sábado, 27 de junho de 2009

Dicas Ambientais

Cozinha

1. ÁGUAS SANITÁRIAS (AQS) E AQUECIMENTO AMBIENTE

A produção de águas quentes para fins sanitários é um dos principais consumos de energia na habitação. Ao longo de todo o ano, os habitantes utilizam água quente para banhos e lavagens, recorrendo geralmente a equipamentos de queima como esquentadores e caldeiras a gás, existindo também outras soluções como termoacumuladores (cilindros) eléctricos ou o, cada vez mais habitual, colector solar.

Caldeira de condensação:

A caldeira é um dos componentes mais importantes de uma instalação de produção de AQS e/ou de aquecimento. Nela, o calor produzido ao queimar-se um combustível é transmitido a um fluido, normalmente água. Actualmente, a caldeira e o queimador formam um conjunto homogéneo, seccionados e unidos adequadamente para que a combustão seja óptima. As caldeiras tradicionais utilizam parte do calor gerado pela queima do combustível e a sua eficiência pode atingir valores superiores a 90%.
Actualmente estão disponíveis caldeiras ainda mais eficientes – designadas de caldeiras de condensação – onde é recuperada uma grande parte do calor existente nos gases de exaustão expedidos através da chaminé, proporcionando acréscimos de eficiência que podem chegar ao 15 -20%.

Quanto poupo?

A utilização de painéis solares com apoio de uma caldeira de condensação nesta habitação, com rendimento de 107%, quando comparada apenas com a utilização de uma caldeira convencional com 82% de rendimento, pode significar uma poupança anual até 200€ em gás e 300 kg/ano de CO2 evitados.

Sabia que…

  • As caldeiras podem ser utilizadas para duas funções: produção de águas quentes sanitárias (banhos, lavagens, etc.) e aquecimento ambiente;
  • A energia obtida nos colectores solares deve constituir a fonte prioritária de energia, podendo a caldeira ser utilizada como complemento ou apoio nos períodos de menor radiação ou de maiores necessidades de água quente;
  • A eficiência de um sistema de produção de AQS ou de aquecimento é, em grande parte, determinada por uma boa regulação e manutenção periódica dos equipamentos;
  • A produção de água quente para fins sanitários ou para aquecimento pode também ser realizada com recurso a bombas de calor eléctricas, assente num conceito semelhante aos dos sistemas de ar condicionado;
Para mais informações sobre esta dica consulte http://www.baxi.pt/
2. BANCADA
  • Evite utilizar produtos descartáveis – copos, guardanapos, panos de limpeza, fraldas, sacos de plástico e até máquinas fotográficas – e escolha alternativas que façam menos lixo.
  • Normalmente este tipo de produtos requer mais recursos e energia do que os reutilizáveis e muitas vezes ficam mais caros a longo prazo.
  • Use a sua própria caneca para beber chá ou café no emprego e pode fazer com que a sua empresa poupe mais de € 16 por ano.

3. COLECTORES SOLARES

Um colector solar é um dispositivo que converte a energia solar em energia térmica, em geral para aquecimento de águas sanitárias. O sistema completo é constituído por um painel que recebe a luz do sol, um permutador em que o fluido de aquecimento circula e um depósito onde a água quente é armazenada. É também essencial dispor de um sistema de apoio convencional (caldeira, resistência eléctrica, etc.) para fazer face a situações às situações de ausência pontual do recurso renovável.

A área de colector necessária para uma habitação ronda 1 m2 por pessoa, ao qual deverá estar associada uma capacidade de depósito de 50 a 70 litros, também por pessoa. Estes sistemas produzem geralmente água quente de baixa temperatura (entre 50 e 90 °C) em quantidade suficiente para satisfazer até cerca de 70% das necessidades energéticas médias anuais para aquecimento de águas sanitárias.

Energia renovável:

Os sistemas de colectores são uma das formas mais comuns de aproveitamento da energia solar como recurso renovável. Um colector solar com 2 m2 de área de captação pode proporcionar entre 1500 e 2500 kWh/ano de energia útil de origem renovável.

Para maximizar o aproveitamento desta energia, devem ser seguidas algumas regras simples de boas práticas, como por exemplo:

O ângulo dos colectores relativamente à linha horizontal deve ser o correspondente à latitude do local;As tubagens devem ser isoladas de forma adequada para reduzir as perdas de calor desde o colector até ao ponto de utilização;

Quanto poupo?

Nesta habitação, o contributo estimado do colector solar será na ordem de ???? kWh/ano, o qual terá um impacto directo na redução da factura energética da habitação equivalente a 150€ em gás natural e 375 kg/ano de CO2 evitados.

Sabia que…

  • Para um adequado funcionamento e maior eficiência do aproveitamento solar é fundamental que:
  • O colector ou sistema solar seja certificado, com qualidade de desempenho comprovados
  • A instalação seja feita por um técnico acreditado pela DGEG
  • Seja assegurada uma manutenção periódica do sistema e seus componentes

4. FERRO DE ENGOMAR

  • Aproveite o aquecimento do ferro de engomar e utilize-o quando houver uma grande quantidade de roupa para passar, aproveitando assim o aquecimento do mesmo.
  • Seleccione a temperatura correcta para cada tipo de tecido, iniciando o trabalho pelas roupas que precisem de temperaturas mais elevadas.
  • Não deixe o ferro ligado se tiver que interromper a tarefa.
  • Desligue o ferro um pouco antes de terminar de passar a roupa.
  • Depois de utilizar o ferro de engomar desligue-o da tomada eléctrica. Nunca se esqueça dele ligado.

