sexta-feira, 31 de julho de 2009

Próximos eventos Oxigénio

16 de Agosto - Acção aberta ao público em geral, das 9h00 às 14h - Local: Pisão de Baixo (Fundação São Francisco de Assis)

19 Setembro - Acção aberta ao público em geral, das 9h00 às 14h - Local: Pisão de Baixo (Fundação São Francisco de Assis)

Aparece e diverte-te!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Efeito cascata na perda de Biodiversidade

Certas espécies desempenham um papel fulcral nos ecossistemas, e mesmo que se discuta que não têm mais valor do que outras, a perda de uma delas leva à perda de outras, criando um efeito cascata na perda de biodiversidade.

A manutenção da biodiversidade local implica muitas vezes a manutenção do próprio ecossistema, razão pela qual as medidas de conservação e exploração dos recursos naturais têm que a promover, em prol do equilíbrio e sustentabilidade dos sistemas ecológicos.
A perda de determinadas espécies pode ter diversos efeitos nas espécies que persistem no ecossistema. O número de espécies que irá ser influenciado pelo desaparecimento de outras, e a forma como esses efeitos irão ocorrer, depende das características do ecossistema e do papel das espécies na sua estrutura.
Um “Efeito Cascata” ocorre quando uma extinção local de uma espécie altera significativamente as dimensões das populações de outras espécies, o que potencialmente pode levar à perda de mais espécies.
Este efeito é particularmente evidente nos casos em que a espécie desaparecida é um “Predador Chave”, um “Mutualista Chave” ou uma Presa de um predador especialista.
Perda de um “Predador Chave”
A perda de um predador num ecossistema vai afectar o tamanho de uma determinada população de presas, embora a extensão e a forma como os efeitos se vão fazer sentir dependa de quanto esse predador limitava a população de que se alimentava.
O tamanho da população de presas pode ser controlado por outros factores para além da predação (é o chamado control-Donor, modelo que descreve as situações em que os predadores não afectam as populações de presas), e neste caso a perda do predador do ecossistema não será significativo para as espécies predadas. Os factores limitantes do efectivo populacional de uma presa poderão ser agentes como o alimento, o espaço, a competição intra ou inter-específica, entre outros, pelo que a ausência de predador poderá nunca vir a ser evidente.
Num sistema onde o número de presas é controlado pelos predadores (interacções positivas/negativas entre a presa e o predador, descrito no modelo de Lotka-Volterra), o impacto da perda da espécie predadora poderá ser significativo, especialmente se a posição desta na cadeia trófica for relativamente elevada.
Os chamados “Predadores Chave” afectam não só o tamanho da população de presas, mas também a diversidade de espécies da comunidade. Ao limitarem, quando presentes, a população de determinada espécie, os “Predadores Chave” permitem a existência de uma elevada diversidade específica. Uma determinada presa que seja a preferencial de um determinado predador, na ausência deste (ou seja, na ausência do factor limitante), pode ter uma explosão demográfica e passar a dominar os recursos do ecossistema, em detrimento de outras espécies (com outros factores limitantes), por processos de competição inter-específica, que se traduzem, muitas vezes, por uma competição exclusiva.
Os “Predadores Chave” não são fáceis de identificar e o reconhecimento destas espécies, com este estatuto essencial para o funcionamento de um ecossistema, requer muito estudo e muita investigação. A lontra marinha do Pacífico, por exemplo, que pode ser observada no Oceanário do Parque das Nações, actua como “Predador Chave” no Pacífico Norte, sendo a única espécie não humana capaz de controlar as populações de ouriços-do-mar. A sua acção impede que os ouriços dominem as costas da América do Norte e eliminem drasticamente as populações vegetais marinhas, com elevada perda de biodiversidade.
Perda de um “Mutualista Chave”
As espécies envolvidas numa relação de mutualismo (interacções mutuamente benéficas, como o caso da polinização de plantas por insectos) são profundamente afectadas se uma das espécies parceiras se perder. A consequência do desaparecimento de uma espécie envolvida numa relação deste tipo é tanto mais grave quanto maior for a especificidade do mutualismo. Por exemplo, determinadas espécies de orquídeas dependem de uma única espécie de abelhas para se processar a polinização, e existem espécies de vespas que polinizam uma única espécie de figueira (Ficus spp.).
Certas espécies, os “Mutualistas Chave”, podem assumir um papel de extrema importância na comunidade. No Parque Nacional de Manu, na época seca, a produção de frutos pelas plantas decresce para apenas 5%, em que somente 12 das 2000 espécies de plantas existentes continuam a produzir frutos que suportam todas aves e mamíferos frugívoros da comunidade. A perda de uma destas 12 plantas “Mutualistas Chave” pode ser catastrófica para as populações com estes hábitos alimentares.
Ao contrário do caso dos “Predadores Chave”, é relativamente fácil identificar um “Mutualista Chave”, havendo casos em que é suficiente a observação não experimental dos recursos utilizados pelas espécies. Num dado ecossistema, em que se identifica um “Mutualista Chave”, as medidas de gestão a implementar terão um encaminhamento também facilitado. Além de se procurar favorecer o incremento da espécie essencial ao ecossistema, a promoção do aumento da sua densidade populacional traduz-se, normalmente, no aumento das populações dependentes.
Perda de Presa de predador especialista
A perda de uma espécie, geralmente, tem tanto mais impacto num predador seu, quanto maior for o nível da cadeia trófica ocupada por esse predador. As populações de predadores de topo da cadeia trófica tendem a estar limitadas pela disponibilidade de presas, ao contrário das espécies que ocupam níveis mais baixos da cadeia, como os herbívoros, que estão normalmente limitados por predadores, parasitas e doenças. Desta forma, a população do predador de topo sofrerá gravemente com a remoção de presas, que funcionam como o seu factor limitante. Esta situação pode ser tanto mais grave para o predador de topo, quanto maior for a sua especialização alimentar, e no caso dos predadores especialistas não é relevante se a posição que ocupa na cadeia trófica é elevada ou não. Por exemplo, muitos insectos, que se encontram numa posição baixa na cadeia trófica, são predadores especialistas de uma única espécie de planta, por terem desenvolvido técnicas para superar as suas defesas, e o desaparecimento destas será catastrófico para a população de invertebrados.
Numa comunidade, as espécies mais comuns tendem a ter como predadores os mais especialistas, ao contrário do que acontece com as espécies mais raras ou endémicas. Assim, o declínio das espécies mais comuns tem normalmente um maior impacto nos predadores especialistas.

