sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

20 anos depois as praias do Alasca ainda têm crude do Exxon Valdez

O crude derramado com o acidente do Exxon Valdez em 1989, um dos piores desastres ambientais de sempre, ainda é hoje encontrado sob o cascalho das praias do Alasca.

Num estudo, publicado na Nature Geoscience, uma equipa de investigadores revelou que o óleo derramado em 1989 com o acidente do Exxon Valdez ainda se encontra com abundância a apenas alguns centímetros da superfície.
Neste estudo concluiu-se que este óleo presente debaixo do cascalho das praias do Alasca dissipa-se cerca de 1000 vezes mais devagar que o óleo da superfície. Para o atraso deste processo também contribuirá a escassez de oxigénio e de nutrientes no cascalho.


Em 1989 o acidente resultou num derrame de 38000 toneladas de crude, afectando até aos dias de hoje mais de 2000 km de costa e com um impacte ecológico sem precedentes. Nos cinco anos seguintes o óleo ter-se-á dissipado a uma taxa de 70% por ano e as operações de limpeza foram terminadas em 1992, considerando-se que o restante óleo seria dissipado em pouco tempo. No entanto, a taxa de dissipação decaiu para 4% por ano e hoje ainda se encontra quantidades consideráveis de óleo na região.



Fonte: BBC news

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