5. FOGÃO/PLACA

  • Procure utilizar recipientes cuja base seja superior à da placa eléctrica ou do bico do fogão, de modo a aproveitar ao máximo o calor.
  • Utilize panelas com fundos de grande difusão de calor.
  • Mantenha os recipientes tapados enquanto cozinha.
  • Aproveite o calor residual das placas eléctricas, apagando-as uns cinco minutos antes do prato estar pronto.
  • Descongele os alimentos antes de os cozinhar.

6. FORNO

  • Compre um forno com classificação energética de classe A.
  • Opte por um forno eléctrico com ventilação. Favorecem a distribuição uniforme de calor, poupando tempo e gastando menos energia.
  • Procure aproveitar ao máximo a capacidade do forno e cozinhe, se possível, o maior número de alimentos, em simultâneo.
  • Prefira recipientes de cerâmica ou vidro, que permitem baixar a temperatura necessária ao cozinhado em cerca de 25ºC, uma vez que retêm melhor o calor.
  • Normalmente não é necessário pré-aquecer o forno para cozinhados superiores a 1 hora.
  • Não abra o forno desnecessariamente. Cada vez que o faz está a desperdiçar 20% da energia (e calor) acumulada no seu interior.
  • Apague o forno um pouco antes de acabar de cozinhar: o calor residual será suficiente para acabar o processo.
  • Mantenha o forno limpo, pois o calor reflecte-se melhor, consumindo menos energia.
  • Verificar se a porta do forno veda bem. Se necessário substituir juntas e borrachas de vedação gastas ou com fissuras.

7. FRIGORÍFICO E COMBINADOS

  • Opte por um frigorífico que vá ao encontro das suas necessidades – tamanho da família, periodicidade das compras, volume de congelação e de refrigeração e “amigo do ambiente” (clase de eficiência A ou superior). Estes equipamentos são responsáveis pela maior parte do consumo de electricidade no sector residencial.
  • Coloque o frigorífico ou o combinado num local fresco e ventilado, afastado de possíveis fontes de calor: radiação solar, forno, etc.
  • Afaste a grelha traseira (condensador) deste equipamento, no mínimo 5 cm da parede, e limpe-a, pelo menos uma vez por ano. A acumulação de pó e sujidade dificulta a troca de calor do condensador com o meio ambiente.
  • Ajuste a temperatura do termóstato de modo a impedir a formação de gelo: 3ºC a 5ºC para o frigorífico e -15ºC para o congelador.
  • Evite abrir desnecessariamente a porta do frigorífico e, quando o fizer, seja rápido. 20% do consumo destes equipamentos deve-se à abertura de portas.
  • Não encha demasiado o frigorífico para que o ar possa circular livremente entre os alimentos.
  • Mantenha os alimentos bem tapados de modo a diminuir a libertação de humidade, evitando que o compressor gaste mais energia.
  • Nunca coloque alimentos quentes no frigorífico. Se os deixar arrefecer antes de os colocar no frigorífico, poupa energia.
  • Quando quiser tirar um alimento do congelador para o consumir no dia seguinte, descongele-o pondo-o no frigorífico em vez de no exterior. Deste modo, terá ganhos gratuitos de frio.
  • Descongele o congelador antes que a camada de gelo tenha 3 mm de espessura. Conseguirá uma poupança de 30%.
  • Certifique-se que as borrachas de vedação das portas estão em boas condições e que fecham bem, de modo a evitar perdas de frio. Coloque uma folha de papel entre a borracha e a porta: se a folha ficar solta, a porta não está a fechar convenientemente.
  • Quando se ausentar por tempo prolongado, esvazie o frigorífico e desligue-o da tomada.

9. LAVA-LOIÇA

  • Use a máquina de lavar loiça em vez de a lavar à mão. Poupe mais de 45 litros de água por cada carga e poupe 3 cêntimos por cada volta que a máquina dá.
  • Se lavar a loiça à mão, não deixe a água a correr continuamente, encha o lava-loiça com a água necessária.
  • Não lave a loiça peça a peça, junte-a e lave-a de uma só vez. Utilize a mínima quantidade de detergente possível para uma lavagem eficaz; diminui a quantidade de água necessária para enxaguar a loiça.
  • Quando cozer legumes, utilize apenas a água suficiente para os cobrir e mantenha a panela tapada; os legumes cozem mais rápido, poupa água e energia.

10. MÁQUINA DE LAVAR LOIÇA

  • Adquira máquinas de lavar loiça com etiqueta energética de classe A. Esta representa 3% no consumo de electricidade das famílias.
  • Escolha o tamanho da sua máquina de acordo com as suas necessidades.
  • Se tem contratada a tarifa bi-horária, procure utilizar a máquina de lavar loiça nos horários em que o consumo é mais económico.
  • Utilize, sempre que possível, a carga máxima indicada pelo fabricante (completa) e um programa económico e de baixa temperatura.
  • Com meia carga, use programas curtos ou económicos.
  • Utilize água fria para retirar a maior parte da sujidade da loiça antes de a meter na máquina.
  • Evite o ciclo de pré-lavagem, que deve apenas utilizar com loiça muito suja.
  • Mantenha sempre os depósitos de abrilhantador e sal cheios, uma vez que reduzem o consumo de energia na lavagem e secagem, respectivamente.
  • Limpe frequentemente os filtros. Uma boa manutenção melhora o comportamento energético da sua máquina.