domingo, 5 de julho de 2009

Dicas Ambientais

QUARTO DE CRIANÇA

1. BRINQUEDOS

  • Poupe dinheiro em brinquedos, levando as crianças mais vezes ao parque em vez de as deixar em casa. Isto permite que uma família comum (um casal com dois filhos) poupe mais de € 250 por ano por criança, e é uma excelente forma de conhecer outras crianças.
  • Sempre que possa, opte por um brinquedo que funcione sem que seja necessário recorrer à corrente eléctrica ou a pilhas. No caso de serem necessárias pilhas, utilize pilhas recarregáveis.

2. COMPUTADOR

  • Opte por equipamentos com a etiqueta “Energy Star”, que identifica os mais eficientes do ponto de vista energético. Estes têm a capacidade de passar a um estado de repouso (modo de baixo consumo de energia) quando não estão a ser utilizados, sendo o consumo de energia 15% inferior ao consumo normal. No momento de compra, escolha ecrãs TFT ou LCD. O ecrã é a parte do computador que mais energia consome e consumirá tanto mais, quanto maior for.
  • Os planos ou Thin-Film Transistor (TFT) consomem menos energia do que os convencionais.
  • Os ecrãs Liquid Crystal Display (LCD) poupam cerca de 37% de energia em funcionamento e cerca de 40% em modo de espera
  • Se possível, adquira um computadores portáteis. São mais económicos, podendo poupar 90% de energia.
  • Desligue o computador, o monitor, a impressora e todos os equipamentos periféricos, em caso de ausências superiores a 30 minutos ou quando não estiver a utilizar estes equipamentos.
  • Numa ausência por um período curto, opte por desligar o ecrã do computador, poupando assim energia. Ao voltar não terá que esperar que o equipamento se reinicie.
  • Programe as definições do seu computador para este se desligar automaticamente (hibernar) após um tempo sem o utilizar. Ao voltar não terá que esperar que o equipamento se reinicie.
  • O screen saver que mais energia poupa é o totalmente negro.
  • Ligue os vários equipamentos informáticos a uma ficha múltipla com botão de ON e OFF. Ao desligar este botão, desligará todos os aparelhos aí conectados, poupando energia.
  • Quando quiser desfazer-se do seu equipamento antigo, ofereça-o a uma escola ou instituição, mas certifique-se que está em boas condições e se funciona.

3. CONSOLA DE JOGOS

  • Quando não estiver a jogar desligue a consola de jogos da tomada.
  • Uma boa ideia é ter todos os equipamentos ligados a uma tomada múltipla com botão ON e OFF.
  • Ao desligar este botão, apagará todos os aparelhos aí ligados, poupando energia.

