada a tarifa bi-horária, procure utilizar a máquina de lavar loiça nos horários em que o consumo é mais económico.
  • Utilize, sempre que possível, a carga máxima indicada pelo fabricante (completa) e um programa económico e de baixa temperatura.
  • Com meia carga, use programas curtos ou económicos.
  • Utilize água fria para retirar a maior parte da sujidade da loiça antes de a meter na máquina.
  • Evite o ciclo de pré-lavagem, que deve apenas utilizar com loiça muito suja.
  • Mantenha sempre os depósitos de abrilhantador e sal cheios, uma vez que reduzem o consumo de energia na lavagem e secagem, respectivamente.
  • Limpe frequentemente os filtros. Uma boa manutenção melhora o comportamento energético da sua máquina.

11. MÁQUINA DE LAVAR ROUPA

  • Na compra do equipamento escolha o que é classificado como o mais eficiente energeticamente (Classe A). O consumo de electricidade da máquina de lavar roupa representa cerca de 5% do consumo total nas habitações.
  • Procure definir o programa – carga completa ou meia carga – em função do número de peças de roupa a lavar. Ligar a máquina com carga máxima poupa água, energia e tempo.
  • Utilize programas de baixa temperatura (30-40ºC) e economize até 50% da energia gasta. 80 a 90% do consumo total de um ciclo de lavagem deve-se ao aquecimento da água. Actualmente, os detergentes disponíveis no mercado garantem excelentes resultados de lavagem mesmo a baixas temperaturas.
  • Evite a pré-lavagem, excepto quando a roupa estiver muito suja.
  • Use descalcificantes e limpe regularmente o filtro da máquina de impurezas. Assim, não diminuirá o desempenho da sua máquina e poupará energia.
  • Se tem contratada a tarifa bi-horária, procure utilizar a máquina de lavar roupa nos horários em que o consumo é mais económico.

12. MÁQUINA DE SECAR ROUPA

  • Opte por centrifugar mais (a uma velocidade elevada) a roupa, na máquina de lavar, e sempre que possível, aproveite o calor do sol para a secar ao ar livre, em vez de utilizar a máquina de secar.
  • Na compra de uma máquina de secar roupa, escolha a classificada como mais eficiente energeticamente (Classe A).
  • Confirme se o tubo da máquina para o exterior é o mais curto possível, de modo a aumentar o rendimento de secagem.
  • Aproveite ao máximo a capacidade da sua máquina de secar e procure que esta trabalhe sempre com carga completa.
  • Procure separar a roupa de acordo com as suas necessidades de secagem.
  • Se a máquina tiver um dispositivo de medição da humidade, use-o, pois este desliga a máquina quando a roupa estiver seca. Use este sensor para evitar que a sua roupa seque excessivamente.
  • Sempre que possível, utilize o programa “para passar a ferro”, que não seca a roupa completamente. Poupará energia desnecessária.
  • Periodicamente, limpe o filtro da máquina e inspeccione o orifício de ventilação para garantir que não está obstruído.
  • Se tem contratada a tarifa bi-horária, procure utilizar a máquina de secar roupa nos horários em que o consumo é mais económico.

13. MICROONDAS

  • Utilize o microondas na confeccção de refeições pequenas – constitui uma boa alternativa ao fogão e ao forno convencionais. Pode ajudar a reduzir cerca de 70% da energia utilizada.
  • Descongele os alimentos ao natural sempre que possível/tiver tempo.
  • Utilize suportes apropriados para aquecer dois pratos em simultâneo.
  • Mantenha o interior do microondas limpo. A presença de restos orgânicos pode levar a um maior consumo de energia.

14. RESÍDUOS

POLÍTICA DOS 3 R – REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DE RESÍDUOS

O primeiro passo é reduzir os resíduos produzidos. Em média, cada português produz 1,4 kg de resíduos domésticos por dia. A produção de produtos com uma maior longevidade e durabilidade é a solução.A reutilização de muitos dos objectos do dia-a-dia contribui para uma menor acumulação.A reciclagem – transformação dos materiais inúteis em novos produtos ou matérias-primas – diminui a quantidade de resíduos, poupa energia e recursos naturais, combate as alterações climáticas, reduz a poluição, limita a ocupação de solos para decomposição de lixos, cria emprego e contribui para um modelo de desenvolvimento sustentável e para um ambiente melhor.Sempre que possível, proceda à separação dos diferentes lixos.

LIXO ORGÂNICO

Na preparação e consumo dos alimentos são produzidas grandes quantidades de resíduos orgânicos, grande parte dos quais, se forem devidamente separados, têm um potencial de valorização, passando a ser uma matéria-prima.A matéria orgância recolhida é enviada para uma estação de tratamento onde produzirá biogás, que poderá ser utilizado para gerar energia eléctrica ou térmica. Para além desta energia, será produzido também um “composto” de elevada qualidade para a agricultura.Os óleos alimentares usados também podem ser reutilizados para produzir biodiesel, que, misturado com o gasóleo, permite substituir este combustível.

EMBALAGENS A COLOCAR NO ECOPONTO AZUL

Papel e cartão
Caixas
Sacos
Papel de escrita
Jornais e revistasPara cada tonelada de papel reciclado, evitamos cortar 14 árvores, gastar 50 000 litros de água e 2 barris de petróleo.

Para mais informações consulte http://www.pontoverde.pt/

EMBALAGENS A COLOCAR NO ECOPONTO AMARELO

Embalagens de plástico, metal e embalagens de cartão para bebidas
Garrafas
Frascos
Sacos
Esferovite
Latas
Tabuleiros de alumínio
Embalagens de leite, sumos e vinho5 Garrafas de plástico recicladas dão origem a polyester suficiente para uma t-shirt XL

Para mais informações consulte http://www.pontoverde.pt/

EMBALAGENS A COLOCAR NO ECOPONTO VERDE

Embalagens de vidro
Garrafas
Frascos
BoiõesPara cada tonelada de vidro reciclado, poupamos 1 200 kg de matérias-primas e 130 kg de combustível.

Para mais informações consulte http://www.pontoverde.pt/

16. SACOS DE PLÁSTICO

  • A produção de um saco de plástico implica a emissão de cerca 63 kg de carbono.
  • Evite usar sacos de plástico desnecessários. Procure levar sempre o seu próprio saco (de preferência de pano) quando vai às compras.
  • Reutilize os sacos, e sempre que for às compras não se esqueça de levar sacos.

17. TORRADEIRA

  • Optimize a utilização da torradeira. Por exemplo, se a torradeira é de 2 ranhuras, faça sempre 2 torradas.
  • Depois de utilizar a torradeira desligue-a da tomada eléctrica.

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