11. MÁQUINA DE LAVAR ROUPA

  • Na compra do equipamento escolha o que é classificado como o mais eficiente energeticamente (Classe A). O consumo de electricidade da máquina de lavar roupa representa cerca de 5% do consumo total nas habitações.
  • Procure definir o programa – carga completa ou meia carga – em função do número de peças de roupa a lavar. Ligar a máquina com carga máxima poupa água, energia e tempo.
  • Utilize programas de baixa temperatura (30-40ºC) e economize até 50% da energia gasta. 80 a 90% do consumo total de um ciclo de lavagem deve-se ao aquecimento da água. Actualmente, os detergentes disponíveis no mercado garantem excelentes resultados de lavagem mesmo a baixas temperaturas.
  • Evite a pré-lavagem, excepto quando a roupa estiver muito suja.
  • Use descalcificantes e limpe regularmente o filtro da máquina de impurezas. Assim, não diminuirá o desempenho da sua máquina e poupará energia.
  • Se tem contratada a tarifa bi-horária, procure utilizar a máquina de lavar roupa nos horários em que o consumo é mais económico.

12. MÁQUINA DE SECAR ROUPA

  • Opte por centrifugar mais (a uma velocidade elevada) a roupa, na máquina de lavar, e sempre que possível, aproveite o calor do sol para a secar ao ar livre, em vez de utilizar a máquina de secar.
  • Na compra de uma máquina de secar roupa, escolha a classificada como mais eficiente energeticamente (Classe A).
  • Confirme se o tubo da máquina para o exterior é o mais curto possível, de modo a aumentar o rendimento de secagem.
  • Aproveite ao máximo a capacidade da sua máquina de secar e procure que esta trabalhe sempre com carga completa.
  • Procure separar a roupa de acordo com as suas necessidades de secagem.
  • Se a máquina tiver um dispositivo de medição da humidade, use-o, pois este desliga a máquina quando a roupa estiver seca. Use este sensor para evitar que a sua roupa seque excessivamente.
  • Sempre que possível, utilize o programa “para passar a ferro”, que não seca a roupa completamente. Poupará energia desnecessária.
  • Periodicamente, limpe o filtro da máquina e inspeccione o orifício de ventilação para garantir que não está obstruído.
  • Se tem contratada a tarifa bi-horária, procure utilizar a máquina de secar roupa nos horários em que o consumo é mais económico.

13. MICROONDAS

  • Utilize o microondas na confeccção de refeições pequenas – constitui uma boa alternativa ao fogão e ao forno convencionais. Pode ajudar a reduzir cerca de 70% da energia utilizada.
  • Descongele os alimentos ao natural sempre que possível/tiver tempo.
  • Utilize suportes apropriados para aquecer dois pratos em simultâneo.
  • Mantenha o interior do microondas limpo. A presença de restos orgânicos pode levar a um maior consumo de energia.

14. RESÍDUOS

POLÍTICA DOS 3 R – REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DE RESÍDUOS

O primeiro passo é reduzir os resíduos produzidos. Em média, cada português produz 1,4 kg de resíduos domésticos por dia. A produção de produtos com uma maior longevidade e durabilidade é a solução.A reutilização de muitos dos objectos do dia-a-dia contribui para uma menor acumulação.A reciclagem – transformação dos materiais inúteis em novos produtos ou matérias-primas – diminui a quantidade de resíduos, poupa energia e recursos naturais, combate as alterações climáticas, reduz a poluição, limita a ocupação de solos para decomposição de lixos, cria emprego e contribui para um modelo de desenvolvimento sustentável e para um ambiente melhor.Sempre que possível, proceda à separação dos diferentes lixos.

LIXO ORGÂNICO

Na preparação e consumo dos alimentos são produzidas grandes quantidades de resíduos orgânicos, grande parte dos quais, se forem devidamente separados, têm um potencial de valorização, passando a ser uma matéria-prima.A matéria orgância recolhida é enviada para uma estação de tratamento onde produzirá biogás, que poderá ser utilizado para gerar energia eléctrica ou térmica. Para além desta energia, será produzido também um “composto” de elevada qualidade para a agricultura.Os óleos alimentares usados também podem ser reutilizados para produzir biodiesel, que, misturado com o gasóleo, permite substituir este combustível.

EMBALAGENS A COLOCAR NO ECOPONTO AZUL

Papel e cartão
Caixas
Sacos
Papel de escrita
Jornais e revistasPara cada tonelada de papel reciclado, evitamos cortar 14 árvores, gastar 50 000 litros de água e 2 barris de petróleo.

Para mais informações consulte http://www.pontoverde.pt/

EMBALAGENS A COLOCAR NO ECOPONTO AMARELO

Embalagens de plástico, metal e embalagens de cartão para bebidas
Garrafas
Frascos
Sacos
Esferovite
Latas
Tabuleiros de alumínio
Embalagens de leite, sumos e vinho5 Garrafas de plástico recicladas dão origem a polyester suficiente para uma t-shirt XL

Para mais informações consulte http://www.pontoverde.pt/

EMBALAGENS A COLOCAR NO ECOPONTO VERDE

Embalagens de vidro
Garrafas
Frascos
BoiõesPara cada tonelada de vidro reciclado, poupamos 1 200 kg de matérias-primas e 130 kg de combustível.

Para mais informações consulte http://www.pontoverde.pt/

16. SACOS DE PLÁSTICO

  • A produção de um saco de plástico implica a emissão de cerca 63 kg de carbono.
  • Evite usar sacos de plástico desnecessários. Procure levar sempre o seu próprio saco (de preferência de pano) quando vai às compras.
  • Reutilize os sacos, e sempre que for às compras não se esqueça de levar sacos.