4. IMPRESSORA

  • Se possível, evite imprimir documentos. Para além de poupar papel e tinteiros, poupa energia.
  • Opte por comprar uma impressora com a possibilidade de impressão nos dois lados do papel ou, quando imprimir, faça-o dos dois lados da folha.
  • Para não se esquecer de desligar a impressora, junte a sua ficha numa tomada múltipla com botão ON e OFF. Quando desligar o botão, todos os aparelhos connecatos ficarão apagados.
  • Recicle os cartuchos da impressora. Se colocássemos lado a lado os cartuchos que são deitados fora num ano, seriam suficientes para circundar o nosso Planeta.
  • Quando quiser desfazer-se do seu equipamento antigo, ofereça-o a uma escola ou instituição, mas certifique-se que está em boas condições e se funciona.

Dicas Ambientais

DESLOCAÇÕES

3. DESLOCAÇÕES

  • Na cidade, 50% das viagens de carro são inferiores a 3 km e 10% inferiores a 500 metros. Evite viajar de carro em distâncias curtas. Vá a pé, de bicicleta ou de transportes colectivos.
  • Partilhe o veículo, sempre que possível, com colegas ou familiares nas deslocações de e para o local de trabalho, supermercado, etc.
  • Os carros são uma das principais fontes de poluição, ruído e emissão de gases de efeito de estufa.
  • Proporcionalmente, em cada km percorrido, um transporte colectivo gasta cerca de metade do combustível que um automóvel consome e cerca de um terço do consumo de um utilitário desportivo (SUV) ou de uma carrinha pequena.
  • Em média, ao trocar o pedal do acelerador pelo da bicicleta numa viagem de 5 km, poderá poupar sensivelmente 0,5 litro de combustível. Ao trocar o carro, por outro meio de transporte, uma vez por semana, estará a poupar € 38 por ano.

Se tiver mesmo que optar pelo carro tenha em conta …

  • Na hora da compra, é importante escolher um modelo de carro adaptado às necessidades de cada utilizador e ter em atenção as características relativas ao consumo e às emissões de CO2. O imposto único de circulação pondera agora em 60% as emissões de diáxido de carbono.
  • Uma condução eficiente permite poupar, em média, 15% de combustível e de emissões de CO2, para além de reduzir o desgaste do motor, pneus e travões.
  • Os acessórios exteriores aumentam a resistência do veículo ao ar e por conseguinte aumentam o consumo de combustível (+ 35%).
  • O uso de equipamentos auxiliares aumenta significativamente o consumo de combustível, sendo o ar condicionado o que mais o influencia (+ 20%). Utilize-os com moderação. Para manter uma sensação de conforto dentro do carro, mantenha a temperatura nos 23-24ºC, e accione apenas o ar condicionado após ter renovado o ar no interior do veículo.
  • O peso dos objectos transportados, incluindo os ocupantes, têm influência no consumo, especialmente nos arranques e períodos de aceleração (100 kg correspondem a um consumo 5% superior). Uma má distribuição da carga, afecta a segurança e aumenta os gastos com reparações e manutenção. Evite igualmente carregar pesos desnecessários na bagageira.
  • Conduzir com as janelas abertas provoca uma maior resistência ao movimento do veículo, um esforço maior do motor e um maior consumo de combustível (+ 5%).A manutenção do veículo influencia o consumo. É especialmente importante o bom estado do motor, o controlo dos níveis e filtros assim como uma pressão adequada dos pneus.

Dicas Ambientais

SALA


1. CARREGADOR TELEMÓVEL

  • Logo que a bateria do seu telemóvel estiver carregada, desligue-o do carregador e o mesmo da tomada eléctrica. Evite deixar o telemóvel a carregar durante a noite (ou durante períodos muito alargados de tempo).

  • Não deixe o carregador do telemóvel ligado à tomada depois de carregado, pois estará a consumir energia.

2. CINZEIROS (BEATAS CIGARROS)

  • Se é fumador, evite fazê-lo dentro de casa e deite sempre as beatas no lixo.

  • Uma beata de cigarro demora 10 anos a desaparecer por completo.

  • As pontas dos cigarros não são apenas lixo, são também responsáveis por problemas ambientais bastante sérios.

  • Muitos animais terrestres e marinhos morrem todos os anos por ingerirem pontas de cigarros acidentalmente.

  • Os cigarros que são atirados pelas janelas dos carros são muitas vezes a causa de incêndios florestais.

3. ILUMINAÇÃO

  • Aproveite ao máximo a luz natural/solar e utilize a iluminação artificial de um modo responsável.

  • A iluminação é responsável por cerca de 10 a 15% do consumo de electricidade total da habitação.

  • Pinte as paredes e o tecto com cores claras, que reflictam melhor a luz, reduzindo a iluminação artificial.

