Todos os sábados, Virgílio Pestana traz, ao Mercado Biológico de Cascais, doces, patés, frutas e produtos hortícolas fresquinhos. Convicto de que a Agricultura Biológica é a solução para renovar os recursos naturais respeitando o ambiente, o Sr. Virgílio conta porquê apostou em produtos cem por cento naturais, e o que o motivou a trazê-los para o nosso Concelho.
Que tipo de produtos comercializa no Mercado Biológico de Cascais?
No Mercado Biológico de Cascais comercializo produtos hortícolas, frutas e produtos transformados, tais como doces, compotas, patés, pão, broas doces e ervas aromáticas, entre outros.
Que balanço faz da procura destes produtos por parte dos Munícipes?
Ao longo do tempo venho registando um número significativo de clientes fidelizados no consumo destes produtos e verifico, com agrado, um crescente interesse por parte de outros, que entretanto se vão apercebendo da sua qualidade e das suas vantagens em termos ambientais.
O que o motivou a apostar na comercialização de produtos biológicos?
Sou produtor certificado destes produtos desde 1994 e acredito totalmente que a agricultura biológica é o processo que permite a renovação dos recursos naturais do Planeta, e também aquele que produz alimentos de qualidade, isto é, mais saudáveis e nutritivos e em quantidade sufi ciente para a alimentação humana.
Porque quis trazer os seus produtos também para Cascais?
Porque acredito que existe no Município um conjunto significativo de pessoas com informação sufi ciente para preferirem o seu consumo. Por outro lado, entendo que a aproximação do produtor ao consumidor cria laços de confiança relativamente à qualidade do produto, da época do seu consumo e da redução da pegada ecológica.
O que acha da iniciativa da Câmara Municipal de Cascais de disponibilizar este mercado aos Munícipes?
Acho que esta iniciativa demonstra bem a preocupação da Autarquia com a preservação ambiental, revelando um especial cuidado em oferecer aos Munícipes produtos com verdadeira qualidade, o que para nós, produtores em modo de produção biológico, muito apreciamos.
Horário do Mercado Biológico de Cascais: todos os sábados, entre as 10h e as 18h, no Parque Marechal Carmona.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Desenvolvido plástico resistente a partir de resíduos de penas de galinha
No 241º encontro da American Chemical Society várias instituições apresentaram estudos em possíveis novas fontes de bioplástico 'amigo do ambiente'. Os resíduos de penas de galinha foram apresentados como um possível recurso para o fabrico destes plásticos.
Antes deste estudo, já tinham sido realizadas tentativas de produzir plásticos a partir de resíduos de penas de galinha mas todas se revelaram infrutíferas. Agora, os cientistas alegam que os resultados desta investigação foram promissores.
As penas são principalmente compostos por queratina, a mesma proteína que é encontrada nos cascos de animais, chifres e nas nossas unhas e cabelos. Os filmes termoplásticos feitos a partir de queratina apresentam excelentes propriedades mecânicas, incluindo uma maior força e resistência ao rasgo que os plásticos feitos de outras fontes biológicas, como amido modificado ou proteínas de plantas.
Yiqi Yang, do Instituto de Agricultura e Recursos Naturais da Universidade de Nebraska-Lincoln, explicou que as penas de galinha são ideais para usar em bioplásticos porque existem em abundância e apresentam baixo custo. Só os Estados Unidos geram mais de 1.36 mil milhões de quilos de penas anualmente, em que a maioria é encaminhada para os resíduos indiferenciados sem qualquer tipo de aproveitamento.
Contudo os bioplásticos anteriormente produzidos a partir de resíduos de penas apresentaram baixa impermeabilidade. Para resolver este problema, Yang adicionou às penas químicos como acrilato de metilo que liga as moléculas do plástico em cadeias longas. O resultado foi um plástico resistente e impermeável que pode ser derretido e reutilizado como outros termoplásticos.
Fonte: http://www.gizmag.com/
Um protector de ecrã permite carregar telemóveis com luz solar
Seis horas de sol são o suficiente para que o protector de ecrã WYSIPS gere energia suficiente para carregar a bateria de um telemóvel.
Este protótipo, cuja saída para o mercado está prevista para 2012, gera energia graças à sua superfície fotovoltaica. Esta tecnologia consiste basicamente em alternar na película franjas de células solares sobrepostas com uma superfície lenticular (um sistema semelhante ao dos ecrãs 3D que não precisam de óculos).
O WYSIPS (What You See Is Photovoltaic Surface, ou “o que se vê é uma superfície fotovoltaica”), pode sobrepor-se em qualquer superfície sem tapar o que está por baixo, de maneira que o material actua na absorção de energia solar sem cobrir o objecto que envolve.
O site especializado, o Engadget testou o protótipo e no momento do teste este gerou cerca de 1,2 a 2,5 volts. O dispositivo é capaz de carregar uma bateria e também pode ser utilizado para ir carregando a bateria lentamente à medida que esta é consumida. Segundo informam os responsáveis por este material, a energia produzida por 2.000 milhões de telemóveis é equivalente ao que produz uma central nuclear inteira.
Fonte: http://www.elmundo.es/
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