17. TORRADEIRA

  • Optimize a utilização da torradeira. Por exemplo, se a torradeira é de 2 ranhuras, faça sempre 2 torradas.
  • Depois de utilizar a torradeira desligue-a da tomada eléctrica.

Casa Eficiente NGC by EDP

O que é?

A ‘Casa Eficiente NGC by EDP’ é um inovador projecto ambiental do National Geographic Channel (NGC) que visa divulgar e promover a eficiência energética e outras medidas ecológicas que, passando da consciência à acção, podem transformar Portugal (e o Planeta Terra) num país mais sustentável. É uma casa comum, com cerca de 100 m2 e tipologia T2 na qual os visitantes poderão conhecer, passo a passo, divisão a divisão (cozinha + sala + quarto de criança + casa de banho + quarto de adulto + espaço exterior com jardim), sugestões que ajudam a reduzir o orçamento de cada casa e a preservar o Planeta Terra, contribuindo para a redução da “Pegada Humana”.Sendo a conservação e a educação dois pilares da National Geographic Society – desde a sua fundação em 1888 – a par da investigação e da exploração, a ‘Casa Eficiente NGC by EDP’ surge como a materialização dos mesmos e uma extensão da sua missão. Este projecto vem reforçar a aposta do NGC Portugal na localização de conteúdos, que teve início em 2007, com a produção de documentários filmados em Portugal. A ‘Casa Eficiente NGC by EDP’ localiza-se junto ao Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva, estando aberta ao público entre 29 de Maio (‘Dia da Energia’) e 05 de Julho de 2009. A entrada é gratuita e a Casa pode ser visitada de terça-feira a sexta-feira, entre as 10h00 e as 18h00, e aos fins-de-semana e feriados, entre as 11h00 e as 19h00.

Objectivos

Através da ‘Casa Eficiente NGC by EDP’, o National Geographic Channel pretende:Sensibilizar para as tão prementes questões ambientais, nomeadamente para pequenas alterações comportamentais que podem ser implementadas nas nossas rotinas domésticas e que em muito podem contribuir para a redução da “Pegada Humana” de cada um de nós.Desmistificar algumas das crenças comuns que presidem a muitas das nossas opções enquanto consumidores, ao mesmo tempo que ajuda a revelar poupanças reais associadas a comportamentos ambientalmente responsáveis. Demonstrar que e como é possível fazer a diferença através de pequenos gestos no dia-a-dia e sem perder o conforto na nossa casa.
Para mais informações consultar site: http://www.natgeo.pt/casa-eficiente


HOME


Vejam este filme, vale a pena.

Home é um documentário de 2009 Yann Arthus-Bertrand. O filme é quase inteiramente composto de fotos aéreas de diferentes lugares da Terra. Ele mostra a diversidade da vida na Terra e como a humanidade está a ameaçar o equilíbrio ecológico do planeta. O filme foi lançado simultaneamente em 5 de Junho de 2009 nos cinemas em todo o planeta, em DVD, na televisão, e no YouTube. Abertura em 181 países, o filme quebrou o recorde mundial para o maior lançamento na história cinematográfica. O filme foi financiado pelo PPR, uma holding multinacional francesa especializada em varejo e lojas luxuosas marcas.

O documentário revela o estado actual da Terra, o seu clima e como nós, como a espécie dominante, têm repercussões de longo prazo sobre o seu futuro. Um tema expresso no documentário é a de ligação, como todos os organismos e da Terra estão ligadas, em um "delicado, mas decisivo" equilíbrio entre si, e como qualquer organismo pode ser auto-suficiente.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Próximos eventos oxigénio

  • 3 julho , acção de rega com a CERCICA - aberta ao público, das 09h30 - 11h. Local: Pisão de Baixo (Fundação São Francisco de Assis)
  • 16 Julho, acção de rega com a CERCICA - aberta ao público, das 09h30 - 11h. Local: Pisão de Baixo (Fundação São Francisco de Assis)
  • 18 de Julho - Acção aberta ao público em geral, das 9h00 às 14h - Local: Pisão de Baixo (Fundação São Francisco de Assis)

Para mais informações consultar: cascaisnatura.org

sexta-feira, 19 de junho de 2009

As últimas horas da antiga luz do sol de Thom Hartmann

Os nossos problemas não derivam da nossa tecnologia, dieta, violência na comunicação social ou de qualquer outra coisa que façamos. Derivam da nossa cultura - da nossa visão do mundo. A razão pela qual a maior parte das soluções apresentadas para as crises mundiais são impraticáveis é por emergirem da mesma visão do mundo que causou o problema. Como verá neste livro, a reciclagem não vai salvar o mundo, o controlo da natalidade não vai salvar o mundo, e salvar o pouco que resta da floresta virgem não vai salvar o mundo. Mesmo que todas essas coisas positivas fossem totalmente concretizadas, o nosso problema fundamental permaneceria e seria inevitavelmente repetido. Mesmo a fusão fria e a eliminação da necessidade de petróleo, com electricidade gratuita para toda a gente, não vão "salvar o mundo". Nada, excepto uma mudança na nossa forma de ver e compreender o mundo, pode gerar uma mudança real, significativa e duradoura... e a perspectiva dessa mudança levar-nos-á então a começar a controlar as populações, a salvar as florestas, a recriar a comunidade e a reduzir o consumo excessivo.
Leia este livro, é muito interessante, vale a pena

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Cantinho Verde

  • Durante o Verão, uma das nossas maiores preocupações é manter a casa fresca, para aumentarmos o conforto e evitarmos o gasto de energia eléctrica em ventoinhas ou ar condicionado. Assim, há que impedir o sol de incidir nas janelas voltadas a sul. Certifique-se de que as janelas possuem uma protecção pelo lado exterir: um toldo, persiana ou até vegetação.
  • Há quem tenha o péssimo hábito de deixar o computador pessoal ou da empresa ligado ininterruptamente. Ou porque está a fazer downloads ou, simplesmente, por comodidade. Desligue o computador sempre que não o usar por mais de duas horas e o monitor mais de 15 minutos.