  • Evite ter as luzes ou os equipamentos ligados quando não forem necessários. Não deixe luzes acesas em divisões que não estão a ser utilizadas.

  • Instale sensores de movimento nos locais de passagem – ex.: garagens ou vestíbulos.

  • Reduza ao mínimo a iluminação ornamental em zonas exteriores.

  • Mantenha as lâmpadas e as respectivas protecções ou ornamentos limpos. Aumentará a luminosidade, sem aumentar a potência.

  • Substitua as lâmpadas incandescentes clássicas por lâmpadas de baixo consumo ou economizadoras. As lâmpadas fluorescentes compactas dão a mesma luz, mas poupam 80% da energia eléctrica utilizada e duram 8 vezes mais. Na substituição, dê prioridade às que mais tempo estão acesas.

  • Adapte a iluminação às suas necessidades e dê preferência à iluminação localizada. Para além de poupar, conseguirá ambientes mais confortáveis.

  • Coloque reguladores de intensidade luminosa electrónicos. Poupará energia.

  • Use tubos fluorescentes onde necessite de luz por muitas horas, como por exemplo, na cozinha.

  • Nos halls, garagens ou zonas comuns, coloque detectores de presença para que as luzes se acendam e apaguem automaticamente.

4. JANELAS

  • Se possível instale janelas de elevado desempenho térmico. Contribuem para a redução do consumo energético da sua casa até 40% (energia de aquecimento e de arrefecimento).
  • Para ter uma temperatura constante de conforto (variam entre os 18ºC, no Inverno, e os 25ºC, no Verão) na sua casa, instale janelas que pelas suas características minimizem excessivos consumos de energia.
  • As janelas de PVC são a alternativa mais vantajosa do ponto de vista ambiental porque são 100% recicláveis e apresentam uma menor contribuição para as emissões de CO2.
  • Características de janelas de elevado desempenho térmico:
    1.Perfis do caixilho com uma reduzida condutibilidade térmica (as características isolantes dos perfis de PVC são 1235 vezes superiores às das janelas tradicionais de alumínio).2.Vidro com um reduzido factor solar.3.Sistema de ferragens de elevado desempenho aplicadas nos aros e nas folhas móveis, para garantir uma elevada estanquidade à água e uma reduzida permeabilidade ao ar.
  • Instale vidros duplos. Permitem menos 10% de consumo e minimizam o ruído exterior. Caso não seja possível, coloque portadas ou estores exteriores, que podem ajudar a reduzir a quantidade de energia necessária à climatização da sua casa.
  • Para mais informações sobre esta dica consulte www.caixiavegroup.com

5. PUBLICIDADE

  • Quando receber publicidade indesejada, recicle o papel. Mais de 50 milhões de árvores e 75 mil milhões de litros de água são gastos todos os anos na produção de publicidade. Cerca de 40% (mais de 3 milhões e 500 mil toneladas) deste tipo de publiciade vai para o lixo sem ser aberta.
  • Indique que não está interessado em receber publicidade na sua caixa de correio. Coloque um autocolante com a informação “Publicidade não, obrigado”.

6. TELEVISÃO E EQUIPAMENTOS AUDIOVISUAIS

  • Os equipamentos audiovisuais representam 9% do consumo eléctrico das famílias portuguesas e, depois dos frigoríficos, são os equipamentos com maior consumo a nível global.
  • Não ligue a televisão só para servir de companhia, nem adormeça com ela ligada.
  • Evite ter vários aparelhos ligados ao mesmo tempo, reúna a família em torno da mesma televisão.
  • Desligue a televisão no botão e não apenas no comando. Durante o período em que se encontra em modo de espera (stand-by), continua a consumir energia.
  • Uma televisão em modo de espera pode consumir cerca de 15% do consumo em condições normais. Por isso, em ausências prolongadas ou quando não está a ver televisão, apague-a totalmente, no botão de desligar.
  • Uma boa ideia é ligar a televisão e todos os equipamentos audiovisuais (aparelhagem de música, amplificador, DVD, descodificador digital, etc.) a uma tomada múltipla com botão ON e OFF. Ao desligar este botão, apagará todos os aparelhos aí conectados e pode conseguir poupanças de cerca de € 40 ao ano.
  • Tenha em atenção o consumo do equipamento na decisão de compra.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Aviso

O local em que irá decorrer a acção Oxigénio marcada para o dia 03 de Julho foi alterado para o Pisão de Cima, mantendo-se o horário das 9h30 às 11h.

O ponto de encontro é às 9h30 no portão do Pisão de Cima, EN 9-1, na entrada oposta à barragem do rio da mula.

Boa Plantação