PRÓXIMO EVENTO OXIGÉNIO

Eventos

18 Junho , acção de rega com a CERCICA - aberta ao público, das 09h30 - 11h. Local: Pisão de Baixo (Fundação São Francisco de Assis)

21 Junho - acção aberta ao público em geral, das 9h às 14h. local: Pisão de Baixo (Fundação francisco de Assis

Colabore!! Seja um herói

Notas:
O material necessário para a acção de conservação será fornecido pela Cascais Natura;
As crianças podem participar, e pode também levar o seu animal de estimação;
Levar agasalho, botas, luvas e água;
As acções podem ser canceladas com 24 horas de antecedência, devido às condições climatéricas. Consulte sempre o site: cascaisnatura.org

Energias Renováveis poderiam gerar 100% da electricidade da UE em 2050

A conclusão é de peritos alemães que defendem que, a curto-prazo, se deve deixar de investir nas tradicionais centrais eléctricas alimentadas a carvão e nas centrais nucleares apostando no uso eficiente de fontes renováveis.

No entanto, um requisito fundamental para garantir a produção a partir de fonte renováveis é a modernização das redes eléctricas e dos acumuladores para compensar as oscilações na produção de electricidade a partir de fontes instáveis como o vento ou a energia solar, afirmou o Hohmeyer. O investigador também adverte que “dada a longa vida das centrais eléctricas, as decisões em política da energia de hoje determinarão o panorama dentro de 40 anos” . Deste modo, e uma vez que segundo o SRU é possível produzir toda a energia a partir de fontes renováveis em 2050 é necessário tomar a decisão de adaptar as redes Europeias agora. E o caso Alemão apoia este raciocínio: o governo declarou no fim de 2005 que em 2010 12,5% da electricidade seria produzida a partir de recursos renováveis e hoje a Alemanha já excedeu esse objectivo atingindo os 15,1%.

(Fonte: Inter Press Service)

Documentos Recomendados
Energy Efficiency - Key pillar for a competitive, secure and environmentally friendly European Energy PolicyEnergy Management and the Environment: Challenges and the Future

Segundo Olav Hohmeyer, Professor de Economia da Energia na Universidade de Flensburg, na Alemanha, “O que alguns governos Europeus, como é o caso do governo Alemão, estão a fazer ao autorizar a construção de novos geradores a carvão é errado porque tais centrais travam a expansão e o uso eficiente instalações de geração de energia renovável”.

Por outro lado, o Conselho Alemão de Aconselhamento sobre Ambiente (SRU em alemão) afirma que para travar o Aquecimento Global os países industrializados têm de reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 80% até ao ano 2050 e esta redução implica, necessariamente, a desactivação progressiva das centrais que emitem dióxido de carbono, como é o caso das alimentadas a carvão. Deste modo é essencial aumentar o investimento das energias renováveis.

Visitem este blogue e deixem os vossos comentários

É um blogue em construção, é bastante interessante e informativo.
Visitem!! vale a pena, é bastante interessante

http://decimo-a.blogspot.com/

Portugal 5% acima do limite de Quioto

Portugal emitiu em 2008 gases com efeito de estufa cinco por cento acima do limite imposto pelo Protocolo de Quioto, afirmou hoje o secretário de Estado do Ambiente no final da segunda edição do Fórum para as Alterações Climáticas.
"Ficámos em 2008 apenas cinco por cento acima de Quioto", afirmou à Lusa Humberto Rosa, adiantando que as previsões indicam que em 2012 Portugal fique "provavelmente apenas" entre os três ou os 3,5 por cento acima do limite daquele protocolo.
Esta previsão é feita com base num novo sistema informático que vai ser apresentado no Dia 5 de Junho, dia do Ambiente, e que permite monitorizar as medidas que estão a ser tomadas pelos vários sectores da economia para reduzir as emissões dos gases com efeito de estufa.
Esta nova ferramenta informática vai estar disponível no site www.cumprirquioto.pt, permitindo avaliar eventuais desvios às metas propostas pelo Plano Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC).
"Até agora só tínhamos um inventário de emissões, não tínhamos nada que permitisse uma previsão para o futuro", explicou Humberto Rosa.
Em 2012, quando Portugal se comprometeu a ter um crescimento das emissões de 27 por cento face a 1990, a meta deverá "com toda a probabilidade" ser excedida em três ou 3,5 por cento.
"Mas existem os mecanismos de flexibilidade, como o Fundo de Carbono, que permitem compensar essa margem. Vamos por isso cumprir Quioto, como temos afirmado desde o início", disse Humberto Rosa.
Esta reunião do Fórum para as Alterações Climáticas realiza-se um ano depois da primeira reunião, prevendo-se que a Comissão para as Alterações Climáticas reúna também com a sociedade civil, tendo como objectivo o debate e a reflexão que resultem em orientações e recomendações sobre questões relativas às alterações climáticas.
Ilhas Carteret, da Papua Nova Guiné

Primeira evacuação de uma ilha devido ao aquecimento global

A primeira deslocação de toda a população de uma ilha devido ao aquecimento global (provocado pelo homem) começou nas ilhas Carteret, na Papua Nova Guiné, onde a subida das águas ameaça o local, cujo ponto mais alto está a apenas 170 centímetros acima do nível do mar.Nas pequenas ilhas do Pacífico, que têm o nome do navegador britânico que as descobriu em 1767 (Philip Carteret), vivem cerca de 2600 pessoas. As primeiras cinco famílias já se mudaram para Bougainville, a ilha maior perto a cerca de 80 quilómetros das ilhas Carteret, perto da costa da Papua Nova Guiné, segundo o blogger que escreve para o site Ecologist, Dan Box.A vida nas ilhas Carteret vem a ficar cada vez mais difícil nos últimos anos: as águas do mar vêm e limpam as ilhas dos frutos e vegetais cultivados, destruindo a sua capacidade de subsistência. Ironicamente, dizia recentemente um artigo do diário britânico "Daily Mail" a propósito da iminente saída de pessoas da ilha, o povo das Ilhas Carteret, entre a água cristalina do Pacífico, vivam de um modo em que produziriam talvez a menor quantidade de emissões de carbono do mundo – mas foram os primeiros a sofrer de forma tão drástica os seus efeitos. Nas ilhas não há carros, não há electricidade, não há televisão, não há telefones. O contacto com o mundo exterior é a vinda de um navio que traz comida enlatada e arroz de Bougainville.O jornal britânico "The Guardian" sublinha que estas não são “os primeiros refugiados das alterações climáticas”, lembrando que houve já pessoas deslocadas por alterações climáticas desde há milénios, quer naturais, como cheias, quer provocadas pelo homem, como problemas criados por cultivos por exemplo no norte de África. Mas será a primeira deslocação de todo um povo como resultado do actual aquecimento global.As cinco famílias que se mudaram agora, ou as 2600 pessoas que deverão mudar de casa nos próximos tempos, não são ainda números muito impressionantes. Mas, escreve o "Guardian", este poderá ser o início de uma saída em massa de pessoas de cidades costeiras e regiões a baixa altitude. “O desastre começou, mas até agora ninguém notou”, escrevia o diário.
Fonte: público

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Para saberem mais consultem:

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sábado, 13 de junho de 2009

Eco-gestos no quotidiano

Eis alguns conselhos para que, no seu dia-a-dia, possa ter alguns gestos mais ecológicos que permitem economizar e contribuir para a preservação do Meio Ambiente.

Nas suas compras

1) Adquira electrodomésticos de baixo consumo de água e energia (eficiência energética A+).

2) Privilegie produtos ecológicos e portadores do Rótulo Ecológico da União Europeia.


3) Adquira preferencialmente produtos concentrados para que possa reduzir as doses utilizadas e garantir uma boa eficácia.

No seu consumo de electricidade

4) Desligue os seus aparelhos eléctricos da tomada sempre que estes não sejam necessários (televisão, aparelhagem, máquina de café…).


5) Limite a utilização de lâmpadas incandescentes e halogéneas e privilegie o uso de lâmpadas de baixo consumo (fluorescentes e fluorescentes compactas).


6) Privilegie a secagem da roupa ao ar livre ao invés de utilizar a máquina de secar (grande consumidora de electricidade).

No seu consumo de água

7) Controle as suas instalações de modo a evitar fugas de água: juntas defeituosas, torneiras mal fechadas…


8) Prefira o duche ao banho de imersão: economizará em média 70% de água!


9) Evite a água corrente enquanto lava a loiça ou escova os dentes.


10) Recupere a água da chuva para regar as suas plantas.

Na redução dos seus resíduos

11) Limite o uso de produtos que desperdiçam material de embalagem dando preferência às eco-recargas, aos maiores formatos…

12) Faça a separação do lixo afim de facilitar o seu tratamento e reciclagem.

13) Privilegie produtos com embalagem 100% reciclável. Esta é uma das garantias dos produtos Ecolabel.

14) Durante as suas compras utilize sacos de pano ou sacos reutilizáveis e evite os sacos de plástico.
“São necessários 500 anos para que um saco de plástico se decomponha na natureza”

Agora já sabe, não se esqueça de aplicar estes eco-gestos!!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Alterações climáticas destróiem biodiversidade

Especialistas dizem que as abelhas estão a fugir e a morrer
Especialistas em apicultura afirmam que Portugal está a sofrer um fenómeno de fuga e morte das abelhas, mas a autoridade sanitária animal diz que não há estudos que o comprovem. De acordo com a engenharia agrónoma Andreia Chasqueira, especialista em apicultura, as abelhas em Portugal “estão a fugir das colmeias sem regressar”, sendo as causas da fuga e o destino das abelhas ainda desconhecidos. Apesar de não existirem resultados científicos, Andrea Chasqueira considera que o “uso de herbicidas e pesticidas nos campos pode ser a principal causa para o desaparecimento das abelhas das suas colmeias”. O presidente da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP). Manuel Gonçalves entende que “ as abelhas morrem fora da colmeia, que fica despovoada” o que leva ao aparecimento de doenças nas colmeias, uma vez que a presença destes insectos, muito autónomos, impede o aparecimento de maleitas.Uma fonte oficial da Direcção-Geral de Veterinária (DGV) disse à Agência Lusa que a diminuição do Número de colmeias “tem sido sempre associadas a causas naturais (incêndios, condições climatéricas adversas, falta de pólen e maneio deficiente) ou a causas sanitárias (doenças das abelhas)”. De acordo com a FNAP e a DGV, em 2004 estavam registadas 580 mil colmeias, sendo que em 2007 havia apenas 555.049, um decréscimo de cerca de quatro por centro.

Curiosidades sobre o Aquecimento Global

  • 1,1 a 6,5 °C. de acordo com estimativas feitas pelo painel intergovernamental de mudança climática, em 2007, essa é a faixa de elevação que pode sofrer a temperatura média global até o final deste século. (A previsão anterior era de 1,6 a 5,8 °C, o que implica um aumento de incerteza quanto a esta previsão.)


  • 2.000 Quilómetros quadrados. Todo ano, áreas desse tamanho se transformam em deserto devido à falta de chuvas.


  • 40% das árvores da Amazónia podem desaparecer antes do final do século, caso a temperatura suba de 2 a 3 graus.


  • 2.000 metros. Foi o comprimento que a geleira Gangotri (que tem agora 25 km), no Himalaia, perdeu em 150 anos. E o ritmo está acelerando.


  • 750 bilhões de toneladas. É o total de CO2 na atmosfera hoje.


  • 2050. Cientistas calculam que, quando chegarmos a esse ano, milhões de pessoas que vivem em deltas de rios serão removidas, caso seja mantido o ritmo actual de aquecimento.


  • A calote polar irá desaparecer por completo dentro de 100 anos, de acordo com estudos publicados pela National Sachetimes de Nova Iorque em Julho de 2005, isso irá provocar o fim das correntes marítimas no oceano atlântico, o que fará que o clima fique mais frio, é a grande contradição de aquecendo esfria.


  • O clima ficará mais frio apenas no hemisfério norte, quanto ao resto do mundo a temperatura média subirá e os padrões de secas e chuvas serão alterados em todo o planeta.


  • O aquecimento da terra e também outros danos ao ambiente estão a fazer com que a selecção natural vá num ritmo 50 vezes mais rápido do que o registado há 100 anos.

  • De 9 a 58% das espécies em terra e no mar vão ser extintas nas próximas décadas, segundo diferentes hipóteses.

Desflorestação

Desflorestação ou desflorestamento é o processo de desaparecimento de massas florestais, fundamentalmente causado pela actividade humana. A desflorestação é directamente causada pela acção do homem sobre a natureza, principalmente devido à destruição de florestas para a obtenção de solo para cultivos agrícolas e pela extracção da indústria madeireira.
Uma consequência da desflorestação é o desaparecimento de absorventes de dióxido de carbono, reduzindo-se a capacidade do meio ambiente em absorver as enormes quantidades deste causador do efeito estufa, e agravando o problema do aquecimento global.
Para tentar conter o avanço do aquecimento global diversos organismos internacionais propõem o reflorestamento, porém essa medida é apenas parcialmente aceita pelos ecologistas, pois estes acreditam que a recuperação da área desmatada não pode apenas levar em conta apenas à eliminação do gás carbónico, mas também a biodiversidade de toda a região.
O reflorestamento é, no melhor dos casos, um conjunto de árvores situadas segundo uma separação definida artificialmente, entre as quais surge uma vegetação herbácea ou arbustiva que não costuma parecer na floresta natural. No pior dos casos, se plantam árvores não nativas e que em certas ocasiões danificam o substrato, como ocorre em muitas plantações de pinheiro ou eucalipto.

Impactos Ambientais

Os impactos ambientais causados pela desflorestação são diversos e dentro eles está um problema ambiental bastante preocupante que é a emissão de gases de efeito estufa e a principal causa dos impactos de actividades humanas no sistema de clima é o uso de combustíveis fósseis nos países desenvolvidos. No entanto, a desflorestação está-se a tornar uma fonte muito importante de emissões de gases de efeito estufa. Estima-se que a desflorestação já seja responsável por 10% a 35% das emissões globais anuais, com algumas estimativas ainda mais altas. A principal fonte global de emissões por desflorestação é proveniente das florestas tropicais.
A desflorestação tropical está a ocorrer a taxas crescentes e os países que mais desmatam são: Brasil, Indonésia, Sudão, Zâmbia, México, República Democrática de Congo e Myanmar, estes países já perderam mais de 71 milhões de hectares de florestas entre 1990 e 2000. Cada um destes países perdeu uma média anual de pelo menos 500.000 ha de florestas. O Brasil (com desflorestação anual médio de 2,3 milhões de ha) e Indonésia (com desflorestação anual médio de 1,3 milhões de ha) lideram a lista de destruição florestal naquele período.
A desflorestação tropical e a degradação das florestas são a principal causa de perda de biodiversidade no planeta e estão a contribuir para uma extinção em massa de espécies, em um índice 100 a 1.000 maior do que o que poderia ser considerado normal no tempo evolutivo. Estima-se que as mudanças climáticas, que é uma das consequências da desflorestação, possam afectar os ecossistemas e as espécies de diversas maneiras e, por esta razão, já são consideradas uma ameaça adicional à biodiversidade. As florestas tropicais podem ser muito susceptíveis aos efeitos das mudanças climáticas. Serviços ambientais fundamentais em ecossistemas florestais tropicais estão em risco devido às mudanças climáticas, tal como a manutenção do ciclo das águas e o balanço de carbono na atmosfera. Isto representa uma enorme ameaça adicional à biodiversidade das florestas tropicais. Alterar a dinâmica dos ecossistemas florestais tropicais pode afectar o balanço de carbono da Terra, alterar os ciclos de água e energia e, portanto, afectar o clima.
A interacção entre a desflorestação e as mudanças climáticas pode levar as florestas tropicais a entrarem em um ciclo vicioso extremamente perigoso, em que, por um lado, a desflorestação representa uma fonte importante de emissões de gases de efeito estufa, e, por outro, as mudanças climáticas aumentam a vulnerabilidade das florestas tropicais aos incêndios florestais e à desflorestação, e aceleram a conversão de florestas em ecossistemas muito mais secos e mais pobres em espécies, resultando em enormes emissões ao longo do processo. Mas não são apenas o clima e a biodiversidade que são afectados pela desflorestação. Milhões de pessoas que vivem e dependem das florestas também são dramaticamente ameaçadas. A desflorestação em regiões em desenvolvimento como a Amazónia, está frequentemente associado à violência e ameaças contra os povos indígenas e comunidades locais e tradicionais, que são expulsas de suas terras. O trabalho escravo ou degradante também está ligado normalmente à destruição de florestas em diversos países.
A desflorestação é, portanto, um enorme problema, com sérios impactos sobre o clima, a biodiversidade e as pessoas. Acções urgentes são necessárias para combater esse mal. Para ajudar a prevenir as mudanças climáticas perigosas é absolutamente necessário que se estabeleçam medidas eficientes contra a desflorestação tropical. Isto será importante não apenas para o clima do planeta, mas também para a manutenção da biodiversidade e para o sustento e a segurança de milhões de pessoas que dependem destas florestas.

Números e factos sobre as florestas

  • 30% da área total da terra está coberta por florestas, que não se distribuem de forma homogénea;
    47% situa-se nas regiões tropicais;
    33% nas regiões boreais;
    11% nas regiões temperadas;
    9% nas regiões subtropicais.

  • Calcula-se que a desflorestação seja responsável por 20% dos gases com efeito de estufa que provocam o aquecimento global.
  • A velocidade da desflorestação a nível global tem diminuído, graças a novas plantações e a expansão natural das florestas existentes.
  • Entre 2000 e 2005, dez países tropicais perderam floresta a uma velocidade superior à média mundial: Brasil, Indonésia, Sudão, Myanmar, Zâmbia, Tanzânia, Nigéria, República Democrática do Congo, Zimbabué e Venezuela.
  • São fundamentais para regular o clima e conservar:
    1. A biodiversidade - 2/3 das espécies conhecidas; vivem na floresta
    2. As reservas de água doce.

  • As florestas de mangal, junto ao litoral, são essenciais ao ciclo de vida das espécies de peixes mais apreciadas pelo Homem.
  • 1/4 da humanidade (1.6 milhões de pessoas) depende da floresta para sobreviver. 300 milhões de pessoas vivem na floresta. O modo de vida de 60 milhões de indígenas depende inteiramente dela.
  • Segundo a FAO, entre 2000 e 2005, Portugal estava entre os dez países que mais aumentaram a sua área de floresta. Cerca de 40% do nosso território está ocupado por floresta. as espécies predominantes são: (%por área de floresta)
  • Pinheiro Bravo ----------------------30%
    Sobreiro ------------------ 22%
    Eucalipto -----------------21%
    Azinheira ---------------14%
    Outros ------------11%
  • 13 milhões de pessoas encontram emprego nas florestas.
  • Cinco países concentram 50% das florestas mundiais: Rússia, Brasil, Canadá, EUA e China.

Fontes: Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) e Direcção-Geral de Florestas

IMPORTÂNCIA E VANTAGENS DA FLORESTA E DAS ÁRVORES

1) Os ecossistemas, como as florestas, os recifes de coral ou as linhas de água, são responsáveis pela prestação e manutenção da vida na terra. A floresta constitui a base de uma parte importante dos ecossistemas terrestres a nível global.

2) Os ciclos de água, do carbono, do azoto são exemplos de serviços ecológicos, cujo funcionamento depende da manutenção da integridade dos espaços naturais. Eles permitem coisas tão importantes quanto termos acesso a água potável, ar limpo e a decomposição da matéria orgânica.

3) A floresta natural é responsável pelo aumento da capacidade de infiltração de água no solo em mais 3,5 vezes do que os solos urbanos (bastante pavimentados), reduzindo assim o risco de cheia e promovendo disponibilidade de água nos lençóis freáticos (local de onde vem a água que utilizamos todos os dias…).

4) 1 hectare de floresta pode absorver cerca de 1 tonelada de CO2 – o equivalente à emissão provocada por 100 carros num ano.

5) 1 hectare de floresta alberga muitas espécies de animais e plantas.

6) Uma floresta natural, uma ribeira e a sua galeria ripícola (árvores e arbustos que circundam as margens) podem valorizar uma propriedade de 6 a 35%.

7) A sombra de uma árvore pode reduzir a temperatura debaixo da sua copa até 3ºC. À escala urbana, pode implicar a redução dos custos de ventilação até 25%, com resultados directos no combate às alterações climáticas.

8) As árvores têm capacidade de abafar o ruído, absorvendo e amenizando a sua intensidade até níveis mais confortáveis ao ouvido humano.

9) Os espaços naturais contribuem para a qualidade de vida e a saúde pública. São excelentes para a prática de exercício e factores como o silêncio ou a paisagem podem proporcionar tranquilidade e um escape para o “stress” da vida urbana.

Natureza & Ambiente

Neste blogue irei falar sobre a Biodiversidade assim como sobre Ecologia.
Irei tornar este blogue interessante, dê uma espreitadela...